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Vitimologia II

Código: C301     Acronym: VIT II

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
OFICIAL Criminologia

Ocorrência: 2009/2010 - 2S

Ativa? Sim
Curso/CE Responsável: Criminologia

Ciclos de Estudo/Cursos

Acronym No. of students Plano de Estudos Anos Curriculares Credits UCN Credits ECTS Horas de Contacto Horas Totais
C 25 Plano Oficial LCRI 3 - 6 -

Língua de trabalho

Português

Objectives

-Pretende-se que os alunos adquiram conhecimentos no âmbito da avaliação e intervenção psico-criminológica aplicada ao estudo das vítimas de violência, mas igualmente dos autores.
-Compreender as dinâmicas específicas da violência intra-familiar, da negligência, dos maus-tratos e abuso sexual de crianças.
-Desenvolver um conhecimento compreensivo-explicativo da especificidade subjacente:
-ao sujeito-objecto de intervenção: adulto, adolescente, criança;
-ao papel desempenhado face ao crime: autor, vítima (directa / indirecta);
-às diferentes modalidades de trabalho junto das vítimas (perícias, avaliações, intervenção em crise e apoio psicológico continuado),
-ao trabalho junto dos agressores (clientes voluntários / enviados pelo sistema de justiça);
-Perspectivar a intervenção com agressores como uma forma de prevenir a (re)vitimação.
-Conhecer os diferentes serviços de apoio às vítimas em Portugal e respectivas áreas de intervenção (médica, psicológica, jurídica).

Programa

I-Processo de avaliação e intervenção psicológica

II-A especificidade da vitimização intra-familiar:

a)Intervenção com vítimas:
- teorias explicativas e tipos de intervenção
- ciclo de violência e diferentes fases;
- intervenção em crise;
- apoio psicológico continuado.

b)Intervenção com agressores:
- questões éticas e deontológicas subjacentes;
- riscos de instrumentalização/manipulação dos técnicos e serviços;
- teorias explicativas / orientadoras dos programas de intervenção;
- tipologias dos agressores;
- consumos e dependências na violência doméstica;
- tipos de intervenção com agressores.

c)Intervenção com crianças vítimas de violência:
- tipos de intervenção;
- o recurso à actividade lúdica,
- intervir para prevenir: ciclo inter-geracional de violência
- crianças institucionalizadas,

III- As políticas e as práticas institucionais de apoio à vítima e de prevenção da vitimação


Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Tratando-se de uma disciplina que procura aprofundar e consolidar os conteúdos da Vitimologia I, desenvolvendo-os numa vertente mais orientada para a intervenção junto de vítimas de crime, em especial de violência, privilegiar-se-á, a par das aulas de tipo expositivo, o estudo e análise dos métodos de intervenção em vítimas, designadamente através da discussão de casos práticos. O trabalho de campo (TC) permitirá o contacto dos estudantes com instituições, serviços e profissionais que trabalhem na área do apoio a vítimas. Estas actividades serão objecto de relatório de integração teórico-prática sobre um tema ou questão específica da vitimologia. A elaboração deste trabalho será submetida à orientação tutorial (OT) do docente da disciplina.

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Observações

Bibliografia

-Borges, M. (1986). Reflexões sobre a avaliação psicológica: Alguns aspectos. Revista de Psicologia e de Ciências da Educação, 1, 115-123.
-Freedman, J. & Combs, G. (1996). Narrative therapy: the social construction of preferred realities. New York: Norton.
-Gonçalves, M. & Machado, C. (1999). Psicoterapia com crianças abusadas sexualmente: da exposição à re-autoria. Psicologia: Teoria, Investigação e Prática, 2, 347-364.
-Gonçalves, M. & Rangel, M. H. (2002). Terapia narrativa da Ansiedade. Psicologia Clínica e psiquiatria. Coimbra: Quarteto.
-Gonçalves, M.; Simões, M.R.; Almeida L.S. & Machado, C. (2003). Avaliação psicologia: instrumentos validados para a população portuguesa, Vol. I. Coimbra: Quarteto.
-Guillaumin, J. (1965). La dynamique de l’examen psychologique. Paris : Dunod.
- Furniss, T. (1991). The multiprofessional handbook of child sexual abuse: integrated management, therapy and legal intervention. London: Routledge.
-Lang, J. L. (1979). Introduction à la psychopatologie infantile. Paris: Dunod.
- Lutzker, J.R. (1997). Handbook of child abuse research and treatment. New York: Plenum Press.
- Machado, C. (1996). Maus-tratos de menores, vitimação e poder: Proposta de um modelo integrado de análise. Psicologia: Teoria, Investigação e Prática. Braga: Centro de Estudos em Educação e Psicologia, Universidade do Minho, vol.1, 1, 133-148.
- Machado, C. (2002). Abuso sexual de crianças. In C. Machado & R. Gonçalves (Eds.), Violência e Vítimas de Crimes, Vol 2 – Crianças (pp. 39-93). Coimbra: Quarteto.
- Machado, C. & Gonçalves, R.A (2002). Violência e vítimas de crimes 1 – Adultos. Coimbra: Quarteto.
- Machado, C. & Gonçalves, R.A (2002). Violência e vítimas de crimes 2 – Crianças. Coimbra: Quarteto.
- Magalhães, T. (2004). Maus tratos em crianças e jovens: guia prático para profissionais. Coimbra: Quarteto.
- Manita, C. (2004). Estudo preliminar de caracterização da intervenção em Agressores no contexto da violência doméstica em Portugal. Porto: Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação.
- Martins, P. C. (1999). Sobre a convenção dos direitos da criança, da psicologia dos direitos aos direitos da psicologia. Infância e Juventude. Revista do Instituto de Reinserção Social. Lisboa: Ministério da Justiça, 3, 51-70.
- Matos, M. & Gonçalves, M. (2002). Espaços identitários da vitimação conjugal: da narrativa problemática à narrativa preferencial. Psychologica, 29, 53-70.
- Mazet, Ph. & Houzel, D. (1979). Psychiatrie de l’enfant et de l’adolescent. Paris: P.U.F.
- Robert, D. C., Lurigio, A. J. & Skogan, W. G. (1997). Victims of crime. Thousand Oaks: Sage Publications.
- Sani, A. I. (2002). As crianças e a violência. Coimbra: Quarteto.
- Soares, N. F. (2001). Outras infâncias: a situação social das crianças atendidas numa comissão de protecção de menores. Braga: Centro de Estudos da Criança, Universidade do Minho
- Tribunas, F. & Relvas, A P. (2002). Famílias de acolhimento e vinculação na adolescência. In Madalena Alarcão e Ana Paula Relvas (Coords). Novas formas de família (pp. 53-113). Coimbra: Quarteto.
- Walker, L.E. (1994). Abused women and survivor therapy: a practical guide for the psychotherapist. Washington, DC: APA.
- Walker, L.E. (2000). The Battered Woman Syndrome. New York: Springer.
- White, M. & Epston, D. (1990). Narrative means to therapeutic ends. New York: Norton.
- Pina, M. (2004). Do (des)cuidar ao (des)vincular: Um desvio na trajectória desenvolvimental familiar normativa. Seminário da licenciatura em Psicologia da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto (não publicado).
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