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Microbiologia Geral

Código: BIOL2006     Sigla: BIOL2006     Nível: 200

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
OFICIAL Biologia

Ocorrência: 2024/2025 - 1S (de 16-09-2024 a 20-12-2024) Ícone do Moodle

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Biologia Molecular
Curso/CE Responsável: Licenciatura em Bioquímica

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
L:BQ 104 Plano de Estudos Oficial 3 - 6 56 162

Docência - Responsabilidades

Docente Responsabilidade
Maria Salomé Custódio Gomes Regente
Francisco José Ferreira Monteiro Regente

Docência - Horas

Teórica: 2,00
Prática: 2,00
Tipo Docente Turmas Horas
Teórica Totais 1 2,00
Francisco José Ferreira Monteiro 0,286
Maria Salomé Custódio Gomes 1,714
Prática Totais 5 10,00
Ana Carolina Dos Santos Moreira 3,00
Tânia Martins da Silva 3,00
Francisco José Ferreira Monteiro 4,00

Língua de trabalho

Português - Suitable for English-speaking students
Obs.: Classes will be given in portuguese. Bibliography and other support materials are available in english. An english exam can be provided for non-portuguese-speaking students.

Objetivos

No final deste curso de Microbiologia, pretende-se que os alunos sejam capazes de: Reconhecer a importância da Microbiologia na sua vida prática, no ambiente do planeta, na saúde de plantas e animais e no desenvolvimento de outras Ciências Biomédicas; Enunciar as características estruturais básicas conhecidas hoje para os vírus, bactérias, fungos e protozoários; Citar diferentes estratégias usadas por diferentes bactérias para a obtenção de energia e de elementos para a biossíntese; Explicar em quê que diferem as bactérias dos organismos eucariotas em termos de organização genética e troca de material genético entre indivíduos; Reconhecer fatores de virulência microbiana; Enunciar os principais componentes dos sistemas de defesa contra infeções presentes em animais vertebrados; Citar mecanismos de atuação de alguns dos antibióticos presentemente disponíveis e sugerir novos alvos para atuação de futuros quimioterápicos; Explicar como surgem as resistências bacterianas aos antibióticos e como pode ser evitado esse surgimento. Executar corretamente a técnica asséptica de manipulação de microrganismos; Usar corretamente o microscópio ótico para a observação de microrganismos; Usar diferentes técnicas de coloração para a visualização e classificação de microrganismos; Usar de forma apropriada os testes metabólicos para a identificação microbiana; Quantificar as bactérias e fagos presentes numa amostra; Analisar uma amostra de água para a presença de coliformes fecais. Encontrar de forma eficaz e crítica as fontes bibliográficas que lhes permitam atualizar estes conhecimentos ao longo dos anos.

Resultados de aprendizagem e competências

No final deste curso de Microbiologia, pretende-se que os alunos tenham:
1) adquirido os conhecimentos enunciados nos objetivos de aprendizagem e constantes do programa;
2) desenvolvido capacidade de planeamento e organização do seu trabalho, individual e em equipa;
3) capacidade para executar em assepsia o cultivo e manipulação de diferentes microrganismos;
4) capacidade para procurar e analisar literatura científica na área da Microbiologia.

Modo de trabalho

Presencial

Programa

O programa teórico inclui 10 capítulos: 1- Definição, importância e História da disciplina. 2- Estrutura bacteriana: composição química do citoplasma e da membrana citoplasmática. Cromossoma bacteriano e plasmídeos. Paredes celulares de bactérias Gram positivo e Gram negativo. Bactérias sem peptidoglicano e particularidades da parede das micobactérias. Síntese do peptidoglicano. Flagelos, fímbrias ou pili, corpos de inclusão, cápsula bacteriana, proteína M do estreptococo, endosporos. 3- Crescimento bacteriano: Métodos de quantificação de bactérias. Fases de crescimento de uma cultura bacteriana. Descrição matemática do crescimento bacteriano não limitado. Tempo de geração e taxa específica de crescimento. Factores que influenciam o crescimento. 4- Nutrição e metabolismo: Meios de cultura. Categorias nutricionais. Sistemas de transporte de açucares. Principais vias glicolíticas. Ciclo de Krebs. Fosforilação oxidativa. Respiração anaeróbia. Quimiolitotrofia: impacto no ambiente, ciclos do azoto e do enxofre. Fotossíntese oxigénica e anoxigénica. Anabolismo: Principais vias de fixação do dióxido de carbono, gluconeogénese, vias de assimilação da amónia. Vias anapleróticas. Regulação do metabolismo bacteriano. Importância dos operões. 5- Virus: Estrutura e morfologia. Tipos de genoma. Noções de cápside, capsómero, protómero, nucleocápside, virião, invólucro. Parâmetros utilizados na classificação dos vírus. Ciclo de multiplicação: adsorção, penetração e descorticação, replicação e transcrição, síntese de proteínas, montagem da cápside e libertação do virião. As consequências da infecção viral: persistência, oncogénese, apoptose, etc. Antivirais: mecanismos de acção, bases da toxicidade selectiva. Resistência a antivirais e efeitos tóxicos. 6- Genética bacteriana: Organização dos genes em procariotas em comparação com os eucariotas. Transferência de material genético entre bactérias: transformação, transdução e conjugação. Noção de recombinação genética. 7- Micologia: Classificação e características dos fungos. Constituição da parede. Estruturas celulares. Nutrição, reprodução assexuada e sexuada, crescimento. Tipos de plasmogamia. Grandes famílias de fungos. 8- Protozoologia: Características gerais dos protozoários. Organização da célula eucariota, com destaque para o citoesqueleto e flagelo. Tipos de reprodução encontrados em protozoários. Caracterização morfológica, nutricional e reprodutiva dos grupos: ciliados, amibas, flagelados e esporozoários. Noções de epidemiologia e patogenia de algumas infecções causadas por protozoários. 9- Interacção parasita-hospedeiro: Resistência inata. Activação do complemento pela via alterna. Interferão. Células fagocíticas profissionais. Resposta inflamatória. Quimiotaxia. Fagocitose. Opsoninas. Mecanismos efectores antimicrobianos. Resistência adquirida. Os linfócitos T e B. Anticorpos. Activação do complemento pela via clássica. Células T citotóxicas e auxiliadoras. Citocinas. Factores de virulência microbianos e estratégias de escape aos mecanismos de defesa do hospedeiro. 10- Controlo antimicrobiano. Distinção entre efeitos microbiostático, microbicida e microbiolítico. Conceitos de esterilização, desinfecção, anti-sépsia, conservação e quimioterapia. Métodos físicos e químicos de controlo anti-microbiano. As resistências bacterianas aos quimioterápicos: surgimento e propagação nas populações, localização no genoma bacteriano, impacto na epidemiologia das doenças infecciosas. Determinação da susceptibilidade bacteriana a antibióticos/ quimioterápicos. O programa prático compreende: Isolamento de microrganismos; Observação microscópica de microrganismos vivos; Morfologia bacteriana e colorações; Cultura e quantificação de bactérias e fagos; Reacções metabólicas microbianas; Microbiologia da água; Susceptibilidade a antibióticos.

Bibliografia Obrigatória

Willey Joanne M.; Prescott.s microbiology. ISBN: 978-1-259-28159-4
Willey Joanne M.; Prescott.s principles of microbiology. ISBN: 978-0-07-128367-0

Bibliografia Complementar

Ferreira Wanda F. Canas 340; Microbiologia. ISBN: 978-972-757-515-2

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

1- Aulas teóricas: apresentação das matérias pelo professor, com suporte audiovisual; discussão com os alunos e resolução de pequenos problemas relacionados com a matéria dada. 2- Aulas práticas laboratoriais: Técnicas de cultura de microrganismos, colorações, testes bioquímicos, etc. Execução pelos alunos de trabalhos que pretendem ilustrar as matérias abordadas nas aulas teóricas e dotar os alunos das aptidões técnicas necessárias ao trabalho num laboratório de Microbiologia. 3- Pesquisa bibliográfica feita por grupos de alunos, com apoio do professor. Consulta de bases de dados, análise crítica de informação. Elaboração e apresentação de uma comunicação oral.

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Apresentação/discussão de um trabalho científico 10,50
Exame 70,00
Participação presencial 4,50
Trabalho laboratorial 15,00
Total: 100,00

Componentes de Ocupação

Designação Tempo (Horas)
Apresentação/discussão de um trabalho científico 20,00
Estudo autónomo 86,00
Frequência das aulas 56,00
Total: 162,00

Obtenção de frequência

Para obter frequência, os alunos terão que frequentar três quartos das aulas práticas e ter nota positiva (9,5) na nota prática (ver abaixo).

Os estudantes-trabalhadores mantêm a obrigatoriedade de nota prática igual ou superior a 9,5 para ser admitidos ao exame teórico. Ver detalhes na secção "avaliação especial".

Os alunos que tenham frequentado aulas práticas desta UC nos últimos dois anos com nota positiva poderão eventualmente obter dispensa, devendo para isso contactar a regente no início do semestre.

Fórmula de cálculo da classificação final

Classificação final= 0,7x Nota Teórica* + 0,3xNota Prática

Para a nota prática contribuirão:
Assiduidade e participação nas aulas- 15%
Avaliação dos relatórios elaborados- 50%
Apresentação de um trabalho de pesquisa bibliográfica- 35%

*A nota teórica poderá ser obtida por exame final ou pela média de duas frequências realizadas ao longo do semestre.

Aplicam-se as seguintes notas mínimas de cada componente de avaliação:
9,5 na Nota Prática;
9,5 na Nota Teórica;
7,0 em cada uma das frequências.

Avaliação especial (TE, DA, ...)

Os alunos dispensados da frequência de aulas práticas devido ao estatuto de trabalhador-estudante ou outro, mantêm a obrigatoriedade de realizar o trabalho de pesquisa bibliográfica previsto como parte da avaliação (35% da Nota Prática). No caso de não frequentarem três quartos das aulas laboratoriais, ficarão igualmente obrigados à realização de um exame prático laboratorial, com cotação igual a 65% da Nota Prática.

Melhoria de classificação

A classificação do exame final é passível de melhoria conforme os regulamentos da UP. As componentes de avaliação distribuida só poderão ser sujeitas a melhoria pela repetição da frequência a todas as aulas no ano letivo seguinte, se para tal houver disponibilidade e com acordo prévio da regente da disciplina.

Observações

Caso surjam constrangimentos à realização dos trabalhos e provas nos formatos previstos, poderá ser ajustada a fórmula de cálculo da classificação final.
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