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Memória U.Porto

Antigos Estudantes Ilustres da Universidade do Porto

João Andresen

Inexistência de fotografia João Andresen
1920-1967
Arquiteto



Quinta do Campo Alegre (Jardim Botânico), PortoJoão Henrique de Melo Breyner Andresen nasceu no Porto a 13 de Dezembro de 1920.

Era filho de João Henrique Breyner Andresen e de Maria Amélia de Mello Breyner, irmão da poetiza Sofia de Mello Breyner Andresen e primo do escritor Ruben A. O seu avô paterno era um dinamarquês fixado no Porto, de seu nome Jan Henrik, e o seu avô materno, Tomás de Mello Breyner, foi o 4º conde de Mafra.

Passou a infância entre a Quinta do Campo Alegre (atual Jardim Botânico), no Porto, comprada pelo seu pai em 1895 e a casa de férias na praia da Granja, em Vila Nova de Gaia.

Entre 1939 e 1948 frequentou o curso de Arquitetura na Escola de Belas Artes do Porto.

No ano em que concluiu a licenciatura foi convidado para assistente da 16 ª cadeira da ESBAP (Projectos e Obras de Urbanização), função que assumiu até 1961, altura em que, por concurso público, passou a Professor Efectivo do 2.º Grupo – Urbanologia e publicou a sua dissertação "Para uma cidade mais humana".

Projecto Mar NovoParticipou em colóquios e congressos, no país e no estrangeiro, e competiu em vários concursos públicos, tendo alcançado o primeiro prémio no concurso para o Monumento ao Infante D. Henrique (1956), em Sagres, com o projeto "Mar Novo", em co-autoria com o pintor Júlio Resende e o escultor Salvador Barata Feyo, projecto esse que, no entanto, não chegou a concretizar-se, diz-se, por vontade de Salazar. Como "resposta poética" ao afastamento do projeto, Sofia de Mello Breyner publicou uma obra com o mesmo título, em apoio do irmão.

João Andresen é autor de uma obra centrada no planeamento e no risco de edifícios. Entre os seus projetos podem mencionar-se os Anteplanos de Urbanização de Sernancelhe (1951) e de Penacova (1952); Planos de Desenvolvimento Turístico – Quinta da Marinha, Cascais (1961), Ponta da Piedade, Lagos (1963); Reis Magos, Madeira (1964); Planos de Pormenor para a Federação das Caixas de Previdência de Ramalde, Porto (1949), Bragança (1955), Cabo Mor, Vila Nova de Gaia (1957), Bairro do Viso, Porto (1959); a Casa Ruben Andresen Leitão, Montedor (1948); a Casa Carlos Lino Gaspar, Caxias (1954); a Casa Richard Wall, Rua do Padrão (1958), a Casa Dr. Campos Costa, Rua Guerra Junqueiro (1963); a Pousada de S. Teotónio, Valença (1959); o BESCL, São João da Madeira (1961); o Mercado de Viana do Castelo (1962); o Clube Inglês, Rua do Campo Alegre, Porto (1962); a Sub-estação UEP, Amieira (1963); o ante-projeto da Câmara de Viana do Castelo (1964) e a sede da Sogrape, Avintes, Vila Nova de Gaia (1964).

Maqueta do Edifício Calouste GulbenkianEm 1964 passou a exercer atividade em colaboração com o arquiteto Cristiano Moreira. Também colaborou com Januário Godinho no Palácio da Justiça de Lisboa (1962), no projeto do Instituto Calouste Gulbenkian (1958), edifício inaugurado em 1962, e no Edifício do Centro de Convívio do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (1966).

Integrou desde o primeiro momento a corrente do CIAM (Congressos Internacionais de Arquitetura Moderna) e foi um dos fundadores da ODAM (Organização dos Arquitetos Modernos), no Porto.

Esta destacada figura da arquitetura portuense e nacional morreu no Porto a 24 de Junho de 1967. Tinha 46 anos.
(Universidade Digital / Gestão de Informação, 2010)

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