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Memória U.Porto

Docentes e Estudantes da Primeira Faculdade de Letras da Universidade do Porto

Lúcio Alberto Pinheiro dos Santos


Inexistência de fotografia de Lúcio Alberto Pinheiro dos Santos

1889-1950
Professor e Filósofo



Lúcio Alberto Pinheiro dos Santos nasceu em Braga, a 19 de Abril de 1889. Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, optou pela carreira no magistério, onde se cruzou com Leonardo Coimbra quando lecionou Física e de Matemática no Liceu Central de Gil Vicente, em Lisboa. Na sequência da proposta de reorganização curricular das Ciências Filosóficas apresentada por Leonardo Coimbra quando foi ministro da Instrução Pública (Decreto n.º 5 491, de 2 de Maio de 1919), foi nomeado pelo Governo para o lugar de Professor Ordinário na Faculdade de Letras de Coimbra. Porém, após o conflito surgido entre o Governo e esta Universidade, solicitou a sua transferência para lugar equivalente na recém-criada Faculdade de Letras do Porto, no início do ano letivo de 1919-1920.

Encarregado de reger as cadeiras de Psicologia Experimental e de Psicologia Geral, a sua carreira docente universitária foi interrompida pelo exercício de outras funções. Em regime de comissão de serviço, foi deputado pelo círculo de Guimarães (1922) e Diretor dos Serviços de Instrução do Estado da Índia (Janeiro de 1923 a Novembro de 1926).

Conhecido e assumido publicamente como republicano, a vitória do Golpe Militar de 1926 e o novo regime a seguir instaurado levantaram sérios obstáculos à sua vida pessoal e profissional. Decidiu, então, exilar-se no Brasil, onde se dedicou ao magistério e às suas investigações na área da Psicologia. Ainda assim, nas páginas do "Correio da Manhã" escreveu diversos artigos de oposição ao regime salazarista, participando nos diversos movimentos que, no Brasil, procuravam o derrube do Estado Novo.

Morreu no Rio de Janeiro a 11 de Novembro de 1950, desconhecendo-se o paradeiro do seu espólio bibliográfico. Amigo de Gaston Bachelard desde a estadia em Paris, ficou célebre pela referência feita por este na "Dialectique de la Durée" à sua teoria da "Ritmanálise" (obra que terá sido editada no Rio de Janeiro, em 1931, também ignorada).
(Universidade Digital / Gestão de Informação, 2008)

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