Uma equipa de investigadores da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP) lidera um projeto internacional, financiado ao abrigo do programa Interreg Sudoe, para desenvolver soluções inovadoras de prevenção, deteção precoce e remediação da presença de cianobactérias nas águas interiores de Portugal, França e Espanha.
“É necessário controlar estas explosões populacionais de cianobactérias que podem provocar graves problemas económicos, sanitários e de segurança”, justifica Olga Maria Lage, docente do Departamento de Biologia da FCUP e coordenadora do consórcio. Estes organismos que fazem parte do fitoplâncton são muito frequentes em albufeiras, rios e também em ambientes marinhos.
“O nosso objetivo é criar ferramentas para fazer a identificação rápida de alguns sinais indicativos da proliferação de cianobactérias, atuar através da deteção precoce e, caso não seja possível, fazer a remediação sustentável destas bactérias, anulando os seus efeitos nocivos no meio ambiente”, concretiza a investigadora.
Primeira reunião na FCUP
Integram a equipa FCUP e CIIMAR, os investigadores e docentes da FCUP, Olga Maria Lage, Sara Antunes e Vítor Vasconcelos.
Em Portugal são ainda parceiros beneficiários do projeto a empresa Paralab – Soluções Tecnológicas, Industriais e Laboratoriais, a Comunidade Intermunicipal Viseu Dão Lafões – CIM VDL e a Agência Portuguesa do Ambiente – APA. O projeto tem também como parceiros associados o Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental (CIIMAR), a Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu – Instituto Politécnico de Viseu e a EDIA – Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva, S.A.
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