Código: | C203 | Acronym: | DJJM |
Áreas Científicas | |
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Classificação | Área Científica |
OFICIAL | Criminologia |
Ativa? | Sim |
Curso/CE Responsável: | Criminologia |
Acronym | No. of students | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Credits UCN | Credits ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
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C | 55 | Plano Oficial LCRI | 2 | - | 6 | - |
OBJECTIVOS GERAIS
Pretende-se que os alunos conheçam as principais linhas de desenvolvimento do conhecimento teórico e empírico sobre a delinquência juvenil, quer ao nível da investigação descritiva e explicativa dos comportamentos delinquentes e antissociais praticados por crianças e jovens quer ao nível do estudo da reação social a esses comportamentos. Espera-se que sejam capazes de aplicar esses quadros teóricos e metodológicos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
UC visa proporcionar aos estudantes:
- Conhecimento sobreas condições para o estudo científico do fenómeno, designadamente dos conceitos e
métodos que permitem a sua delimitação e caracterização (volume, estrutura, e evolução).
- Conhecimento das principais linhas teóricas e empíricas de investigação atual sobre o comportamento
antissocial e delinquente de crianças e jovens, designadamente ao nível da compreensão dos seus fatores e
processos.
- Conhecimento da evolução da justiça juvenil em Portugal, analisando as lógicas subjacentes aos períodos
marcantes, a sua relação com as políticas públicas de protecção da Infância e juventude e das políticas criminais e
de segurança; enquadramento da experiência portuguesa nas transformações a nível internacional.
-Conhecimento do regime legal atualmente aplicável a jovens delinquentes.
-Conhecimento da evidência científica sobre a eficácia da reação formal aos comportamentos delinquentes e
antissociais de crianças e jovens.
- Espera-se que os estudantes adquiram conhecimentos e competências para uma abordagem integrada dos quadros conceptuais e metodológicos organizadores do conhecimento científico sobre o fenómeno.
I- Condições para o estudo científico dos comportamentos antissociais e delinquentes de crianças e jovens
1-Descrição do fenómeno
-Conceitos e principais instrumentos teóricos e metodológicos
-Volume, estrutura e e evolução do fenómeno em Portugal e na Europa
-Relação idade-crime
2.Principais linhas teórico-empíricas de explicação/compreensão: fatores, processos e trajetórias.
II. O sistema de Justiça Juvenil: a experiência portuguesa no quadro internacional
1.Introdução
-Emergência dos sistemas de justiça juvenil na Europa e América do Norte
-Do modelo de proteção ao modelo de justiça
-Os direitos da criança em conflito com a lei e as orientações internacionais na matéria
2. A experiência portuguesa
-Evolução da JJ em Portugal: i)do higienismo à proteção; ii) intensificação da proteção; iii) crise e transformação:a
reforma de 1999 and its implementation
3.Elementos para a análise das tendências da JJ na Europa
4.Impacto da reação formal no comportamento delinquente de crs. e jovens.
Castro, J.(2009)« The punitive turn» - are there any points of resistance?An answer from the Portuguese experience. In F. Bailleau & Y. Cartuyvels (Eds.), The criminalisation of youth. Juvenile justice in Europe, Turkey and Canada, 111-134. Brussels: VUBPRESS.
Farrington,D., et al. (2012). Risk and Protective factors for offending. In B. Welsh & D.Farrington (Eds.).The Handbook of crime Prevention. Oxford Univ. Press.
Junger-Tas, J. & Decker, S. (Eds.) (2006). International handbook of juvenile justice. Dordrecht:Springer.
Junger-Tas, J. et al.(2012).The many faces of youth crime: contrasting theoretical perspectives on juvenile delinquency across countries and cultures. NY: Springer
Moffitt, T. (1993). Adolescence-limited and life-course-persistent antisocial behavior: a developmental taxonomy.
Psychological Review, 100, 674-701.
Muncie, J. et al.(Eds.) 2006). Youth justice: critical readings. London: Sage.
Rodrigues, A. & Duarte-Fonseca,A. (2000).Comentário da LTE.Coimbra Ed.itora.
Aulas teórico-práticas, combinando a exposição dos conteúdos com a realização de exercícios de aplicação dos
conhecimentos transmitidos. Privilegiar-se-á, nesta última, o trabalho em pequenos grupos, centrado na análise e
discussão de textos científicos e de outras fontes documentais previamente preparados por cada estudante. Pretende-se que as aulas práticas constituam ainda uma oportunidade de contato com as práticas
adotadas no âmbito do sistema de justiça juvenil (se possível através de exercícios de trabalho de campo ou da sua
simulação), designadamente na assessoria técnica e execução de medidas tutelares educativas.A componente de
avaliação distribuída é objeto de orientação nas aulas e decorre da realização de um trabalho de análise de artigos
científicos na matéria.
Designação | Peso (%) |
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Exame | 75,00 |
Trabalho escrito | 25,00 |
Total: | 100,00 |
Ver Regulamento
A avaliação distribuída implica:
i) frequência de 75% das aulas desdobradas em duas turmas.
ii) a realização de um trabalho em grupo, respetiva apresentação e discussão. Os estudantes cuja avaliação distribuída foi aprovada nos dois anos lectivos anteriores não terão de efectuar novo trabalho, prevalecendo, assim, a nota já atribuída.
Nota Final= 0.25*Avaliação Distribuída +0.75*Exame
A aprovação na UC supõeo cumprimento da assiduidade nos termos acima referidos e a obtenção de pelo menos 8 valores em cada componente e que a nota final seja igual ou superior a 10 valores.
Cf. Regulamento específico de avaliação de conhecimentos no curso de licenciatura em Criminologia
. Deverá ter o máximo de 10 páginas (Times New Roman, espaço e meio, tamanho de letra 12), incluindo já a bibliografia.
Os alunos cuja avaliação distribuída foi aprovada nos dois anos lectivos anteriores não terão de efectuar novo trabalho, prevalecendo, assim, a nota já atribuída.
Nota: oportunamente serão informados sobre os temas doo trabalho e respectiva bibliografia.
A melhoria de classificação é realizada por exame final e para o cálculo da classificação é ponderada a avaliação distribuída de acordo com a fórmula aplicada na época normal e de recurso.
Castro, A. & Negreiros, J. (2016). Portuguese version of the
Structured Assessment of Violence Risk in Youth (SAVRY): Translation, adaptation and psychometric indicators. _Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Psicologia da Justiça, 9, _26-50.