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Literatura Inglesa - Poesia dos Séculos XVI e XVII

Código: FLUP0834     Sigla: LI-PS

Ocorrência: 2005/2006 - 2S

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Departamento de Estudos Anglo-Americanos
Instituição Responsável: Faculdade de Letras

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
EAA 2 Plano Oficial - LEAA 2 2,5 5 -
EE 0 Plano Oficial - LEE 3 2,5 5 -
4
EFI 5 Plano Oficial - LEFI 2 2,5 5 -
3
4
EIA 6 Plano Oficial - LEIA 2 2,5 5 -
3
EPI 16 Plano Oficial - LEPI 2 2,5 5 -
3
4

Docência - Horas

Teórica: 2,00
Prática: 2,00
Tipo Docente Turmas Horas
Teórica Totais 1 2,00
Rui Manuel Gomes Carvalho Homem 1,00
Jorge Miguel Pereira Bastos da Silva 1,00
Prática Totais 1 2,00
Rui Manuel Gomes Carvalho Homem 1,00
Jorge Miguel Pereira Bastos da Silva 1,00

Objetivos

Inverter o título de D.W. Harding (Experience into Words) significa uma mudança de ângulo de visão e não a recusa de um critério que une, no essencial, todos aqueles que fazem fé na Literatura enquanto processo de amplificação e aprofundamento da percepção do real: exterior, interior e transcendente. A elaboração deste programa assenta, consequentemente, no pressuposto de que a aula de Literatura deverá ser o lugar de afirmação do valor desta, enquanto arte maior e estímulo enriquecedor da atenção de leitores existentes, em situação; visa-se demonstrar que a grande poesia, se bem que de épocas afastadas da nossa, “teaches and delights” (Sidney), ensina porque seduz, actualizando-se permanentemente, para gerações sucessivas de leitores, no sentido da demanda do real. Deste modo, o objectivo a ter em vista será o reforço do sentido crítico, fundamentando-o numa perspectiva que revitalize, à luz de preocupações contemporâneas, expressões líricas relevantes e diferenciadas de um período de grandes e profundas mutações. Mas fazer o percurso que vai de Wyatt a Vaughan, das fluências melódicas às asperezas articulatórias, das observações recatadas às visões místicas, será somente uma das direcções possíveis do acto que cada um, face a si próprio, ao outro e ao Absoluto, constantemente reencena, pelo poder da palavra, da poesia – “Words into Experience”.

Programa

"Words into Experience" – Percursos na expressão lírica entre o Renascimento e a Restauração.

Questões Prévias:

1. Organização e planificação.
2. Justificação do programa e do seu título.
3. Explicitação do esquema programático.

Perspectivação:

1. Defesa da poesia.
2. O acto de leitura como "act of attention".
3. O efeito de "awareness" e a demanda do real.

Prelúdio

I. "Sweet Themmes runne softly/ Till I end my song".
1. Con-fluências: musicalidade de Wyatt a Campion.
2. Defence of Poesie e a poética isabelina.
3. O soneto e outras formas.

II. William Shakespeare (1564-1616)
1. The Shakespearean Moment.
2. Os Sonetos - a "doçura" inquietante.
3. O soneto - contenção como "abertura".

III. John Donne (1572-1631)
1. Descentrações - "All coherence gone".
2. "Strong lines".
3. The Monarch of Wit.
4. Arquitectura da sedução.
5. O poema como teia.

IV. George Herbert (1593-1633)
1. "Must all be veiled?"
2. Metafísica da visualidade.

V. Andrew Marvell (1621-1678)
1. Conjugando duas tradições.
2. Uma estética do inconcluso.

VI. Henry Vaughan (1622-1695)
1. Hermetismo e ressonância - o anel cósmico.
2. O poema como campo magnético.

Bibliografia Principal

BEDFORD, R. D., Dialogues with Convention: Readings in Renaissance Poetry. Hampstead: Harvester Weatsheaf, 1990.
BENNETT, Joan, Five Metaphysical Poets. Cambridge University Press, 1964.
BRADBURY, Malcolm & PALMER, David (eds.), Metaphysical Poetry. London, Edward Arnold, 1970.
CALDWELL, John (ed.), The Well-Enchanting Skill: Music, Poetry and Drama in the Culture of the Renaissance. Oxford, Clarendon P., 1990.
CORREIA, Maria Helena Paiva e ABREU, Maria Eduarda Ferraz de, Literatura Inglesa I – Época Renascentista. Lisboa, Universidade Aberta, 1996.
DEAN, Leonard F. (ed.), Shakespeare: Modern Essays in Criticism. New York: Oxford University Press, 1957.
FAAS, Ekbert, Shakespeare's Poetics. Cambridge University Press, 1986.
FERGUSON, Margaret W., Trials of Desire - Renaissance Defenses of Poetry. New Haven and London, Yale University Press, 1983.
FINEMAN, Joel, Shakespeare's Perjured Eye - The Invention of Poetic Subjectivity in the Sonnets. Berkeley, Los Angeles, London, University of California Press, 1986.
GRANT, P., Literature and the Discovery of Method in the English Renaissance. London and Basingstoke, Macmillan, 1985.
HAMMOND, Gerald (ed.), The Metaphysical Poets - A Selection of Critical Essays. London, Macmillan, 1974.
- Elizabethan Poetry: Lyrical and Narrative. London and Basingstoke, Macmillan, 1984.
KEAST, William R. (ed.), Seventeenth Century English Poetry - Modern Essays in Criticism. New York, Oxford University Press, 1962.
KNIGHT, G. Wilson, The Mutual Flame: On Shakespeare's Sonnets and The Phoenix and the Turtle. London, Methuen, 1973 rep.
KNIGHTS, L. C., Explorations - Essays in Criticism mainly on the Literature of the Seventeenth Century. London, Chatto & Windus, 1963.
- Further Explorations. London, Chatto & Windus, 1970.
LEWIS, C. S., Studies in Words. Cambridge University Press, 1960.
MACK, Maynard & LORD, George de Forest (eds.), Poetic Traditions of the English Renaissance. New Haven and London, Yale University Press, 1982.
PARTRIDGE, A. C., The Language of Renaissance Poetry - Spenser, Shakespeare, Donne, Milton. London, Andre Deutsch, 1971.
PEQUIGNEY, Joseph, Such is my Love: A Study of Shakespeare's Sonnets. Chicago, Ill., Chicago University Press, 1985.
RICKS, Christopher (ed.), English Poetry and Prose 1540-1674. London, Sphere Books, 1986 rep.
WALLER, Gary, English Poetry of the Sixteenth Century. Harlow, Longman Group, 1986.
WELLS, Stanley (ed.), The Cambridge Companion to Shakespeare Studies. Cambridge University Press, 1986.
WILLIAMSON, George, A Reader's Guide to the Metaphysical Poets. London, Thames and Hudson, 1968.

Obs. Desta bibliografia constam somente livros existentes na F.L.U.P.
No que respeita aos textos a utilizar, aconselha-se a New Penguin Shakespeare para os Sonetos; para os grupos III a VI a antologia The Metaphysical Poets da Penguin Classics; para o grupo I haverá textos de apoio na Oficina Gráfica da FLUP.

Bibliografia Complementar

A indicar ao longo do curso.

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Aulas teóricas e práticas

Software

Não se aplica.

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Obtenção de frequência

Nota positiva na avaliação contínua ou no exame final

Fórmula de cálculo da classificação final

Três testes escritos de avaliação contínua para 20 valores (100%)
ou
Exame final para 20 valores (100%)

Provas e trabalhos especiais

Não se aplica

Avaliação especial (TE, DA, ...)

Não se aplica.

Melhoria de classificação

De acordo com as regras em vigor na FLUP

Observações

Língua de ensino: Português.
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