3ª Oficina Didática The Thinking Hand 'A Casa do Espaço' (FLanhas, 1958/62)
19 de Março de 2019, 9h00-13h00, Sala TF 2.2 - FAUP
Pela Educação, no eixo investigação-ensino da DiPDArq, sob orientação de Assucena Maria Miranda, Rui Américo Cardoso e Luís Viegas, vai realizar-se a Oficina Didática
The Thinking Hand 'A Casa do Espaço', entre as 9h00 e as 13h00 de 19 de Março de 2019, na FAUP, sala F. 2.2.
No cruzamento das perspetivas '
the thinking hand' de James G. Legge (pedagogo britânico; 1914) e Juhani Pallasmaa (arquiteto finlandês; 2009), a terceira edição deste evento, como atividade criativa e partilha entre 24 crianças do Pré-escolar do Centro Escolar de Folgosa do Agrupamento Levante da Maia e 12 estudantes do MIArq/FAUP, objetiva a concretização de quatro modelos físicos (maquetas) representativos de uma versão infantil do texto/ensaio "A Casa do Espaço" (1958/62) de Fernando Lanhas. Se as edições anteriores partiram de histórias infantis do Plano Nacional de Leitura, esta é especial, pois parte de uma história inédita imaginada por Maria Moura com as crianças envolvidas, enriquecendo o reconhecimento do autor no processo de investigação em curso em parceria com a Fundação Marques da Silva, e na sequência do encontro "Imaginar a Casa do Espaço" (FIMS; 27/12/18), com Manuel Marques, Elsa Lé e José António Gomes.
A Casa do Espaço(Fernando Lanhas; 1958/62)
Na casa do espaço vê-se o céu. No estudo feito, a viagem que se propunha aos visitantes iniciava-se na Terra. Descendo entre pedreiras cortadas, fazia-se o reconhecimento da crosta terrestre. Em qualquer ponto da casa se mostrava o que constitui o planeta e outras informações de interesse, como as que se referem à temperatura, localização e vulcões, tectónica, deslizamento de placas, etc. Daí, seguidamente, em ambiente totalmente de treva, a visão, em escala, da lua, dos planetas e do sol; numa continuação, as estrelas e outras formas de astros considerados isoladamente e nos seus conjuntos. Terminava a grande Casa do Espaço com um enorme vazio onde se perguntaria o que isso era. Assinale-se que o percurso, sempre em grandes câmaras subterrâneas, necessitaria de um elemento-guia, tipo corrimão, que orientasse o circuito.
A Casa do Espaço imaginada...(Fernando Lanhas; 1958/62)
(Maria Moura + crianças; CEFolgosa/ALMaia, dez2018)
A casa do espaço está no planeta terra. Não tem teto. Tem uma porta. À direita da porta tem um armário onde se arrumam as "coisas". À esquerda tem uma cozinha. Na cozinha existe uma mesa redonda com uma toalha quadrada às florzinhas rosa, amarelo e verde. Existem também quatro bancos redondos. No frigorífico há muita comidinha e, para descansar, um sofá quentinho e uma televisão para os desenhos animados. Da porta de entrada veem-se umas escadas. Dessas escadas sai um corrimão. Fora da casa do espaço existe um parque para fazer umas belas brincadeiras, tem piscina, caixa de areia, dois baloiços e relva com florzinhas. Temos que as regar e falar-lhes coisas bonitas. O corrimão leva-nos ao espaço, onde se veem coisas que nos deixam boquiabertos. A primeira paragem é no planeta Vénus, que é um coração cor-de-rosa porque é o planeta do Amor. A seguir passamos para Saturno, que é castanho e tem um anel muito giro. O corrimão leva-nos até Júpiter, que é verde porque é lá que moram os extraterrestres, que são meninos e meninas verdes. Dos planetas conseguimos ver coisas maravilhosas, naves e foguetões. Nas naves vão os extraterrestres e nos foguetões os astronautas. É tudo muito lindo e espetacular!
Participantes:
Professores - Assucena Maria Miranda (CEFolgosa/ALMaia), Rui Américo Cardoso (FAUP) e Luís Viegas (FAUP);
Jovens estudantes (MIArq+PDA/FAUP) - Ana Gabriela Gomes, Ana Rita Santos, Catarina Alves Costa, Davide Fernandes, Inês Carneiro, Inês Giro, Francisco Silva, João Cunha, Jorge Ribeiro, Maria Pathé, Rodrigo Alves e Rute Castro;
Crianças (Jardim de Infância do Centro Escolar de Folgosa do Agrupamento Levante da Maia) - Afonso Moutinho, Artur Pereira, Beatriz Moreira, Débora Pimenta, Diego Fonseca, Dinis Maçorano, Enzo Maia, Fábio Sousa, Gonçalo Fonseca, Mara Faria, Mara Fernandes, Maria Pereira, Martim Cunha, Matilde Silva, Nina Ribeiro, Núria Sousa, Pedro Teixeira, Pedro Tavares, Renata Rocha, Rodrigo Pinto, Santiago Maravalhas, Santiago Santos, Tyler Soares e Yara Correia.
Organização:
Luís Viegas e
Rui Américo Cardoso (docentes e investigadores do DiPDArq/MDT-CEAU), Assucena Maria Miranda (Professora e Educadora do C. F. Folgosa do A. L. Maia) | Parceria: Fundação Marques da Silva