Código: | C310 | Acronym: | PCJDF |
Áreas Científicas | |
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Classificação | Área Científica |
OFICIAL | Criminologia |
Ativa? | Sim |
Curso/CE Responsável: | Criminologia |
Acronym | No. of students | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Credits UCN | Credits ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
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C | 48 | Plano Oficial LCRI | 3 | - | 6 | - |
- Fornecer aos alunos os quadros de pensamento que permitam a compreensão do aparelho conceptual próprio de realidades distintas, a política criminal, a justiça e os direitos fundamentais, que, todavia, se entrecruzam e se interpenetram.
- Ministrar conhecimentos essenciais no âmbito dos fundamentos teóricos e dogmáticos dos direitos fundamentais, no domínio do sistema de direitos fundamentais no ordenamento jurídico português. Avaliar o conceito “direitos fundamentais” no quadro da Teoria da Constituição, em especial, por referência ao constitucionalismo português. Aludir-se ao sistema internacional de direitos humanos.
- Reflectir criticamente, na perspectiva da exigência de respeito pelos direitos fundamentais da pessoa, sobre o sentido e o fundamento dos actuais modelos de política criminal, as tendências mais relevantes do dealbar do século, caracterizado pela criminalidade de massa, e que acompanham a expansão do direito penal, o surgimento da ideologia “de gestão do risco” e da teoria do “inimigo”.
- Referir os supostos básicos da emergente política criminal internacional.
- Analisar as incidências, no plano dos direitos fundamentais, de mecanismos específicos de política criminal face a determinadas factualidades ilícitas.
- Conhecer o sentido e importância dos direitos fundamentais na Constituição Portuguesa.
- Dominar os supostos essenciais dos modelos contemporâneos de política criminal e avaliá-los criticamente face às exigências da justiça e do respeito pelos direitos liberdades e garantias da pessoa próprios de um Estado de Direito material.
- Analisar mecanismos específicos de política criminal à luz do princípio de protecção dos direitos fundamentais.
Introdução
1. Primeira aproximação aos conceitos de “política criminal”, “justiça” e “direitos fundamentais”
1.1. Política criminal e Ciência Conjunta do Direito Penal.
1.2. A justiça enquanto conceito filosófico, axiológico, político e ético-jurídico.
1.3. Direitos fundamentais. Breve nota sobre a sua origem, sentido e fundamento. Direitos fundamentais e direitos humanos.
Primeira Parte
Segunda Parte
1. Política criminal e direitos humanos – um paradoxo incurável?
1.1. “Desordem” e “complexidade” dos modelos contemporâneos de política criminal
1.2. Justiça e segurança – entre a eficácia na prevenção e repressão do crime e o respeito pela essência do justo
1.3. Finalidades das sanções penais num Estado de Direito democrático e social. A humanização do sistema punitivo como exigência da intangibilidade da dignidade da pessoa.
1.4. O processo penal garante dos direitos fundamentais do arguido
1.5. A ingente demanda de um modelo político-criminal “vitimologicamente orientado”
1.6. Supostos básicos do modelo político-criminal português
2. Política criminal da integração versus política criminal da exclusão
2.1. A “crise” do modelo ressocializador
2.2. Políticas criminais fundadas na “gestão do risco” e na “existência de grupos de risco”. O ressurgimento da “inocuização” como finalidade da reacção penal
2.3. A Expansão do sistema penal
2.4. Direito penal do inimigo e Estado de excepção
Terceira Parte
1. Uma política criminal internacional?
1.1. O emergente Direito Penal Internacional. Prevenção e repressão das mais graves violações dos valores humanos, em particular, o crime contra a humanidade.
1.2. Princípios de política criminal na União Europeia
1.3. Prevenção e repressão do crime transnacional, em especial o terrorismo.
2. A política criminal face a específicas factualidades ilícitas
2.1. Crimes económico-financeiros, em especial a corrupção – políticas criminais e direitos fundamentais
Aulas teórico-práticas, combinando a exposição dos conteúdos com a realização de exercícios de aplicação dos conhecimentos transmitidos. Privilegiar-se-á, nesta última, o trabalho em pequenos grupos, centrado na análise e discussão de documentos previamente preparados pelos estudantes.
Designação | Peso (%) |
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Exame | 75,00 |
Prova oral | 25,00 |
Total: | 100,00 |
Designação | Time (Hours) |
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Estudo autónomo | 26,00 |
Frequência das aulas | 44,00 |
Trabalho escrito | 30,00 |
Total: | 100,00 |
Tipo de Avaliação: Avaliação distribuída com exame final.
Avaliação distribuída: A AD consiste numa apresentação oral nas aulas, por pequenos grupos de alunos, de uma leitura previamente escolhida entre as disponibilizadas. A realização da apresentação é obrigatória, sendo a classificação obtida nesta componente considerada no apuramento da classificação final nas épocas de exame normal e de recurso.
Fórmula de avaliação: Avaliação distribuída: apresentação de leituras 25%; exame final: 75%.