O monumento erguido na Praça de Carlos Alberto em memória dos combatentes da I Guerra Mundial encontra-se implantado no centro de um espaço triangular, ornamentado com canteiros floridos. Começou a ser executado em 1927 e foi inaugurado no dia 9 de abril do ano seguinte.
Da autoria do arquiteto Manuel Marques e do escultor Henrique Moreira, assenta numa base cruciforme e é composto por uma coluna quadrada decorada com escudos.
Este monumento veio substituir uma obra do escultor José de Oliveira Ferreira, erigida no mesmo local a 11 de novembro de 1924 por iniciativa da Junta Patriótica do Norte e que a Câmara Municipal do Porto mandou demolir em 15 de janeiro de 1925.
O monumento erguido em memória do General Humberto Delgado é da autoria do mestre José Rodrigues e foi inaugurado em 14 de maio de 2008. Pretende recordar o dia 14 de maio de 1958, quando as dezenas de milhares de pessoas que aguardavam o então candidato à presidência da República na Estação de São Bento, o seguiram até à sede da sua candidatura, situada por cima do Café Luso. Perante a multidão, o político proferiu um discurso com esta frase memorável: "O meu coração ficará no Porto".
Na esquina das praças Gomes Teixeira e Carlos Alberto existe uma casa brasonada setecentista, que apresenta no cunhal do edifício a pedra de armas que pertenceu à família Moreira Couto.
Mandada erigir, muito possivelmente, pelo Dr. Bartolomeu Moreira do Couto, advogado da Relação do Porto e oficial do Santo Ofício, que em 1739 desposou D. Antónia Josefa Caetana de Oliveira Pinto, da Quinta do Outeiro, de Fonte de Arcada.
Na esquina do palacete do Visconde de Balsemão nasce a Rua das Oliveiras, cuja designação se deve ao facto de atravessar o antigo Horto do Olival desde o Campo com o mesmo nome (hoje, Campo dos Mártires da Pátria). Nesta rua outrora nomeada Viela dos Ferradores situa-se o Teatro Carlos Alberto, construído na horta que pertenceu ao palacete do Visconde de Balsemão. Da iniciativa de Manuel da Silva Neves, foi inaugurado a 14 de outubro de 1897.
Originalmente, o Teatro Carlos Alberto apenas acolhia espetáculos populares. Nos finais da década de 70 do século XX, altura em que praticamente só era usado para a exibição de filmes, foi alugado pela Secretaria de Estado da Cultura. Funcionou, então, como Auditório Nacional Carlos Alberto. Mais tarde foi adquirido pela "Sociedade Porto 2001". Renovado segundo um projeto de Nuno Lacerda Lopes, reabriu as portas em 2003.