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Memória U.Porto

Doutores Honoris Causa pela Universidade do Porto

José Luís Ramos-Horta


Fotografia de José Luís Ramos-Horta

Proposta: Faculdade de Letras
Data: 31 de outubro de 2000


Nasceu a 26 de dezembro de 1949 em Díli, Timor-Leste. É filho de um sargento português da Figueira da Foz, deportado para Timor, e foi educado numa missão católica.

É formado em Direito Internacional pela Academia de Direito Internacional de Haia, Holanda, e pela Universidade de Antioch, nos E.U.A.

Em 1974 fundou a Associação Social-Democrata Timorense (ASDT), depois transformada na Frente Revolucionária de Timor-Leste Independente (FRETILIN), de que foi Secretário para as Relações Externas e Informação.
Durante a independência de Timor-Leste, declarada unilateralmente pela FRETILIN em 1975, ocupou o cargo de ministro das Relações Externas e Informação. A 7 de dezembro desse ano deu-se a invasão Indonésia, a que Ramos-Horta não assistiu por se encontrar ausente, em Nova Iorque, na sede das Nações Unidas, onde representava a FRETILIN.
Desde 1976 que se dedica ao estudo dos Direitos Humanos, das Relações Internacionais e da Diplomacia, tendo frequentado universidades norte-americanas, francesas, inglesas e australianas.
Representou o Conselho Nacional de Resistência Maubere (CNRM) entre 1991 a 1998, depois da prisão do presidente do Conselho Nacional da Resistência Timorense, Alexandre Gusmão (Xanana Gusmão). Em 1992 tornou-se seu representante e, em 1998, assumiu a vice-presidência do CNRT.

Viveu no exílio entre 1975 e 1999 - em Portugal, na Austrália e nos E.U.A - como porta-voz da resistência timorense à ocupação indonésia. Em 1992 apresentou ao Parlamento Europeu um plano do CNRM para a paz, que previa o processo de transição para a autodeterminação do povo timorense, na sequência do qual foi indigitado ministro dos Negócios Estrangeiros do governo de transição em Timor-Leste (2000- 2006).

Fixou residência na Austrália em 1990, onde lecionou e dirigiu o Centro de Formação Diplomática na Universidade de Nova Gales do Sul, em Sidney.

Em 2007 foi eleito presidente da República de Timor-Leste, sem o apoio da FRETILIN (partido que abandonou em 1989) e, no ano seguinte, foi vítima de um atentado perpetrado a 9 de fevereiro por um grupo rebelde liderado por Alfredo Reinaldo, que o deixou gravemente ferido.

Em 1996 foi distinguido, juntamente com D. Ximenes Belo, com o Prémio Nobel da Paz, e em 2001, com Xanana Gusmão e D. Ximenes Belo, recebeu o título de Doutor honoris causa pela Universidade do Porto, por proposta da Faculdade de Letras.

Ramos-Horta tem cidadania portuguesa e é católico. Fala Tetun, Português, Inglês, Francês e Mandarim e compreende outras línguas faladas em Timor-Leste. É apreciador de cinema, de música clássica e jazz, de ténis, do campo e de vilas pequenas.
(Universidade Digital / Gestão de Informação, 2013)

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