Resumo (PT):
As Obrigações Naturais vêem sua concepção há longos anos, no Direito Romano. São, de
qualquer perspectiva, uma forma jurídica única, partilhando o seu território com a Moral, o
Direito, e as regras vinculativas entre os indivíduos.
Como conceber um tipo de obrigação, que falece, no entanto, no seu pressuposto de
execução forçada? Como são elas reconhecidas pela lei, e quais os seus efeitos e
fundamentos? Que uso podem ter na busca por justiça?
Para responder a estas questões tem, necessariamente, que perceber-se o nascimento e
evolução do conceito, as suas formas ao longo do tempo e como chegam aos dias de hoje.
Tal é o objecto deste trabalho.
Começa, portanto, com o amanhecer deste instituto e o seu desenvolvimento nas pistas da
História e nas suas posições doutrinais fundamentais.
Finalmente é feita uma sinopse da experiência legislativa portuguesa e na leitura própria da
sua pertença sistemática explicativa.
Este caminho mostra-nos indubitavelmente que apesar da longa tradição nos textos
legislativos, é plural a sua concepção, conceito e utilidade.
Idioma:
Português
Tipo (Avaliação Docente):
Científica
Nº de páginas:
65
Tipo de Licença: