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Introdução ao Pensamento Contemporâneo

Código: 229     Sigla: 229

Ocorrência: 2009/2010 - 2S

Ativa? Sim
Curso/CE Responsável: Ciências do Desporto

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
LCD 27 Plano de Estudos a partir de 2008 2 - 5 -
Licenciatura em Ciências do Desporto 2 - 5 -

Língua de trabalho

Português

Objetivos

— Fornecer as grandes linhas do Pensamento Contemporâneo.
— Adequar o Pensamento Contemporâneo às questões colocadas pelas Ciências do Desporto.
— Procurar simetrias e afinidades entre objectos e contextos dissemelhantes. Promover a importância dos estudos de fronteira.
— Encarar o Desporto numa perspectiva multivariável.

— Pensar o Desporto no contexto da corporalidade.
— Perceber a Estética como um argumento hipervisibilizador do corpo desportivo.
— Promover o encontro com uma das mais contemporâneas áreas de estudo do Desporto: a Estética do Desporto.
— Compreender a presença do Desporto na Arte.
— Reconhecer as artes aplicadas ao Desporto.

— Entender o Desporto na perspectiva de uma ecologia cultural do Corpo Humano. Contextualizar o Desporto a partir de outras práticas do corpo.
— Reflectir o lugar do Desporto na cultura contemporânea.

— Fornecer competências técnicas que permitam o confronto com problemas que surjam no âmbito da disciplina.

Programa

I) Pensamento e Fronteira

1. Uma perspectiva endógena: pensar de dentro para dentro. A visão tradicional
2. Uma perspectiva exógena: pensar de dentro para fora e de fora para dentro. O pensamento vertical e o pensamento horizontal
2.1 O inport-export de conhecimentos
2.2 O Pensamento Contemporâneo como estudo de fronteira
2.2.1 Evolução do conceito de fronteira
2.2.2 A fronteira e as Ciências do Desporto
2.2.2.1 Identidade e diversidade nas Ciências do Desporto
2.2.2.2 A legitimidade fragmentária das Ciências do Desporto

II) O Pensamento em Ciências do Desporto
A) Uma Abordagem Filosófica
1. A Filosofia do Desporto no âmbito das Ciências do Desporto
1.1 A emergência da Filosofia do Desporto
1.1.1 A obra de Huizinga "Homo Ludens"
1.1.2 O aparecimento do debate filosófico nos congressos, organizações e publicações de Educação Física
2. O método filosófico
2.1 Uma perspectiva analítica: crítica. A discriminação-separação das peças do puzzle realidade
2.2 Uma perspectiva sintética: especulativa. A amálgama da realidade. A realidade como construção
2.3 A simbiose das duas perspectivas
2.4 Referência a etapas fundamentais na construção do método filosófico e aos seus autores
3. Caracterização do pensamento filosófico no âmbito do Desporto
4. Questões éticas do Desporto
4.1 Superioridade e dominância no Desporto
4.1.1 Vitória e derrota
4.1.2 A competição desportiva
4.2 Discriminação no Desporto
4.3 Alienação e Desporto
4.4 Regras, sanções e árbitros: o Desporto e a distinção legalidade-moralidade
4.5 Responsabilidade e autoridade na filosofia do treino
5. Liberdade e finitude no Desporto

B) Uma Abordagem Estética
1. Enquadramento da Estética do Desporto nas Ciências do Desporto
2. A Estética e a Arte
3. Principais áreas de pesquisa da Estética
4. Um olhar retrospectivo sobre a História da Estética
5. Os sentidos objectivo e subjectivo da Estética
6. A díade atitude estética – qualidades estéticas
6.1 O sujeito e o objecto
6.2 Estéticas racionalistas (objectivistas) e estéticas do sentimento (subjectivistas)
7. O juízo estético e o juízo de gosto
7.1 Kant e a Crítica da faculdade do juízo
8. A experiência estética
9. Desporto, Arte, Estética – fronteiras (?) e espaços comuns
10. Perspectivas contemporâneas da Estética do Desporto
11. A experiência estética induzida pelo Desporto
11.1 Dimensões da experiência estética
12. Factores de influência na apreciação estética do Desporto
13. Categorias estéticas

III) Plástica e Pensamento do Corpo Contemporâneo
1. Um olhar retrospectivo sobre a História do Corpo
2. O corpo e a carne. Referência a Merleau-Ponty. O corpo como carne com identidade. O corpo em crise
3. O culto da superfície e a sociedade do espectáculo. A sociedade somatizada. O corpo como espectáculo
4. As indústrias da corporalidade
5. O contributo do movimento surrealista mundial para a reconfiguração da corporalidade
6. O corpo desportivo como corpo paradoxal: corpo centrípeto (de punição) e corpo centrífugo (de excitação)

IV) Novas Ecologias Corporais
1 Redefinição do par corpo-lugar
2. A reconfiguração dos espaços desportivos e do espaço do desporto. A reemergência natural. Do lugar do rendimento ao lugar da recreação
3 A performance como metáfora da relação corpo-lugar
4. Competição ou cooperação?
5 O radical e o virtual como polaridades desportivas futuras

Bibliografia Obrigatória

Silva Paulo Cunha e; O Lugar do corpo. ISBN: 972-771-076-X
Lacerda Teresa Oliveira; Elementos para a construção de uma estética do desporto

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Aulas teóricas – desenvolvem-se principalmente sob a forma expositiva, com recurso a meios audiovisuais na procura de uma transmissão e apropriação mais eficazes dos conteúdos.

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Componentes de Avaliação

Descrição Tipo Tempo (Horas) Peso (%) Data Conclusão
Participação presencial (estimativa) Participação presencial 48,00
Total: - 0,00

Obtenção de frequência

Presença em pelo menos 75% das aulas leccionadas.

Fórmula de cálculo da classificação final

Média aritmética dos três testes realizados ao longo do semestre (nota mínima igual a 9.5 valores). Nota mínima de cada teste: igual ou superior a 7.5 valores.

Avaliação especial (TE, DA, ...)

Insere-se nas Normas Gerais de Avaliação da Faculdade.

Melhoria de classificação

Por exame.
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