Simulação do efeito da corrosão na verificação da segurança estrutural de uma torre metálica degradada

• Tipo: Artigo em Livro de Atas de Conferência Internacional
• Data: 2018

Autores

Rui Carneiro de Barros (Autor) FEUP; Fábio Paiva (Autor) FEUP; Sara Fernandes (Autor) FEUP

Ata de Conferência Internacional

Título: Proceedings of the 1st Iberic Conference on Theoretical and Experimental Mechanics and Materials / 11th National Congress on Experimental Mechanics

Páginas: 1105-1108

Proceedings of the 1st Iberic Conference on Theoretical and Experimental Mechanics and Materials / 11th National Congress on Experimental Mechanics

Porto/Portugal, 4-7 November 2018

Outras Informações

Resumo (PT): A corrosão é o principal fenómeno que gera patologias em estruturas metálicas. Nesse sentido este trabalho aborda a modelação da corrosão de determinada torre metálica degradável suposta não-galvanizada e constituída por membros tubulares, sob determinadas premissas de localização em ambiente corrosivo. A evolução da perda de espessura ao longo do tempo, traduz-se por uma equação do tipo exponencial; para além disso, a perda de espessura também pode variar em altura ao longo da estrutura. Esta perda de espessura ao longo do tempo tem consequências na capacidade resistente da ‘torre metálica degradada não-galvanizada’. São quantificadas as ações estruturais juntamente com o fenómeno corrosivo. A ação do vento é determinada pelo Eurocódigo 1 (norma EN 1991-1-4) [1]; os restantes parâmetros específicos de torres metálicas necessários para calcular a ação do vento, são quantificados pelo Eurocódigo 3 (norma EN 1993-3-1) [2]. A respetiva parcela dinâmica da acção do vento é implementada pelo método de Shinozuka. O software Robot Structural Analysis Professional 2018, permitiu realizar uma análise temporal também abordando uma análise elástica não linear (AENL) de estruturas, em que se pressupõe que podem existir médios a grandes deslocamento da torre provenientes do designado efeito P-∆ não-linear geométrico. As acções generalizadas internas são calculadas por AENL realizando-se posteriormente as verificações da segurança estrutural (incluindo as verificações de segurança à encurvadura) [3], para as quais é necessário saber o comprimento de encurvadura das barras constituintes. Quanto ao coeficiente de encurvadura de barras tubulares, alguns estudos experimentais referenciados situam-nos no intervalo [0.7-0.8], para barras tubulares circulares do tipo vigacoluna de nós restringidos elasticamente [4] [5] [6] [7] [8]. O conceito de fiabilidade é também utilizado neste trabalho através da determinação de um índice de fiabilidade, que é uma medida de segurança. O índice de fiabilidade estrutural foi avaliado em particular nos três tipos de barras estruturais tubulares (montantes, travessas e diagonais) constituintes da torre sob análise. Assim o tipo de barras que apresentar um valor maior deste índice apresentará maior segurança do que os outros.

Idioma: Português

Tipo (Avaliação Docente): Científica

Nº de páginas: 4