Resumo (PT):
Em O Declínio da Mentira (1889), Oscar Wilde afirma que “todo o Japão é pura invenção. Não há nenhum povo nem nenhum país assim.” Quase um século depois (1970), Roland Barthes viaja para o Japão mas descobre-se perdido num império de signos. Por que se transforma o Oriente numa rede de ficções, artifícios, exílio, por que se multiplica numa sequência de breves poemas, falsos haikus – Japão nos 1 a 7 –, em Contra a Manhã Burra (2008) de Miguel-Manso? Através de um close reading dos poemas, este ensaio pretende descrever o imaginário do Japão na obra deste autor.
Abstract (EN):
In The Decay of Lying (1889), Oscar Wilde says that « the whole of Japan is a pure invention. There is no such country, there are no such people. » Almost a century later (1970), Roland Barthes travels to Japan to find himself lost in an empire of signs. Why does the Orient become a net of fictions, artifices, exiles, why does it multiply in a sequence of short poems, false haikus – Japan n. 1 to 7 – in Miguel-Manso’s Contra a Manhã Burra (2008) ? Through a close reading of these poems, this essay aims to describe the imaginary of Japan in Miguel-Manso’s work.
Language:
Portuguese
Type (Professor's evaluation):
Scientific
Notes:
Disponível em: http://www.elyra.org/index.php/elyra/article/view/60
License type: