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A arte Luliana e a recepção medieval dos Tópicos de Aristóteles

Título
A arte Luliana e a recepção medieval dos Tópicos de Aristóteles
Tipo
Artigo em Revista Científica Nacional
Ano
2019
Autores
Higuera Rubio, José Giovanni
(Autor)
FLUP
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CORDIS: Humanidades > Filosofia
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Resumo (PT): A possível oposição aristotélica entre demonstração e argumentos prováveis achase refletida nos comentários medievais que distinguem entre o silogismo dialético, usado pela arte da persuasão, e o silogismo demonstrativo, baseado em princípios necessários, cujo conhecimento é imediato e per se notum. Na nota de um manuscrito da Ars demonstrativa, atribuída a Ramon Llull, adverte-se que num tratado em que são postulados argumentos prováveis, embora baseados em princípios necessários, o termo demonstrativus pode soar um tanto «escandaloso». No entanto, O pensamento do Llull parece testemunhar um certo enfraquecimento na distinção entre argumentos prováveis e demonstrações, o que está relacionado com a leitura boeciana dos Tópicos. Boécio define uma lista de differentiae que são os termos que ligam uma premissa a uma conclusão necessária ou a um princípio geral num silogismo. Os comentadores medievais do De Topicis differentiis compreenderam que esses lugares dialéticos também são aplicáveis aos silogismos hipotéticos, compostos, por sua vez, por premissas condicionais. Os mestres medievais fizeram listas de differentiae que contêm termos tais como: oposição, semelhança, relação, superior e inferior, autoridade e trassumptio (termo em latim para o uso metafórico de um termo). Ramon Llull elaborou uma receção indireta do De topicis differentiis de Boécio na figura T da sua Arte, bem como uma aplicação particular dos lugares argumentativos ao serviço do diálogo teológico com outras religiões, já que neste tipo de provas os princípios da fé, ainda que necessários e verdadeiros por si mesmos, estão para além das faculdades do intelecto e não podem mais do que persuadir por meio de argumentos prováveis.
Abstract (EN): The Aristotelian opposition between demonstrative and probable arguments is reflected in the medieval commentaries that distinguish between dialectical syllogisms, used by the art of persuasion, and the demonstrative syllogisms based on necessary principles, whose knowledge is immediate and per se notum. In a manuscript of Ars demonstrativa, attributed to Ramon Llull, there is a remark about the usage of probable arguments, although they are based on necessary principles. About that, Llull added that naming this work as «demonstrative» might sound slightly «scandalous». However, Llull seems to attest a dilution of the distinction between probable arguments and demonstrative principles, which is possibly related to the Boethian reading of the Topics. Boethius d1efines a list of differentiae which are the terms that link, in the syllogisms, a premise with a necessary conclusion or a general principle. The medieval commentators of the De Topicis differentiis realized that these dialectical places are also applicable to hypothetical syllogisms, which are compounded by conditional premises. Medieval masters made lists of differentiae that include terms such as: opposition, likeness, relation, superior and inferior, authority and trassumptio (the Latin term for metaphor). Ramon Llull shows an indirect reception of the De topicis differentiis of Boethius in the figure T of his Ars, as well as a specific application of the argumentative places in the theological dialogue with other religions. Thus, the evidence of the faith articles, although they are “first principles” and true for themselves, is not accessible to the intellect unless it is proved by probable arguments.
Tipo (Avaliação Docente): Científica
Documentos
Nome do Ficheiro Descrição Tamanho
a2 780.32 KB
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