Saltar para:
Logótipo SIGARRA U.Porto
This page in english A Ajuda Contextual não se encontra disponível Autenticar-se
Você está em: U. Porto > Memória U.Porto > Docentes e Estudantes da 1ª Faculdade de Letras da Universidade do Porto: Francisco Romano Newton de Macedo

Memória U.Porto

Docentes e Estudantes da Primeira Faculdade de Letras da Universidade do Porto

Francisco Romano Newton de Macedo


Fotografia de Francisco Romano Newton de Macedo

1894-1944
Professor Universitário e Publicista



Natural da cidade de Lisboa, nasceu a 6 de Novembro de 1894, aí cursou a Faculdade de Letras e se graduou como bacharel em Filosofia, com a dissertação "A Crise Moral e a Acção Pedagógica". Como professor de Filosofia no Liceu Central de Gil Vicente, em Lisboa, desde 1916, conheceu Leonardo Coimbra e com ele estabeleceu uma fértil convivência profissional e intelectual que acabaria por se transformar numa amizade duradoura.

Aquando da primeira passagem de Leonardo Coimbra pela pasta da Instrução Pública, Francisco de Macedo foi nomeado pelo Governo para um dos novos lugares de professor ordinário na Faculdade de Letras de Coimbra. Contudo, na sequência do conflito gerado pela criação da 1.ª Faculdade de Letras do Porto, solicitou a sua transferência para esta nova instituição, iniciando a carreira docente universitária a partir de 18 de Outubro de 1919.

Nomeado pouco depois Professor Ordinário do 6.º Grupo (Ciências Filosóficas) e, mais tarde, professor catedrático, ao abrigo do Estatuto da Instrução Universitária de 1926, teve a seu cargo a regência das cadeiras de História da Filosofia Antiga, História da Filosofia Medieval, História da Filosofia Moderna e Contemporânea, História da Civilização, História das Religiões e de Psicologia Experimental. Por duas vezes eleito e nomeado para Bibliotecário da 1.ª Faculdade de Letras do Porto (1920-1929), serviu ainda como diretor interino durante o afastamento de Leonardo Coimbra para funções governativas. Em 1925, foi convidado para Chefe do Gabinete do Ministério da Instrução de João Camoesas. No final do ano retomou as funções docentes na Faculdade de Letras, tendo-lhe sido outorgado o grau de Doutor em Letras – Ciências Filosóficas no dia 2 de Dezembro.

Com o triunfo da Ditadura Militar, em 1926, foi eleito pelo Conselho Escolar da Faculdade como seu vogal no Conselho Superior de Instrução Pública. Aqui lutou contra as ameaças de encerramento da Faculdade de Letras que, no entanto, acabariam por triunfar com a publicação do Decreto n.º 15 365, de 12 de Abril de 1928. Manteve-se em funções nesta instituição até 31 de Outubro de 1930. Uma bolsa da Junta de Educação Nacional permitiu-lhe deslocar-se a Paris, onde se especializou em Psicologia Experimental.

De regresso ao país, já na qualidade de adido, prosseguiu os seus estudos e investigações até à colocação como professor provisório no Liceu Passos Manuel, em Lisboa, em Novembro de 1933. Não obstante a sua reconhecida cultura e inteligência, as posições políticas que assumiu ditaram o seu afastamento do ensino oficial, acabando por lecionar em colégios particulares de Lisboa, cidade onde viria a falecer a 17 de Agosto de 1944.
(Universidade Digital / Gestão de Informação, 2008)

Recomendar Página Voltar ao Topo
Copyright 1996-2024 © Universidade do Porto Termos e Condições Acessibilidade Índice A-Z Livro de Visitas
Última actualização: 2016-06-21 Página gerada em: 2024-09-26 às 07:30:52 Denúncias