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Memória U.Porto

Docentes e Estudantes da Academia Real de Marinha e Comércio da Cidade do Porto

Domingos Francisco Vieira

Inexistência de fotografia Domingos Francisco Vieira
?-1804
Pintor, dourador e comerciante



Desconhece-se a data e o lugar de nascimento de Domingos Vieira, mas sabe-se que viveu numa casa-oficina junto da já desaparecida Porta do Olival da muralha gótica, na freguesia portuense da Vitória, que foi casado com Maria Joaquina de quem teve três filhos: Francisco Vieira Júnior, António José e Ana Paulina e que trabalhou como mestre-pintor, dourador, droguista e comerciante de materiais e ferramentas de arte.

Pintura de Francisco Vieira o Portuense, 1765-1805 / Painting of Francisco Vieira o Portuense, 1765-1805Pintou paisagens pastorais e cenas galantes, temas religiosos e retratos - como os de João de Campos Silva (1782) e o do benfeitor Manuel Francisco Pereira (c. 1794), ambos pertencentes à galeria da Santa Casa da Misericórdia do Porto. Ensinou rudimentos de pintura ao seu filho Francisco Vieira, depois imortalizado como Vieira Portuense, e a Joaquim Rafael.

No Porto, realizou trabalhos de pintura, de estofamento e encarnação de escultura e de pintura e de douramento de talha para instituições como as ordens terceiras do Carmo e de S. Francisco; a Irmandade dos Clérigos para quem produziu a pintura das telas dos padroeiros S. Pedro e S. Filipe de Néri (1793), destinadas ao altar-mor da igreja; e a Santa Casa da Misericórdia, instituição onde, entre outras obras, dourou o altar do Ecce Homo (1767) e o retábulo de Nossa Senhora da Misericórdia (1768), riscou e dourou a talha dos altares na Casa do Despacho e Sacristia (1785), dourou o esquife do Cristo Morto e a urna da Santa Parentela para a Casa do Despacho (1787) e dourou a tribuna do altar-mor da Misericórdia. Domingos Vieira participou na obra do Hospital de Santo António entre 1792 e 1793. Interveio também nos festejos comemorativos do nascimento do Príncipe da Beira (1795), promovidos pelo Senado da Câmara do Porto.
Em Guimarães, terá realizado douramentos e envernizamentos para a Irmandade de Nossa Senhora do Rosário, da Igreja do convento de S. Domingos.

Entre novembro de 1802 e junho de 1803 substituiu o filho, Francisco, na Aula de Debuxo e Desenho do Porto, de que era lente.
Faleceu em 1804.
(Universidade Digital / Gestão de Informação, 2013)

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