Outros cursos
Curso História da Arquitetura Moderna

A Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto promove o Curso de História da Arquitectura Moderna, sob a responsabilidade do Professor Catedrático Emérito Domingos Tavares.
Este curso de formação contínua visa a consciêncialização do estudante da amplitude e profundidade do conhecimento do classicismo no âmbito arquitectónico e urbano, assim como adquirir, por analogia, bases conceptuais e metodológicas capazes de o orientar na prática projectual.
O curso dirige-se a actuais estudantes e antigos estudantes da UP, bem como ao público em geral.
São objectivos do curso:
- Explicitar o processo de formação de uma consciência profissional autónoma de arquitecto, através da história da arquitectura no período do renascimento da cultura clássica greco-latina no espaço da civilização ocidental.
- Pôr em evidência a especificidade cultural da disciplina, bem como o desenvolvimento e consolidação dos conceitos herdados da idade clássica, com vista à compreensão dos processos metodológicos assentes no desenho como instrumento intelectual para realização da arquitectura.
- Valorizar a história do desenho urbano com vista à compreensão do conceito global de arquitectura urbana, como matéria integrada e una da problemática dos processos da transformação do espaço de vivência das sociedades humanas.
- Articulação de conceitos dispersos referidos aos diferentes capítulos da história da arquitectura e da cidade, num todo coerente e compreensível à luz de uma noção contemporânea da arquitectura.
Curso de Estudos Avançados em Arquitectura Digital
(CEA-AD) | ISCTE e FAUP

A Escola de Tecnologias e Arquitectura do ISCTE- Instituto Universitário de Lisboa e a Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto informam que estão abertas as inscrições no Curso de Estudos Avançados em Arquitectura Digital para o ano lectivo 2012-2013.
O curso de Estudos Avançados em Arquitectura Digital (CEA-AD) surge no âmbito da associação de duas instituições de ensino público portuguesas, o ISCTE. Instituto Universitário de Lisboa e a Faculdade de Arquitectura - Universidade do Porto. Trata-se de uma proposta inovadora em Portugal, onde diferentes profissionais das áreas criativas ou não criativas poderão adquirir formação especializada ao nível pós-graduado (terceiro ciclo) na área da arquitectura e da computação. O curso prevê a possibilidade de três temas de especialização: Gramáticas de Forma, Fabricação Digital e Ambientes Interactivos/Multimédia. Os Estudos Avançados são uma solução ideal para profissionais que pretendam adquirir formação qualificada, criar soluções inovadoras que possam ser utilizadas em situações reais e/ou adquirir formação para a investigação científica.
A estrutura curricular proposta procura criar uma alternativa à oferta internacional e preencher um vazio no âmbito nacional. O CEA-AD privilegia o estabelecimento de redes internacionais com investigadores de referência nas áreas de especialização e relações com os países emergentes da CPLP. O curso estará associado a actividades de dois centros de investigação: ADETTI-IUL, Centro de Investigação em Sistemas e Tecnologias de informação Avançados; CIEAM - FBA.UL, Centro de Investigação e de Estudos Arte e Multimédia. O curso estará, ainda, associado à única CAVE- Hollowspace (Cave Automatic Virtual Environment) Gruta Virtual existente em Portugal, disponível no Lousal. Bem como, ao Laboratório de Fabricação Vitruvius Fablab do ISCTE.
O curso de estudos avançados tem 60 unidades de crédito (ECTS), a duração de dois semestres em regime de tempo parcial diurno. O curso confere o diploma de estudos avançados em Arquitectura Digital e a certidão de especialização em estudos da Arquitectura Digital. O Diploma será emitido e subscrito pelas duas instituições (ISCTE-IUL e FAUP). A componente curricular não confere grau, no entanto, poderá facilitar uma possível integração num programa de Doutoramento com um tema da área de especialização.
Curso livre Desenhar Desenhando

Integrado nas acções de extensão da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, tem funcionado, desde 1990, um curso de desenho aberto a todos aqueles que por diferentes razões queiram iniciar-se ou aperfeiçoar-se no uso da linguagem do desenho.
As aulas efectuam-se nas instalações da F.A.U.P. e são organizadas e orientadas por docentes desta Faculdade com larga experência no ensino do Desenho.
O desenho é uma linguagem que como a escrita se ensina e de aperfeiçoa gradualmente. Ensinar a escrever não é só ensinar caligrafia e ortografia.... Escrever bem não é uma tarefa fácil, desenhar bem também não.
Qualquer aprendizagem é feita por fases. Avalia-se o aprendiz pela resposta dada a cada fase. Os alunos que se matriculam no Curso Livre de Desenho estão naturalmente em fases muito diferentes do processo. Alguns estão ainda a aprender “caligrafia” e não controlam nem conhecem bem os instrumentos do desenho. A mão, por falta de treino, ainda não responde aos comandos do cérebro. Outros já ultrapassaram esta fase de iniciação mas têm ainda um longo caminho para percorrer.
No princípio aprende-se a “ver” e tenta-se reproduzir o que se vê sem grandes preocupações expressivas.
Nesta fase o aluno fez um bom trabalho se, independentemente da qualidade expressiva da linha ou da mancha, da capacidade de distinguir o essencial do supérfluo, da compreensão das características dos
instrumentos de desenho, da correcção das representações perspécticas, demonstrou que se esforçou por compreender a aparência da realidade dos objectos e dos espaços, desenhando o que vê e o que julga que sabe, medindo, relacionando, comparando.
O aluno toma, agora, contacto com os
“os modos” do desenho:
O
esquisso serve para rapidamente representar a aparência global da imagem de um objecto, de uma paisagem ou da imagem de uma ideia, - é um exercício de síntese.
O “bom esquisso” pressupõe qualidades que dificilmente o aluno consegue ter nos primeiros tempos de aprendizagem – capacidade de captar numa primeira impressão aquilo que realmente é decisivo na caracterização da imagem, a síntese do movimento, resumir o todo numa imagem simples. O esquisso usa, com economia, sinais gráficos (linhas, traços ou manchas), que por serem poucos e rápidos têm de ser eficazes e variados (grandes e pequenos, intensos e leves, flexíveis e rígidos).
O esquisso deve ter uma grande componente de indefinição. Francisco de Holanda (artista e escritor do sec. XVII) diz no seu livro “Da Ciência do Desenho” ....esquisso são as primeiras linhas ou traços que se fazem com a pena, ou com o carvão, dados com grande maestria e depressa, os quais traços compreendem a ideia ou a invenção do que queremos fazer, e ordenam o desenho; mas, são linhas imperfeitas e indeterminadas”...
Ao contrário de qualquer outro modo do desenho o esquisso fecha-se em si mesmo. Tem um princípio e um fim.
O
esboço, como a palavra indica é o delineamento inicial de um desenho ou pintura. È o desenho que está em aberto para um desenho mais completo. É o apontamento necessário para um projecto de Pintura, de Escultura ou de Arquitectura.
É com o esboço que o aluno vai exercitar a sua capacidade de compreensão da forma, apredendo a medir, a relacionar e a distinguir o essencial do supérfluo.
O tempo de duração de um esboço depende do grau de informação que se pretende dar com o desenho.
Um esboço pode representar um objecto ou uma ideia através das linhas de contorno ou através da mancha. Aqui vamos procurar entender quais, e como usar, os instrumentos de desenho (lápis, caneta, carvão, pastel, pincel, aparos de tinta e outros instrumentos riscantes).
O esboço é sempre um desenho inacabado. É intencionalmente inacabado.
O desenho pode e deve quando necessário conter elevada quantidade de comunicação inequívoca. É o desenho denominado de
detalhe através do qual se pode comunicar pormenorizadamente a imagem de determinado objecto.
Para que um desenho de detalhe tenha êxito tem de ser cuidadosamente esboçado e estruturado com profundidade. É por conseguinte um desenho demorado e executado com uma certa dose de racionalidade.
O processo de aprendizagem neste curso de desenho baseia-se essencialmente na ideia de que o desenho é a expressão gráfica de uma intencionalidade que procura a sua matriz na realidade. Só se aprende a desenhar desenhando e desenhando-se.
Aprender a desenhar é viver uma expereiência, é percorrer um caminho em que há tempos detrerminados de exercícios, exigências técnicas determinadas, momentos de reflexão e principalmente uma grande capacidade de abertura.
No início do Curso é apresentado o calendário das aulas que serão efectuadas ao longo do ano lectivo. O tema de cada aula e os instrumentos e materiais respectivos são também indicados para conhecimento do aluno.