Código: | PJD07 | Sigla: | IV |
Áreas Científicas | |
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Classificação | Área Científica |
CNAEF | Psicologia |
Ativa? | Sim |
Unidade Responsável: | Psicologia |
Curso/CE Responsável: | Mestrado em Psicologia |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
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MPSIC | 27 | Plano Oficial do ano letivo 2021 | 1 | - | 6 | 54 | 162 |
Docente | Responsabilidade |
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Celina Paula Manita Santos | Regente |
Teórica: | 2,00 |
Teorico-Prática: | 1,50 |
Tipo | Docente | Turmas | Horas |
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Teórica | Totais | 1 | 2,00 |
Celina Paula Manita Santos | 2,00 | ||
Teorico-Prática | Totais | 1 | 1,50 |
Celina Paula Manita Santos | 1,50 |
No final desta UC os/as estudantes deverão
- Conhecer e compreender as principais teorias explicativas, as causas, dinâmicas, processos e consequências da violência e da vitimação que lhe permitam compreender, avaliar e intervir junto de vítimas (crianças, jovens e adultos).
- Dominar alguns conhecimentos em áreas conexas (e.g., Direito, Criminologia, Medicina Legal).
- Conhecer os principais modelos de avaliação e gestão do risco e de intervenção psicológica.
- Dominar os conhecimentos e estratégias mínimos necessários à avaliação e à intervenção psicológica e psicossocial junto de vítimas de violência e/ou crime.
- Compreender a interrelação entre a intervenção com vítimas e a intervenção com agressores.
No final da UC os/as estudantes deverão:
1. Dominar as principais teorias explicativas e modelos de intervenção, de modo a poder desenvolver as competências necessárias para compreender o fenómeno, avaliar e intervir junto de vítimas (crianças, jovens e adultos).
2. Possuir competências básicas para:
a) avaliar e intervir em contextos profissionais diversos (e.g., instituições de apoio a vítimas, casas de abrigo, hospitais e centros de saúde, instituições policiais, diferentes instâncias do sistema judicial, serviços de consulta psicológica, projetos comunitários), assim como competências de integração em equipas multidisciplinares.
b) avaliar e intervir em diferentes situações de violência / vitimação, sejam situações de emergência/risco/perigo e de intervenção em crise, sejam situações de apoio psicológico continuado / terapia (individual ou grupal).
c) elaborar relatórios de acompanhamento e intervir em processos judiciais que envolvam vítimas (incluindo o testemunhar em tribunal).
- Introdução à Criminologia e à Vitimologia.
- Violência, agressão e vitimação. Principais correntes teóricas psicológicas, psicossociais e criminológicas explicativas da violência e da vitimação.
- Vitimação: estatísticas criminais, inquéritos de vitimação, perfis de vitimação.
- Tipos de violência, de crime e de vitimação; diferentes contextos e formas de vitimação. Violência de género, violência nas relações de intimidade, violência doméstica, violência sexual, maus-tratos a crianças e jovens (e.g., negligência, maus-tratos físicos e psicológicos, abuso sexual).
- Dinâmicas e consequências da violência/vitimação: os casos específicos da violência nas relações de intimidade e da violência familiar, dos maus-tratos a crianças e jovens, e das violências / crimes sexuais.
- Modelos e estratégias de avaliação e intervenção psicológica em vítimas de violência e crime (crianças e adultos; individual, de casal, de grupo; diferentes modelos, programas e estratégias de intervenção).
- Os serviços de apoio a vítimas.
- A relação Vítima - Sistema de justiça. Modelos de justiça restaurativa, mediação e reparação de danos.
- Aulas teóricas, de caráter expositivo.
- Aulas teórico-práticas com participação ativa dos/das estudantes, individualmente e em grupo.
- Discussão de casos práticos.
- Visionamento e discussão de vídeos (ou outros materiais) com conteúdos relativos aos comportamentos violentos/vitimação e à intervenção em vítimas.
- Elaboração de um trabalho prático pelos/as estudantes, em pequenos grupos, que envolve a descrição de um caso de vitimação e a caracterização e aplicação de uma proposta de avaliação e intervenção para esse caso. Este tipo de trabalho exige análise e partilha de conteúdos bibliográficos e, sobretudo, reflexão crítica sobre conhecimentos e práticas, além de um exercício de aplicação prática dos conhecimentos e competências adquiridos.
- Orientação tutorial dos trabalhos teórico-práticos a desenvolver pelos/as estudantes e criação das condições para que estes realizem estudo/trabalho autónomo, incluindo pesquisa e revisões de literatura e assimilação de conhecimentos.
Designação | Peso (%) |
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Trabalho de campo | 40,00 |
Trabalho escrito | 25,00 |
Apresentação/discussão de um trabalho científico | 30,00 |
Participação presencial | 5,00 |
Total: | 100,00 |
Designação | Tempo (Horas) |
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Estudo autónomo | 30,00 |
Frequência das aulas | 42,00 |
Trabalho de campo | 60,00 |
Apresentação/discussão de um trabalho científico | 30,00 |
Total: | 162,00 |
- Através do controlo de assiduidade dos/das estudantes, mediante registo de presença nas aulas. Será considerada frequência válida a presença em 75% das aulas efetivamente dadas. Em casos excecionais previstos na lei, a frequência tradicional poderá ser substituída pela realização de trabalhos práticos/de investigação.
- De acordo com o estabelecido no regulamento de avaliação, os/as estudantes terão de ter uma classificação mínima de 10 valores para obterem aprovação final (nenhuma das componentes da avaliação poderá ter uma nota inferior a 8 valores). A não obtenção da nota mínima de 10 valores implica a reprovação na época de exame correspondente e obrigação de repetição da avaliação.
Nota final expressa numa escala de 0 a 20.
- 65% da nota final na UC resulta da avaliação do trabalho teórico-prático elaborado em pequeno grupo pelos/as estudantes ao longo do semestre - um trabalho no qual, como já referido, terão de proceder à planificação e descrição de uma intervenção junto de uma vítima ou grupo de vítimas de crime/violência (incluindo a conceção do caso, a avaliação da vítima e as etapas e estratégias de intervenção para aquele caso concreto), que será apresentado em formato de role-play em grupo. Este role-play é realizado no final do semestre, durante o período de exames. Este trabalho corresponde às componentes de avaliação "Trabalho de campo" (40%) + "Trabalho escrito" (25%).
- 30% do valor da nota final na UC resulta da elaboração de um pequeno trabalho escrito, realizado individualmente, no qual o/a estudante terá de proceder à descrição e enquadramento teórico de uma das modalidades, programas ou estratégias de intervenção com vítimas. Este trabalho corresponde à componente de avaliação "Apresentação/ discussão de um trabalho científico".
- 5% do valor da nota final na UC resulta da presença e participação nas aulas ao longo do semestre. Corresponde à componente de avaliação "Participação presencial".
Nas situações legalmente previstas, em que os/as estudantes não possam realizar os trabalhos de avaliação previstos nos mesmos moldes dos colegas, deverão negociar com a docente responsável a entrega de um trabalho alternativo, com os mesmos objetivos e um teor equivalente.
Em casos excecionais, previstos na lei, ou em casos devidamente justificados e aceites como válidos pelos órgãos de gestão da Faculdade competentes para o efeito, poderá ser realizada uma avaliação fora do contexto habitual e do calendário previsto, através da realização de um trabalho escrito de teor similar ao que os restantes estudantes efetuaram para avaliação das componentes prática e teórica.
Nestes casos, o/a estudante deverá contactar a docente responsável pela disciplina no início do semestre para definição das regras e metodologias de avaliação alternativa.
Possibilidade de realização de um novo trabalho individual, para melhoria de nota, uma única vez, até à época de recurso do ano letivo subsequente àquele em que obtiveram aprovação e em que a UC tenha exame previsto, não havendo lugar a repetição da avaliação na componente prática.