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Memória U.Porto

Antigos Estudantes Ilustres da Universidade do Porto

Leonardo Coimbra

Fotografia de Leonardo Coimbra Leonardo Coimbra
1883-1936
Professor, orador, político e filósofo



Perfil de Leonardo Coimbra. Apontamento de S. D.Leonardo José Coimbra nasceu na Lixa (Borba de Godim), concelho de Felgueiras, em 29 de Dezembro de 1883, filho do Dr. António Inácio Coimbra, médico, e de D. Bernardina Teixeira Leite Coimbra.
Fez os estudos secundários no Colégio do Carmo, em Penafiel, e posteriormente frequentou a Universidade de Coimbra, a Escola Naval de Lisboa, a Academia Politécnica do Porto e o Curso Superior de Letras.

Lecionou em diversos liceus: no Liceu Central, no Porto (1910-1911); no Liceu Eça de Queiroz, da Póvoa de Varzim (1912-1913); nos Liceus Rodrigues de Freitas e Sampaio Bruno, do Porto (1914-1918); no Liceu Gil Vicente, de Lisboa (1918-1919). Lecionou, também, na Universidade Popular da Póvoa de Varzim (de 27 de Dezembro de 1913 a 8 de Abril de 1914) e na Universidade do Porto (de Abril a Maio de 1914). Mas a sua principal atividade pedagógica foi a que exerceu de 1919 a 1931 como professor catedrático e diretor do grupo de Filosofia na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, por ele fundada quando Ministro da Instrução Pública, em 1919, de que também foi Diretor. Com a extinção da Faculdade de Letras do Porto, regressou ao Liceu Rodrigues de Freitas (1931-1936).

Entre 1911 e 1912 dirigiu o Colégio dos Órfãos de Braga. Neste último ano, fundou a Renascença Portuguesa. Professor Filósofo, criador de "O Criacionismo" (Esboço de um Sistema Filosófico), publicou cerca de vinte livros entre 1912 e 1935.

Em 1913, filiou-se no Partido Republicano Português e aderiu à Maçonaria. A filiação neste partido cessou em 1925 quando aderiu à Esquerda Democrática, onde fez propaganda a favor da intervenção de Portugal na Primeira Grande Guerra. Em 1918, durante o Sidonismo, esteve preso.

Busto de Leonardo Coimbra no Largo Pedro Nunes, PortoFoi eleito deputado ao Parlamento por Penafiel (Maio de 1919) e pelo Porto (Janeiro de 1922) e, por duas vezes, foi Ministro da Instrução Pública. A primeira, entre 2 de Abril e 28 de Junho de 1919, a segunda, de 30 de Novembro de 1922 a 8 de Janeiro de 1923.

Nos finais de 1935 converteu-se à Igreja Católica, casou e batizou o filho. Faleceu a 2 de Janeiro de 1936, no Porto, três dias depois de um despiste de automóvel na descida da Serra de Baltar.
(Texto de Maria de Fátima Coelho Vieira, 2008)

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