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Raúl Chorão Ramalho 1914-2002 Arquiteto e urbanista |
Raúl Chorão Ramalho nasceu no Fundão, a 23 de fevereiro de 1914.
Frequentou Arquitetura na Escola de Belas Artes de Lisboa, transitando depois para a Escola de Belas Artes do Porto, onde concluiu o curso em 1941. Em 1947 apresentou-se ao Concurso para Obtenção do Diploma de Arquiteto (CODA) com o trabalho intitulado Projecto dum bairro para pescadores.
Em 1948 participou no I Congresso Nacional de Arquitetura. Fez parte do grupo Iniciativas Culturais Arte e Técnica e trabalhou nos serviços de urbanismo da Câmara Municipal de Lisboa e no Ministério das Obras Públicas.
Em 1945 iniciou atividade liberal e, cinco anos mais tarde, estabeleceu um ateliê em parceria com Manuel Tainha, Nuno Teotónio Pereira, Manuel Alzina de Menezes e Bartolomeu da Costa Cabral.
Ao longo da carreira projetou diversas obras na ilha da Madeira - a Central Hidroelétrica da Calheta (Calheta, 1948), a Capela e ossário das Angústias (Funchal, 1957), a Central Térmica do Funchal (Funchal, 1957), a Casa Bianchi (Funchal, 1959), o conjunto do Hotel da Quinta do Sol (Funchal, 1977), a Igreja do Imaculado Coração de Maria (Funchal, 1978) e o conjunto da Caixa de Previdência do Funchal (Funchal, 1992).
Projetou também vários outros edifícios no país, continental e insular - o Centro Comercial e Habitacional do Restelo (Lisboa, 1956); o Hospital Regional de Beja (1955-1970); a Barragem do Maranhão (Avis, 1959); os edifícios da Caixa de Previdência de Setúbal (1965-1969) e de Angra do Heroísmo (Terceira, Açores, 1968-1974); o Hospital Regional de Viana do Castelo (1970-1980) e o edifício da Caixa Geral de Depósitos de Leiria (1979-1980).
Raúl Ramalho é também autor da Escola Comercial Pedro Nolasco, em Macau (1963-1969), e da embaixada de Portugal em Brasília (Brasil, 1973-1978).
Em 1998 ganhou o Prémio AICA – Ministério da Cultura 1997 (Arquitetura e Artes Plásticas).
Morreu em Lisboa em 2002.
(Universidade Digital / Gestão de Informação, 2014)