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Tecnologia e Gestão das Pescas

Código: MA321     Sigla: TGP

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
OFICIAL Biologia Aplicada

Ocorrência: 2010/2011 - 2S

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Produção Aquática
Curso/CE Responsável: Ciências do Meio Aquático

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
LCMA 21 Plano 2007 a 2011 3 - 5 49 135

Língua de trabalho

Português

Objetivos

Transmitir conhecimentos sobre as artes de pesca artesanal e industrial, no mundo, em Portugal Continental e nas Ilhas (Açores & Madeira), navios de pesca, legislação. Introduzir os alunos às metodologias de avaliação e gestão das pescas.

Programa

Gerhard Michael Weber :

AULAS TEÓRICAS:

1. HISTÓRIA DA PESCA
Aspectos históricos sobre a pesca desde a idade da pedra lascada até aos tempos modernos.

2. CLASSIFICAÇÃO DAS ARTES E MÉTODOS DE CAPTURA
Definições, apanha e colheita; pesca por ferimento; pesca por entorpecimento ou atordoamento; pesca com linhas e anzóis; pesca com armadilhas; pesca com redes de saco com boca fixa; pesca com redes de arrastar; pesca com redes de cercar; pesca com artes de leva; pesca com redes de sacada; pesca por artes lançadas; pesca com redes de emalhar ou enredar; pesca com máquinas de colheita.

3. MATERIAIS E REDES UTILIZADOS NA PESCA
Materiais em geral, fibras naturais e sintéticas, sistemas, malhas, nós, panos, fabricação de redes.

4. PESCA "ARTESANAL" EM PORTUGAL CONTINENTAL (Norte, Centro, Sul)
Apresentação de artes e embarcações da pesca local.

5. PESCA DOS "GRANDES PELÁGICOS"
Artes de pesca utilizadas no continente e nas ilhas de Portugal (Madeira, Açores) e Cabo Verde.

6. ANIMAIS AMEAÇADOS PELA PESCA
Problema do "bycatch", espécies ameaçadas, tecnologia verde.

AULAS PRÁTICAS:

1. REDES
Nós, cordas e panos; confecção e reparação de redes de pesca.

2. VISITAS DE ESTUDO
• Fábrica de redes e cabos, Grijó ("Cotesi")
• Museu Marítimo de Ílhavo (pesca de bacalhau)
• Praia da Aguda e Afurada (pesca artesanal e industrial - caíques e traineiras)

3. MUSEU DAS PESCAS DA ESTAÇÃO LITORAL DA AGUDA «ELA»
Instrumentos da caça artesanal à baleia; utensílios de caça e pesca dos «Inuits»; fisgas e arpões; utensílios da pesca fluvial; miniaturas de barcos de pesca artesanal e industrial; utensílios da pesca artesanal local; redes; anzóis e iscos artificiais antigos e recentes; bóias e pesos para redes; utensílios da pesca desportiva; nassas e armadilhas; alcatruzes; instrumentos de navegação e oceanografia.

Carlos Gil Martins :

AULAS TEÓRICAS:

1. Importância dos Recursos Pesqueiros

2. A Investigação dos Recursos Pesqueiros e a sua exploração
• Carácter renovável dos recursos pesqueiros
• Ciclo de vida dos recursos
• Modelos teóricos de avaliação das pescarias
• Evolução de uma pescaria (curvas de Kesteven)

3. CONCEITOS BÁSICOS
3.1. Conceito de "Stock", População ou Manancial
3.2. Taxas: Taxas média absoluta, média relativa, instantânea absoluta e instantânea relativa. Taxa instantânea relativa de mortalidade natural [M]; taxa instantânea relativa de crescimento em comprimento [k]; métodos gráficos de determinação de [k] ; determinação dos restantes parâmetros da equação de crescimento de Von Bertalanffy; Taxa média de sobrevivência.
3.3. Padrão de exploração da Pesca
• Nível de pesca - esforço de pesca
• Padrão relativo de exploração - curvas de selectividade
3.4. Evolução de uma coorte (durante 1 ano)
3.5. Características de um stock
3.6. Comparação da vida de uma coorte com o stock dum ano
3.7. Desenvolvimento de uma coorte explorada
3.8. Biomassa virgem e idade crítica

4. RECURSOS NÃO EXPLORADOS
4.1. Estimação do Potencial de captura através de métodos semi-quantitativos

5. RECURSOS EXPLORADOS
5.1. Stock em equilíbrio
• A curva de equilíbrio: produção máxima sustentável (MSY) e F0.1
• Modelos de Produção Geral (modelos globais)
• Modelos estruturais
• Modelos utilizando Composição por Comprimentos
5.2. Relação stock/recrutamento

6. MEDIDAS DE GESTÃO DOS RECURSOS PESQUEIROS
6.1. Ajuste do padrão relativo de exploração (tc ou [si])
6.2. Controlo do nível da intensidade de mortalidade por pesca (F)
6.3. Pontos de referência para as medidas de regulamentação

Bibliografia Obrigatória

Pães da Franca, Martins & Carneiro; A Pesca Artesanal Local na Costa Continental Portuguesa, Instituto de Investigação das Pescas e do Mar, 1998
Pinho; Pescas Nacionais, Meribérica / Liber Editores, Lda. Lisboa, 1998
A. v. Brandt; Fishing methods of the world, Fishing News Ltd. London, 1976
FAO; Catalogue of small scale fishing gear, FAO, Roma, Italia, 1975
Machado Leite; Manual de Tecnologia das Pescas, Escola Portuguesa de Pesca, Lisboa, 1991
Cadima, E.L.; Manual de avaliação de recursos pesqueiros, FAO Documento Técnico sobre as Pescas No. 393, 2000

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Aulas teóricas com projecção de diapositivos, transparências e vídeos.
Aulas práticas e visitas de estudo.
Exercícios de avaliação de recursos e aplicação de modelos.

Software

AVBH - Avaliação segundo o modelo de Beverton & Holt. Carlos Gil Martins, 1988, 1993.
AVBH - Avaliação segundo o modelo de Beverton & Holt. Carlos Gil Martins, 1988, 1993.

Tipo de avaliação

Avaliação por exame final

Componentes de Avaliação

Descrição Tipo Tempo (Horas) Peso (%) Data Conclusão
Participação presencial (estimativa) Participação presencial 140,00
Total: - 0,00

Obtenção de frequência

com 2/3 das aulas práticas

Fórmula de cálculo da classificação final

Exame escrito com 2 componentes:
A - Tecnologia das Pescas (14 valores)
B - Avaliação e Gestão das Pescas (6 valores)

C - Relatório sobre uma arte de pesca ou comunidade piscatória à escolha do aluno (14 valores)

resultado: (A+C)/2 + B

Provas e trabalhos especiais

Pequeno relatório sobre uma arte de pesca ou comunidade piscatória à escolha do aluno.

Melhoria de classificação

Exame escrito sobre a(s) componente(s) a melhorar (A e/ou B).
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