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O inevitável regresso às margens. Sons, artivismos e utopias = The inevitable return to the margins: sounds, artivisms, and utopias

Title
O inevitável regresso às margens. Sons, artivismos e utopias = The inevitable return to the margins: sounds, artivisms, and utopias
Type
Summary of Presentation in an International Conference
Year
2025
Conference proceedings International
Pages: 205-206
III Conferência Internacional de Pesquisas em Sonoridades = Conferencia internacional de Investigación en Sonoridades = International Conference on Sonorities Research
Niterói - RJ - Brasil e Vitória - ES - Brasil, 7 a 9 de junho de 2023
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Resumo (PT): Os países do Sul Global têm-se assumido como paradigmáticos, quer do ponto de vista político, económico, social, cultural e também artístico (Guerra, 2021). Com efeito, o punk e as culturas do-it-yourself (DIY) têm vindo a afirmarem-se como uma pletora de múltiplas imaginações juvenis culturais, políticas e económicas. Então, num mundo em que as ameaças aos futuros dos jovens têm aumentado significativa e paulatinamente – acentuado neste contexto pós-pandémico -, as cenas musicais underground assumem-se como um veículo de mudança, de transformação e de metamorfose social e artística. Na verdade, o nosso objetivo passa pelo enquadramento das cenas musicais underground e das culturas do-it-yourself num espectro alargado de contextos vivenciais e de ação contemporâneos, nomeadamente ao nível das práticas de artivismo. Adotando uma metodologia qualitativa, com um pendor etnográfico multisituado, pretendemos demonstrar de que forma a imaginação artística juvenil contemporânea se materializa em modos de resistência, de ação e de reivindicação (Guerra, 2020; Weij & Berkers, 2017) por um lugar no mundo e, mais concretamente, no contexto de um Sul Global opressor e desigualitário. Devemos ainda referir que estes processos de imaginação artística serão analisados com um enfoque nas comunidades que se têm movimentado em torno do kuduro, da Batida, da Quinta do Mocho e da Príncipe Discos em Lisboa. O kuduro pode ser uma prática social utópica em diversas dimensões, que implica uma ressignificação dos espaços sociais e grupos sociais desvalorizados, uma ressignificação através da dança e da música. Aqui, a subalternidade não é uma classe social, como defendia Gramsci, mas um locus. Para Muzombo (2020), tendo ou não letra musical, é um género musical e de dança originários dos musseques angolanos, uma manifestação cultural de grupos subalternos angolanos; o mesmo pode ser dito da sua componente portuguesa, oriunda dos bairros sociais e periféricos de Lisboa, compostos essencialmente por imigrantes ou afrodescendentes. Conforme 206 ganham voz com o kuduro, estes subalternos começam a afastar-se da sua condição de subalternidade; conforme se conta a história do kuduro, como o faz Epalanga (2017) no seu romance musical, liberta-se também esse género musical da sua subalternidade. Referências EPALANGA, Kalaf. Os brancos também sabem dançar: um romance musical. Alfragide: Caminho, 2017. GUERRA, Paula. The song is still a ‘weapon’: The Portuguese identity in times of crisis. In: Young, 28 (1), 14-31, 2020. GUERRA, Paula. So close yet so far: DIY cultures in Portugal and Brazil. In: Cultural Trends, 30 (2), 122-138, 2021. MUZOMBO, Wakala Isaac Manuel. O kuduro. Concretizações literárias à margem. Tese de doutoramento em Literatura. Évora: Universidade de Évora, 2020. WEIJ, Frank; BERKERS, Pauwke. The politics of musical activism: Western YouTube reception of Pussy Riot’s punk performances. In: Convergence: The International Journal of Research into New Media Technologies, 25 (2), 287-306, 2017.
Abstract (EN):
Language: Portuguese
Type (Professor's evaluation): Scientific
No. of pages: 2
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