Saltar para:
Logótipo
Comuta visibilidade da coluna esquerda
Você está em: Início > Publicações > Visualização > Quando, como, porquê o recurso à poesia no espaço familiar e escolar?

Publicações

Quando, como, porquê o recurso à poesia no espaço familiar e escolar?

Título
Quando, como, porquê o recurso à poesia no espaço familiar e escolar?
Tipo
Artigo em Livro de Atas de Conferência Internacional
Ano
2022
Autores
Boura, Ana Isabel
(Autor)
FLUP
Ver página pessoal Sem permissões para visualizar e-mail institucional Pesquisar Publicações do Participante Sem AUTHENTICUS Ver página ORCID
Ata de Conferência Internacional
Outras Informações
Resumo (PT): O contacto do ser humano com a Poesia principia no berço, pela voz da mãe ou de figura que a substitua, e continua na Fase de educação Pré-escolar, por ação dos educadores e, eventualmente, dos elementos parentais, mas vai diminuindo, já no 1.º Ciclo, e, sobretudo, nos ciclos subsequentes de escolaridade. Raros, na vivência doméstica das crianças, adolescentes e jovens, e abordados, no espaço escolar quase sempre por imperativo curricular, os textos poéticos suscitam desprazer, quando não aversão, em grande parte dos professores e dos estudantes nas aulas de língua materna ou estrangeira. No ensino universitário, e, mais especificamente, nos cursos de línguas e literaturas, são escassas as unidades curriculares que privilegiam, nos seus programas, textos do modo lírico e reduzido o número de estudantes que, por livre opção, nelas se inscrevem. Não que o ónus se ancore exclusivamente na família e na escola. Tanto os elementos parentais como as figuras educadoras são coadjuvados, se não orientados, por críticos literários, editores, bibliotecários e livreiros, que igualmente desprivilegiam a divulgação de autores e obras representativos da arte poética. E assim se tece, geração a geração, o alheamento relativamente à Poesia: a maioria dos futuros pais e docentes transmitirão a seus filhos e estudantes não gosto, muito menos paixão, antes desinteresse, quando não desagrado, pelo texto lírico. Uns e outros erroneamente convictos de que a Poesia constitui reduto apenas acessível a criadores demiúrgicos e a leitores ou ouvintes apetrechados de superior sensibilidade estética e bagagem cultural. Daí a urgência de desmistificar, ou talvez melhor, desendeusar a Poesia, evidenciando-lhe a corporeidade com que ela, humilde e generosa, se franqueia a qualquer criatura humana que, em qualquer fase etária e de qualquer condição económica e sociocultural, de disponibilize a, sem amarras de preconceito, acolhê-la.
Abstract (EN): The contact of the human being with poetry begins in the cradle, by the voice of his / her mother, or of a person who substitute for her, and it continues in nursery school, through the activities organized by the educators, but it decreases already in elementary school, and, above all, in intermediate and high school. Rarely read at home and read at school often by curricular imperative, poems arouse distaste, if not aversion, in most teachers and students, even in mother tongue or foreign language courses. At university, particularly in language and literature courses, there are only few curricular units in which poetry has a prominent position, and the number of students who, by free choice, enrol in them is quite small. Family and school are not the only responsible ones for the lack of interest in poetry among younger readers. In fact, there are many literary critics, editors, librarians, and booksellers, who do not care enough for poets, and books of poetry. And so, the lack of interest in poetry increases generation after generation: most children, teenagers, and young adults will, as parents and teachers, transmit to their children, pupils, and students, not interest in, much less passion for, but distaste for, or even fear of poetic texts. Both parents and teachers who dislike reading poetry do mistakenly believe that poetry is a stronghold that is only accessible to gifted writers and to readers, or listeners who have an exceptionally great sensitivity to literature and an unusually privileged cultural background. Hence the importance to demystify poetry, highlighting how each poem opens itself up to any human creature who, at any age and from any economic and sociocultural background, is ready to welcome it without prejudice.
Idioma: Português
Tipo (Avaliação Docente): Científica
Documentos
Publicações Relacionadas

Dos mesmos autores

Pequenos gestos, grandes corações. Histórias da Ajudaris' 14 (2014)
Livro
Ajudaris; Boura, Ana Isabel; Vasconcelos, Filomena
Pequenos gestos, grandes corações. Histórias da Ajudaris' 13 (2013)
Livro
Ajudaris; Boura, Ana Isabel ; Vasconcelos, Filomena
Pequenos gestos, grandes corações. Histórias da Ajudaris' 12 (2012)
Livro
Boura, Ana Isabel ; Vasconcelos, Filomena

Ver todas (40)

Recomendar Página Voltar ao Topo
Copyright 1996-2025 © Faculdade de Direito da Universidade do Porto  I Termos e Condições  I Acessibilidade  I Índice A-Z
Página gerada em: 2025-09-09 às 03:15:52 | Política de Privacidade | Política de Proteção de Dados Pessoais | Denúncias | Livro Amarelo Eletrónico