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Spin-off com 'ADN' FCUP recebe 2M¤ para combater a doença de Alzheimer

Prémio atribuído pelo Wild Card, um programa do EIT Helath


A spin-off da UPorto iLoF– Intelligent Lab on Fiber recebeu 2 milhões de euros para o combate à doença de Alzheimer através do uso da Inteligência Artificial e da Fotónica. O prémio foi atribuído pelo Wild Card, um programa de aceleração do EIT Health  –  o maior consórcio da área da saúde no Mundo  –  para projetos disruptivos na área da saúde, que escolheu a startup de entre centenas de projetos.

Os investigadores da iLoF criaram um sistema portátil para servir de biblioteca de “impressões digitais” de várias doenças neuro degenerativas. Este sistema permite testes rápidos e pouco invasivos em doenças como o Parkinson ou tumores cerebrais, usando apenas microlitros de sangue. Os investigadores querem agora unir esforços no combate à doença de Alzheimer.

A iLoF é composta por dois investigadores com ligação à Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, Joana Paiva, estudante de doutoramento em Física na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP) e investigadora no INESC TEC e Paula Sampaio, docente da FCUP e investigadora no i3S. A equipa integra também os investigadores Luís Valente, do INESC TEC e Mehak Mumtaz, da Universidade de Oxford (Reino Unido).

“A cada três segundos alguém no mundo desenvolve a doença de Alzheimer. Apesar de existirem 50 milhões de pessoas em todo o mundo com esta doença, não houve qualquer tratamento novo aprovado nos últimos 14 anos e foram mais de 400 os estudos clínicos falhados. Outro dado reconhecido é o facto de se prever que o número de doentes de Alzheimer triplique até 2050. Foi este o paradigma que quisemos mudar: usar a inteligência artificial e a fotónica para acelerar o desenvolvimento de tratamentos novos e personalizados para a doença de Alzheimer”, explica a estudante da FCUP Joana Paiva, uma das fundadoras da iLoF.

A tecnologia desenvolvida resultou de um trabalho conjunto entre dois centros do INESC TEC, o Centro de Investigação em Engenharia Biomédica – com competências no desenvolvimento de técnicas avançadas no campo do processamento de sinal e inteligência artificial desenhadas pelos investigadores do centro desde a sua génese –  e o Centro de Fotónica Aplicada – com competências nos domínios da ótica e fotónica no desenvolvimento de tecnologia de manipulação à microescala alcançados desde 2005.

O prémio conquistado pelos investigadores decorreu de um trabalho de seis meses em que a spin-off foi acelerada pelo Wild Card, criado para apoiar projetos altamente disruptivos de resposta aos principais desafios de saúde mundial. De entre centenas de projetos, e passando por uma intensa validação técnica e de mercado que incluiu Bootcamps e Hackathons em várias cidades europeias, a equipa foi recebendo mentoria e aconselhamento de experts da indústria mundial que ajudaram a guiar o projeto.

O programa culminou numa final realizada em Munique, onde, frente a um painel de investidores internacionais a equipa se sagrou vencedora, assegurando um investimento de 2M¤ para acelerar o plano de crescimento da startup.


ILOF
Foto: DR | Na foto, a equipa quando recebeu o prémio: da esquerda para a direita, Paula Sampaio, Mehak Mumtaz, Joana Paiva e Luís Valente.

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