Amândio Gonçalves Botânico e professor universitário Retrato da autoria de Joaquim Lopes (cópia de foto, 1933) |
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Manuel Amândio Gonçalves nasceu no Porto em outubro de 1861.
Como bacharel formado pela Faculdade de Filosofia da Universidade de Coimbra lecionou no Instituto Industrial e Comercial do Porto e, em 1884, concorreu ao lugar de lente substituto da Secção de Filosofia da Academia Politécnica do Porto com a apresentação da dissertação "Equilibrio Electrico nos conductores". Foi nomeado para este lugar por decreto de 19 de junho e carta régia de 7 de agosto de 1884, tomando posse a 25 de junho deste ano.
Em 1885 assumiu as funções de lente proprietário da 11.ª cadeira – Zoologia, por decreto de 19 de agosto de 1885 e carta régia de 24 de dezembro do mesmo ano. Com a morte de Sales Cardoso, foi transferido, a seu pedido, para a 10.ª cadeira – Botânica, por decreto de 6 de fevereiro de 1890.
Dirigiu o Jardim Botânico entre 1890 e 1910 e com a criação da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto tornou-se professor ordinário do 2.º grupo – Ciências Biológicas, da 3.ª Secção.
Amândio Gonçalves contribuiu decisivamente para o desenvolvimento do ensino da Botânica. Na qualidade de professor, instalou na Universidade do Porto um bem apetrechado laboratório de botânica, nomeando Augusto Nobre e Gonçalo Sampaio para ajudantes práticos. Foi um grande divulgador da Histologia Vegetal.
Faleceu em 1928.
Universidade Digital / Gestão de Informação, 2012. Revisão científica de Jorge Fernandes Alves (FLUP)