Do lado poente do edifício da Reitoria situa-se a Praça de Parada Leitão, assim nomeada pela Câmara Municipal do Porto em honra do Major José Parada Leitão (1809-1880), fundador do "Jornal da Associação Industrial Portuense", combatente liberal e lente de Física da Academia Politécnica do Porto e da Escola Industrial Portuense que, em 1852, ajudou a instituir.
Logo nos primeiros anos do século XX, decorreram aqui grandes obras, que resultaram da expropriação e posterior demolição de um quarteirão de casas, erguido na proximidade da fachada poente do edifício onde, então, se encontrava instalada a Academia Politécnica do Porto. Ao arruamento que separava essas moradias do imóvel da Academia Politécnica dera-se o nome de "Passeios da Graça", em alusão ao Colégio dos Meninos Órfãos de Nossa Senhora da Graça que esteve alojado no edifício da Academia e que, em 1903, foi transferido para um antigo seminário, perto do Cemitério do Prado do Repouso. Nesses "Paseios" havia uma paragem para as caleches que ligavam a cidade à Foz do Douro.
O reordenamento do espaço também levou à demolição de algumas casas voltadas para as igrejas do Carmo e dos Carmelitas e de outras viradas para o lado oposto, ou seja, para a Cordoaria.
Entre as casas então demolidas e aquelas que agora passaram a ser fronteiras à fachada poente do edifício da Reitoria, corria uma ruela estreita e sinuosa, baptizada primeiro como Viela dos Condenados e depois como Viela do Assis, por nela ter habitado o médico portuense Francisco de Assis de Sousa Vaz. Ainda se pode observar a moradia onde nasceu e viveu o reputado médico, que assistiu na doença o Rei Carlos Alberto, em 1849, durante a sua curta estadia no Porto: é a casa arredondada ao dobrar da Praça de Parada Leitão para o Campo dos Mártires da Pátria.
Neste edifício, teve as suas instalações o Hotel Portugal e, num passado mais recente, serviços do consulado francês.
A praça baptizada com o nome de Parada Leitão também se chamou Largo do Carmo.