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Memória U.Porto

Docentes e Estudantes da Primeira Faculdade de Letras da Universidade do Porto

Artur de Magalhães Basto


Fotografia de Artur de Magalhães Basto

1894-1960
Professor, Historiador e Jornalista



Natural da cidade do Porto, onde nasceu a 5 de Março de 1894, Artur de Magalhães Basto formou-se na Faculdade de Direito de Lisboa, em 1922. No entanto, renunciou à sua formação académica em favor da carreira docente universitária na 1.ª Faculdade de Letras do Porto, na sequência do convite que lhe foi formulado pelo Dr. Mendes Correia, seu cunhado. Assim, foi contratado para Assistente do 5.º Grupo (Ciências Geográficas), lugar que ocupou desde 16 de Janeiro de 1923 até ao final do ano seguinte. Nesta altura, solicitou a transferência para lugar equivalente no 4.º Grupo (Ciências Históricas), domínio onde começava a dar provas da sua valia intelectual. Foi regente das cadeiras de Geografia Colonial, Geografia Política e Económica, História dos Descobrimentos e Colonização portuguesa, Paleografia e Diplomática, tendo desempenhado funções docentes até ao encerramento da Faculdade, em 31 de Julho de 1931.

Do ensino universitário transitou para o ensino particular liceal, mantendo-se, sempre, na área da História. Lecionou em diversos colégios portuenses, como foi o caso do antigo Colégio João de Deus, até enveredar pela carreira municipal como Chefe da Secção de Ciências Históricas da Biblioteca Pública Municipal do Porto (1934-1938). Aquando da criação do Gabinete de História da Cidade pela Câmara Municipal do Porto, em 1936, Artur de Magalhães Basto foi nomeado seu director, com a missão de organizar e gerir o Arquivo Municipal e impulsionar a produção científica sobre a história da cidade do Porto.

Em 1939 foi nomeado Chefe dos Serviços Culturais do município, cargo que acumulou com a direção do Arquivo Distrital do Porto. Faleceu nesta cidade a 3 de Junho de 1960.

Durante os últimos anos de vida destacou-se como um dos principais historiadores da cidade pela sua produção científica, bem como pela promoção do reaparecimento da revista "O Tripeiro" (1945), da qual foi diretor. Foi o responsável pela secção "Falam Velhos Manuscritos", publicada durante duas décadas n’ "O Primeiro de Janeiro" e pelas rubricas no Emissor Regional do Norte da Emissora Nacional. O reconhecimento da sua idoneidade intelectual proporcionou-lhe a eleição para a Comissão das Comemorações Henriquinas (1960) e a nomeação para Chefe do Cartório da Santa Casa da Misericórdia do Porto.
(Universidade Digital / Gestão de Informação, 2008)

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