![]() |
Proposta: Faculdade de Ciências |
Alphonse Luisier nasceu Frignoley, na Suíça, a 6 de fevereiro de 1872.
Com 19 anos de idade ingressou na Companhia de Jesus com o intuito de se tornar missionário. Porém, acabou por se dedicar ao ensino e à Ciência.
Em 1906 concluiu os estudos teológicos superiores em Innsbrück e foi lecionar no Colégio de Campolide (1907-1910).
Depois da proclamação da República, em 1910, exilou-se em Gneert, na Holanda, depois em Alsemberg, na Bélgica, e, por fim, em Espanha. Neste país, passou por Salamanca (1912-1915), Pontevedra (1915) e La Guardia (1918), onde ensinou e fez investigação no Colégio del Pasaje.
Após o seu regressou a Portugal, em 1932, lecionou no Instituto Nun’Alvares, Santo Tirso, onde instalou um posto meteorológico para estudar o microclima das Caldas da Saúde. Trabalhou como investigador e naturalista, estudando musgos e outras briófitas e publicou diversos artigos na revista “Brotéria”, que dirigiu entre 1932 e 1957, que se debruçaram particularmente sobre Briologia.
Alphonse Luisier foi eleito sócio correspondente da Academia das Ciências de Lisboa em 1933, sócio honorário da Sociedade Broteriana, sócio fundador da Sociedade Portuguesa de Ciências Naturais e membro da Societé Valaisienne de Sciences Naturelles e da Sullevant’s Moss Society.
Em 1942, a Universidade do Porto atribui-lhe o título de Doutor honoris causa por proposta da Faculdade de Ciências. Em 1957, quando celebrava o seu 85.º aniversário, foi homenageado no Salão dos Atos do Instituto Nun’Alvares e agraciado com a Ordem Militar de Sant’Iago da Espada.
Faleceu nesse ano de 1957, em Areias, Santo Tirso, no dia 4 de novembro. Foi a sepultar no cemitério local.
(Universidade Digital / Gestão de Informação, 2013)