Código: | C404 | Acronym: | JRMED |
Áreas Científicas | |
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Classificação | Área Científica |
OFICIAL | Criminologia |
Ativa? | Sim |
Curso/CE Responsável: | Criminologia |
Acronym | No. of students | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Credits UCN | Credits ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
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C | 51 | Plano Oficial LCRI | 4 | - | 6 | - |
A unidade curricular tem como objectivos centrais proporcionar a aquisição do conhecimento sobre:
- os princípios e objectivos da justiça restaurativa, condições de emergência, modelos e desenvolvimentos actuais a nível nacional e internacional.
- A emergência e os desenvolvimentos da mediação, enquanto meio alternativo de regulação de conflitos e identificar os seus princípios, objectivos, principais modelos e contextos de aplicação.
- A mediação vítima-ofensor no quadro das práticas de justiça restaurativa a nível internacional (modelos, contextos de aplicação, enquadramento legal e institucional;
- A investigação empírica sobre as práticas de Justiça Restaurativa, designadamente a investigação avaliativa;
- O processo de mediação, através do treino das competências e técnicas inerentes ao papel do mediador;
- Os principais debates e as abordagens críticas sobre a justiça restaurativa e a mediação
Espera-se que os estudantes sejam capazes de identificar os princípios e as perspetivas teóricas centrais que enquadram o campo da justiça restaurativa, os seus desenvolvimentos sociais e institucionais a nível internacional.
Perspectivar a mediação vítima-ofensor no quadro das práticas de justiça restaurativa, conhecer os processos de mediação e exercitar competências de mediação.
Conhecer os debates e as abordagens críticas sobre a justiça restaurativa e a mediação
I-Resolução alternativa de conflitos e mediação
1.Introdução aos processos alternativos de resolução de conflito nas sociedades contemporâneas: condições de emergência e contextos de aplicação.
2. A Mediação: discussão do conceito e estruturas fundamentais da mediação
II Justiça restaurativa
1. Definição, princípios-chave e fundamentos teóricos
2. Condições de emergência e desenvolvimentos
3. Modelos de Justiça restaurativa: Victim-Offender Mediation, Family Group Conferencing and Circle Sentencing
4. RJ e justiça criminal: enquadramento legal, implementação e institucionalização
5. Campos específicos de aplicação
III.A mediação no quadro da justiça restaurativa
1. Mediação vítima-ofensor, sistema de justiça e políticas criminais no contexto internacional
2- A experiência portuguesa
3.O processo de mediação: abordagem teórico-prática
4. Justiça restaurativa e investigação empírica
5. Justiça restaurativa e mediação: perspectivas críticas e debates.
Aulas teórico-práticas, combinando a exposição dos conteúdos com a aplicação dos conhecimentos transmitidos. Privilegiar-se-á,nesta última, o contacto com o processo de mediação e o treino das competências e técnicas através de exercícios práticos.
Designação | Peso (%) |
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Exame | 90,00 |
Participação presencial | 10,00 |
Total: | 100,00 |
Designação | Time (Hours) |
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Apresentação/discussão de um trabalho científico | 20,00 |
Frequência das aulas | 80,00 |
Total: | 100,00 |
A avaliação distribuída pressupõe a participação em exercícios realizados nas aulas práticas relativos ao processo de mediação. A aprovação na componente prática é um pré-requisito para a admissão à prova escrita de exame final. Nos casos dos estudantes dispensados da frequência das aulas, haverá lugar a uma avaliação que incidirá sobre a prática da mediação. A mesma avaliação realizar-se-à na última semana de aulas em data e horário a fixar oportunamente.
Exame: 80%
Avaliação distribuída: 20%
Exame
Bibliografia complementar:
AERTSEN, I, DAEMS, T. Robert, L., Eds(2006).Institutionalizing restorative justice. Devon: Willan.
AGRA, C. & CASTRO, J. (2005). Mediação e justiça restaurativa: esquema para uma lógica do conhecimento e da experimentação. Revista da FDUP,II, 95-112. Coimbra Editora.
BRAITHWAITE, J. (2002). Setting standards for restorative justice. The British Journal of Criminology, 42,3, 563-577.
CASTRO, J. (2006).O processo de mediação em matéria penal. Elementos de reflexão a partir do projecto de investigação-acção da Escola de Criminologia da Faculdade de Direito do Porto. RMP, 27, 105, 145-154.
CHRISTIE, N. (1977).Conflicts as property. British Journal of Criminology, 17, 1,1-15.
CRAWFORD, A & NEWBURN (2003), Youth Offending and Restorative Justice – Implementing Reform in Youth Justice, Cullompton, Willian Publishing.
FAGET, J. ( 1997).La médiation. Essai de politique pénale. Editions Erès. FAGET, J. & WYVEKENS, A. (2002).La mediation, réponse à la délinquance? In L. Mucchielli & Ph. Robert (cords.), Crime et sécurité: l’état des savoirs. Paris: Ed. La Découverte.
JOHNSTONE, G. (2002). Restorative Justice: ideas, values, debates. Portland/Oregon: Willan Publishing.
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA (2005). A Introdução da Mediação Vítima-agressor no ordenamento jurídico português – Colóquio de 29 Junho de 2004, Faculdade de direito do Porto. Coimbra: Almedina.
MORRIS, A. & Maxwell, G. (2002). Restorative Justice for Juveniles. Oxford: Hart Publishing.
SHAPLAND et al. (2006).Situating restorative justice within criminal justice. Theoretical Criminology,10(4): 505–532.
WALGRAVE, L.(2002). From community to dominion: in search of social values for restorative justice. In E. Weitekamp & H.-J. Kerner, Restorative Justice. Devon: Willan Publishing.