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Exposição "O Desenho no Museu Anatómico 2015 - Partilhas e Experiências Pedagógicas"

Inauguração dia 17 de Março | Foyer do Salão nobre do ICBAS/FFUP

No próximo dia 17 de Março, terça-feira, será inaugurada a exposição de desenhos realizada pelos estudantes da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, no âmbito dos estudos de desenho II da Licenciatura em Artes Plásticas e Licenciatura em Design. Esta exposição reúne uma seleção de desenhos de estudantes da FBAUP, realizados no âmbito da unidade curricular «Desenho 2», entre Novembro e Dezembro de 2014, durante um trabalho de campo no Museu Anatómico Prof. Nuno Grande do ICBAS. No conjunto destes desenhos, que se apresentam como experiências pedagógicas num espaço partilhado de saberes, ensaiam-se diferentes estratégias de conhecimento das peças humanas, animais e modelos anatómicos que integram o Museu. A colaboração entre o desenho nas licenciaturas em Artes Plásticas e Design e o Museu Anatómico assumiu dois propósitos: por um lado, recuperar o espaço de transversalidade que o desenho sempre cultivou entre as diferentes áreas do conhecimento, como uma lingua franca que revela as propriedades comuns dos objetos, ideias ou fenómenos investigados, entre as artes, o design e a ciência; por outro, pretendeu-se aprofundar as estratégias criativas e cognitivas da observação, questionamento e comunicação com que o desenho confronta a realidade estranha do corpo interior, através de notações, diagramas, gestos e ilustrações. Neste confronto, o desenho torna-se uma forma incorporada de conhecimento, que regista, compara, relaciona, memoriza, explica e revela a complexidade que está oculta mesmo na aparência dos objetos mais simples. Para quem desenha, desenhar é o processo pela qual a mente se compromete com ideias que apenas podem ser comunicadas visualmente. Não é apenas um problema de ilustração do objeto científico, no sentido de ver detalhes. É a tentativa de ver mais do que os detalhes - de conhecer o objeto inscrevendo-o na estrutura dinâmica do gesto que o projeta na imagem; de desacelerar a observação ao ponto de revelar os elementos mais imprevistos que escapam ao que estamos habituados a ver todos os dias. Como quem desenha reconhece, este é um modo especializado de ver, que requer já uma ideia do que o desenho pode fazer e como o pode fazer, e essa ideia tem que entrar em jogo enquanto se desenha, como uma forma de ampliar a aprendizagem e compreensão em qualquer disciplina. Sabemos que se ouvirmos uma informação, conseguimos reter cerca de 10% passados 3 dias. Se lhe adicionarmos uma imagem, a nossa capacidade de reter informação expande-se para 65%. Se a desenharmos, a probabilidade é de nunca mais a esquecermos. Os responsáveis pela exposição: Paulo Luís Almeida, Sílvia Simões, Jorge Silva Marques, Fabrízio Matos. A exposição está patente até dia 26 de março. Cartaz
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