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A economia solidária popular, a agroecologia e a agricultura familiar: para uma leitura de convergência

Título
A economia solidária popular, a agroecologia e a agricultura familiar: para uma leitura de convergência
Tipo
Artigo em Livro de Atas de Conferência Internacional
Ano
2024
Autores
Parente, Cristina
(Autor)
FLUP
Madeira, Rita Correia
(Autor)
FLUP
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Ata de Conferência Internacional
Outras Informações
Resumo (PT): O trabalho de investigação que propomos apresentar resulta de uma abordagem qualitativa desenvolvida desde 2018 com várias organizações do setor agrícola, identificadas como explorações de agricultura familiar, localizadas no Norte de Portugal. O objetivo principal é o de analisar as suas dinâmicas funcionais e de integração no território, de modo a perceber as caraterísticas das suas práticas de trabalho e lógicas de funcionamento, interpretando-as como traços de rutura ou continuidade coma economia de mercado capitalista e neo-liberal do modelo económico dominante. O quadro teórico mobilizado é o das economias diversas (onde podemos integrar o modelo agroecológico, pela sua abordagem sistémica aos recursos naturais e socioculturais, e o modelo de economia solidária popular que integra pessoas, economia e territórios numa perspetiva ética e de justiça social). Como prática de rutura com uma produção intensiva e massificada do agronegócio, analisaremos a sua coerência com os princípios e pressupostos da economia solidária popular e da agroecologia. Como dimensões analíticas fundamentais retemos quer uma vertente interna às explorações, quer uma vertente externa de relação com o território e os consumidores. Na primeira, são considerados indicadores relativos aos modos de produção, a relação com o solo (práticas culturais) e de gestão da exploração. As características sociodemográficas e pessoais dos produtores e das suas famílias serão igualmente trabalhadas. Na segunda, importa perceber o conceito de alimento (mercadoria ou bem comum), as relações de confiança tecidas, bem como a relação de trabalho/emprego criada. Conclui-se que apesar de uma não identificação com o rótulo da economia solidária ou com a agroecologia, nem enquanto prática, nem enquanto movimento social, algumas das suas dinâmicas e lógicas de atuação podem ser lidas de acordo com esta significação, e, portanto, como práticas económicas diversas.
Abstract (EN): The research work we propose to present results from a qualitative approach developed since 2018 with several organizations in the agricultural sector, identified as family farming farms, located in the North of Portugal. The main objective is to analyze its functional dynamics and integration in the territory, to understand the characteristics of its work practices and operating logics, interpreting them as traces of rupture or continuity with the capitalist and neo-liberal market economy of the dominant economic model. The theoretical framework mobilized is that of diverse economies (where we can integrate the agroecological model, due to its systemic approach to natural and sociocultural resources, and the popular solidarity economy model that integrates people, economy, and territories from an ethical and social justice perspective). As a practice of rupture with intensive and mass agribusiness production, we will analyze its coherence with the principles and assumptions of popular solidarity economy and agroecology. As fundamental analytical dimensions we retain both an internal aspect of the farms and an external aspect of the relationship with the territory and consumers. In the first, indicators relating to production methods, the relationship with the soil (cultural practices) and farm management are considered. The sociodemographic and personal characteristics of producers and their families will also be addressed. In the second, it is important to understand the concept of food (commodity or common good), the relationships of trust created, as well as the work/employment relationship created. It is concluded that despite a non-identification with the label of solidarity economy or agroecology, neither as a practice nor as a social movement, some of its dynamics and logic of action can be read in accordance with this meaning, and, therefore, as diverse economic practices.
Idioma: Português
Tipo (Avaliação Docente): Científica
Documentos
Nome do Ficheiro Descrição Tamanho
XCIA_LIVRO DE ATAS_CP2 408.73 KB
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