A autorização para a fundação do Convento de S. José e Santa Teresa de Religiosas Carmelitas Descalças, pedida por Frei Pedro de Jesus, Geral dos Carmelitas Descalços, foi concedida por D. Pedro I em 1701 e obteve a bênção do bispo D. José de Santa Maria. As obras de construção levaram cerca de duas décadas até ficarem concluídas.
Após a extinção do convento, em 1833, as suas instalações acolheram a Escola Normal, a Direcção das Obras Públicas, os Correios e Telégrafos, o Teatro Variedades, entre outros serviços, e nos terrenos da sua cerca tiveram lugar uma série de diversões (exibições de animais ferozes, espectáculos de variedades e circo), para além de peças de teatro popular. E até um Mercado de Ferro Velho.
A cerca do convento deu lugar à Rua da Galeria de Paris, projectada para ter uma cobertura envidraçada à moda das galerias parisienses, onde, em 1906, se ergueu um edifício em estilo Arte Nova classificado como imóvel de interesse público.
Hoje em dia, esta rua é uma das mais animadas da baixa portuense, atraindo estudantes universitários e turistas de várias nacionalidades.