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Memória U.Porto

Antigos Estudantes Ilustres da Universidade do Porto

Adelino Sousa Felgueiras

Adelino Sousa Felgueiras 1930- Pintor e professor

Adelino José Jordão de Sousa Felgueiras, filho de Adelino de Sousa Felgueiras e de Júlia Lage Jordão, nasceu na freguesia de Cedofeita, cidade do Porto, a 22 de maio de 1930.
Cursou Pintura na Escola de Belas Artes do Porto (1948-1958), diplomando-se em 1958.

Nos anos 50 integrou o grupo da Academia e Galeria Alvarez, fundadas por Jaime Isidoro em 1954, tendo participado em várias exposições com lugar no Porto, Penafiel, Póvoa de Varzim e Amarante, a partir de 1955. Figurou também na exposição 11 Pintores Portugueses em Madrid (1958) e na Missão Internacional de Arte (Évora, 1958).

Em 1962 foi-lhe concedido o título de professor agregado do 5.º grupo da Escola Superior de Belas Artes do Porto, por portaria de 29 de junho. Foi contratado como 1.º assistente além do quadro por despacho de 24 de outubro. Em 1991 foi nomeado 1.º assistente do quadro de pessoal, por despacho de 30 de outubro. Em 1996, assumiu funções como professor auxiliar além do quadro, por despacho de 3 de novembro de 1995 e termo de posse de 15 de janeiro de 1996 da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.
Hoje é professor jubilado.

O artista é autor da tapeçaria Os doze de Inglaterra, que decora a sala de espera do gabinete do Procurador-Geral da República no Tribunal da Relação do Porto, bem como de um fresco intitulado Factos relacionados com a vida de Castro Daire, no Tribunal de Castro Daire.
Esteve representado na exposição Faina Fluvial no Douro, coordenada pela Cooperativa Árvore, e patente no Museu do Douro (Peso da Régua), em 2010.

Em 1978, Adelino Sousa Felgueiras integrou a comissão executiva da homenagem a Dordio Gomes, promovida pela Escola Superior de Belas Artes do Porto, juntamente com Júlio Resende, Amândio Silva, Tito Roboredo e João Barata Feyo.

Bibliófilo e camiliano, é proprietário do folheto Salve, Rei!, poema datado de 1852, que Camilo Castelo Branco dedicou a D. Miguel, então no exílio.

Adelino Sousa Felgueiras utiliza o nome Sousa Felgueiras nos trabalhos artísticos e A. Felgueiras nos trabalhos literários.
(Universidade do Porto Digital / Gestão de Documentação e Informação, 2015)