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Metodologia do Desporto III - Treino Desportivo - Basquetebol

Código: 339     Sigla: 339

Ocorrência: 2022/2023 - 2S

Ativa? Sim
Curso/CE Responsável: Ciências do Desporto

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
LCD 12 Licenciatura em Ciências do Desporto (2011/2012) 3 - 10 -

Língua de trabalho

Português

Objetivos

1. Aplicar e desenvolver os conhecimentos teórico-práticos adquiridos no âmbito do treino desportivo na modalidade de Basquetebol (parte II).
2. Adquirir competências para o exercício da função de treinador em contextos reais de treino e de competição em equipas de Basquetebol de formação e/ou rendimento (parte II).
3. Identificar e resolver os constrangimentos afetos à função e intervenção do treinador desportivo em contextos reais de prática.
4. Desenvolver a reflexão crítica dos problemas emergentes dos contextos reais de prática.

Resultados de aprendizagem e competências

Espera-se que os estudantes se tornem aptos a:

1. Planear, implementar, monitorizar e avaliar o processo de treino e de competição em Basquetebol.
2. Preparar uma progressão metodológica adequada aos diferentes conteúdos técnico-táticos defensivos e ofensivos.
3. Identificar e resolver os principais problemas inerentes à gestão do treino e da competição, recorrendo a estratégias flexíveis e adaptativas.
4. Otimizar capacidades no domínio da comunicação e de condução de equipas de Basquetebol.
5. Preparar uma planificação de médio‐longo prazo para a formação de jovens basquetebolistas.
6. Verter no espaço do relatório a organização sistematizada da atividade desenvolvida no estágio profissional e do relato criticamente sustentado das experiências de aprendizagens significativas na construção da sua identidade profissional.

Modo de trabalho

Presencial

Pré-requisitos (conhecimentos prévios) e co-requisitos (conhecimentos simultâneos)

Aprovação nas Unidades Curriculares (UC) Metodologia do Desporto I - Treino Desportivo – Basquetebol e Metodologia do Desporto II - Treino Desportivo - Basquetebol.

Programa

A UC de Metodologia do Desporto III - Treino Desportivo – Basquetebol funciona em regime especial, onde se privilegia o estágio profissionalizante, desenvolvido em centros de treino desportivo (CTD).
Por CTD entende-se um núcleo de formação em exercício no âmbito específico do treino desportivo, onde se pretende que os estudantes sejam confrontados com os problemas suscitados pelo exercício profissional neste domínio e, consequentemente, sejam induzidos a empreender as tarefas necessárias à sua resolução, numa perspetiva tão abrangente, mas também tão específica, quanto o próprio sistema de preparação desportiva impõe.
O programa das aulas e dos seminários temáticos é o seguinte:

1. Recrutamento e seleção no basquetebol.
2. Desenvolvimento e desempenho motor de jovens basquetebolistas.
3. Técnica individual ofensiva:
    3.1. Execução dos bloqueios indiretos.
    3.2. Execução dos bloqueios diretos.
    3.3. Execução de entregas da bola mão-a-mão.
4. Técnica individual defensiva:
    4.1. Bloqueio e ressalto defensivo.
    4.2. Defesa dos bloqueios indiretos.
    4.3. Defesa dos bloqueios diretos.
5. Tática individual ofensiva:
    5.1. Reação ao 1x1.
    5.2. Reação ao passe interior.
    5.3. Utilização dos bloqueios indiretos.
    5.4. Utilização dos bloqueios diretos.
6. Tática individual defensiva:
    6.1. Defesa HxH básica.
    6.2. Defesa dos bloqueios indiretos.
    6.3. Defesa dos bloqueios diretos.
7. Tática coletiva ofensiva:
    7.1. Contra-ataque e transição ofensiva.
    7.2. Ataque contra defesas HxH.
    7.3. Ataque contra defesas zona.
    7.4. Ataque contra defesas pressionantes.
    7.5. Reposições no meio-campo ofensivo.
8. Tática coletiva defensiva:
    8.1. Recuperação defensiva.
    8.2. Defesa HxH meio-campo.
    8.3. Defesa HxH pressionante em todo o campo.
    8.4. Defesas zona.
    8.5. Defesas zona press.
    8.6. Defesas mistas.
9. Observação e análise do jogo:
    9.1. Scouting individual e coletivo (do adversário e da própria equipa).
10. Preparação física em basquetebol.
11. O dossier do treinador de basquetebol.
12. Introdução à investigação em basquetebol.
13. Novas tecnologias em basquetebol.

Bibliografia Obrigatória

Bailey, R., Collins, D., Ford, P., MacNamara, Á., Pearce, G., & Toms, M. (2010); Participant development in sport: An academic literature review. Commissioned report for Sports Coach UK. Leeds: Sports Coach UK.
Balyi, I., & Hamilton, A. (2004); Long-Term Athlete Development: Trainability in children and adolescents. Windows of opportunity. Optimal trainability. Victoria, BC: National Coaching Institute British Columbia & Advanced Training and Performance Ltd.
Balyi, I., Way, R., & Higgs, C. (2013); Long-Term Athlete Development. Champaign, IL: Human Kinetics.
Bergeron, M. F., Mountjoy, M., Armstrong, N., et al. (2015); International Olympic Committee consensus statement on youth athletic development. British Journal of Sports Medicine, 49(13), 843-851.
Beunen, G., & Malina, R. M. (2008); Growth and biologic maturation: relevance to athletic performance. In H. Hebestreit & O. Bar-Or (Eds.), The Young Athlete (pp. 3-17). Massachusetts: Blackwell Publishing.
FIBA-WABC. (2016); Basketball. Mies: FIBA-WABC.
FIBA-WABC. (2016); Coaches Manual Level 1. Mies: FIBA-WABC.
FIBA-WABC. (2016); Coaches Manual Level 2. Mies: FIBA-WABC.
FIBA-WABC. (2016); Coaches Manual Level 3. Mies: FIBA-WABC.
FIBA-WABC. (2016); Mini-basketball. Mies: FIBA-WABC.
FIBA-WABC. (2019); Physical Preparation of Professional 3x3 Athletes. Mies: FIBA-WABC.
Johnston, K., Wattie, N., Schorer, J., & Baker, J. (2018); Talent Identification in Sport: A Systematic Review. Sports Medicine, 48(1), 97-109.
Krause, J. V., & Nelson, C. (2018); Basketball Skills & Drills (4th ed.). Champaign, IL: Human Kinetics.
Lloyd, R. S., & Oliver, J. L. (2012); The Youth Physical Development Model: A New Approach to Long-Term Athletic Development. Strength and Conditioning Journal, 34(3), 61-72.
Rees, T., Hardy, L., Güllich, A., Abernethy, B., Côté, J., Woodman, T., Montgomery, H., Laing, S., & Warr, C. (2016); The Great British Medalists Project: A Review of Current Knowledge on the Development of the World's Best Sporting Talent. Sports Medicine, 46(8), 1041-1058.
Sport for Life. (2016); Canadian Sport for Life - Long-Term Athlete Development Resource Paper 2.1. Victoria, BC: Sport for Life Society.
Wooden, J. R. (1998); Practical Modern Basketball (3rd ed.). San Francisco: Benjamin Cummings.
Wootten, M., & Wootten, J. (2012); Coaching Basketball Successfully (3rd ed.). Champaign, IL: Human Kinetics.

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Tendo como ponto de partida os objetivos apontados e que se consubstanciam na aquisição de aptidões e de competências para o exercício da função de treinador, as metodologias aplicadas são menos expositivas e mais interativas. Assim, concomitante às aulas teóricas e práticas de natureza mais convencional, projeta-se o recurso a distintas estratégias formativas que colocam o estudante no centro do processo de ensino-aprendizagem:

- Sessões de reflexão e discussão individual e em grupo sobre as atividades desenvolvidas no âmbito do estágio profissionalizante.
- Reuniões com o docente responsável pelo CTD que estimulem a reflexão crítica dos problemas emergentes dos contextos reais de prática.
- Seminários temáticos orientados quer por docentes, quer por agentes desportivos com perfis de exceção em diferentes áreas de intervenção (treinadores, coordenadores, dirigentes, árbitros).

A intenção de preparar os estudantes para a futura profissão de treinador exige, ainda, o recurso a estratégias formativas que permitam a crescente autonomização, para a qual concorre o recurso ao questionamento, num perfilhar crescente de exigências, que se inicia pela confrontação dos saberes em sentido estrito, passando pela sua aplicação (demonstrar, exemplificar, prescrever) até chegar à resolução de problemas.

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída sem exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Participação presencial 15,00
Trabalho de campo 25,00
Trabalho escrito 60,00
Total: 100,00

Componentes de Ocupação

Designação Tempo (Horas)
Estudo autónomo 30,00
Frequência das aulas 120,00
Trabalho de campo 40,00
Realização de Estágio 80,00
Total: 270,00

Obtenção de frequência

Os estudantes terão de comparecer a 75% das sessões formais de formação previstas: aulas teóricas; aulas práticas; sessões de reflexão e discussão sobre as atividades desenvolvidas no âmbito do estágio profissionalizante; reuniões com o docente responsável pelo CTD; seminários temáticos.

Fórmula de cálculo da classificação final

O aproveitamento na UC é garantido pela obtenção de 10 valores (9.5 com arredondamento) na escala de 0 a 20, nas seguintes componentes de avaliação prescritas para os estudantes em regime de CTD:

- Assiduidade e participação nas sessões formais de formação (15%)
- Intervenção no âmbito da condução do treino e da competição (25%)
- Dossier (30%)
- Relatório de estágio (30%)

Daqui que a classificação final (CF) resulte da seguinte fórmula:

CF = ((nota da assiduidade*0.15) + (nota do trabalho de campo*0.25) + (nota do dossier*0.30) + (nota do relatório de estágio*0.30))

Melhoria de classificação

A melhoria de nota decorre do cumprimento da legislação relativa à avaliação. Qualquer aluno que pretenda melhorar a sua nota poderá contar com o apoio dos docentes no sentido de otimizar os seus conhecimentos e, consequentemente, melhorar a classificação em todas as componentes de avaliação descritas.

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