Modelos e Programas de Intervenção em Contextos de Proteção de Crianças e Jovens
Áreas Científicas |
Classificação |
Área Científica |
OFICIAL |
Psicologia |
Ocorrência: 2019/2020 - 2S (de 10-02-2020 a 29-05-2020)
Ciclos de Estudo/Cursos
Sigla |
Nº de Estudantes |
Plano de Estudos |
Anos Curriculares |
Créditos UCN |
Créditos ECTS |
Horas de Contacto |
Horas Totais |
MTP |
11 |
Plano Oficial |
1 |
- |
6 |
6 |
162 |
Língua de trabalho
Português - Suitable for English-speaking students
Objetivos
1. Enquadrar os diversos níveis de atuação para promoção e proteção dos direitos da criança no modelo bio-ecológico e sistémico de Bronfenbrenner; 2. Sistematizar as formas de intervenção para o cidadão comum, disponíveis a nível internacional, através de voluntariado ou trabalho em organizações que definem a sua atuação no domínio em estudo; 3. Conhecer programas especializados de intervenção com crianças, jovens e famílias na área da proteção; 4. Contactar com profissionais com intervenção na área da proteção da criança, em Portugal; 5. Desenvolver um projeto de intervenção focado na sensibilização de famílias para a temática da proteção da criança; 6. Ter uma experiência direta de intervenção com crianças e suas famílias; 7. Reflectir sobre modelos de intervenção, suas vulnerabilidades e forças no domínio da proteção a crianças e jovens.
Resultados de aprendizagem e competências
1. Competências básicas de exploração dos recursos de intervenção no domínio da proteção de crianças e jovens; 2. Capacidade de questionar e identificar recursos para avaliação da qualidade dos recursos existentes; 3. Classificar os níveis de intervenção; 4. Identificar as diversas áreas de atuação no domínio da proteção; 5. Contacto aprofundado com alguns programas e profissionais de intervenção no domínio da proteção de crianças e jovens; 6. Contacto directo com famílias em risco e com o papel de promover uma intervenção com as mesmas. 7. Sensibilidade à complexidade da intervenção nestas áreas e capacidade de reflexão crítica face a intervenções existentes no domínio.
Modo de trabalho
Presencial
Programa
1. A convenção dos direitos da crianças e evolução histórica da adesão dos países do mundo a esta proposta. 2. Enquadramento no sistema bio-ecológico de Bronfenbrenner dos diversos níveis de atuação para a proteção da criança e jovens; 3. Identificação da organizações nacionais e internacionais focada na proteção e promoção dos direitos das crianças e apoio ao seu cumprimento; 4. Identificação de sistemas de análise da qualidade dessas organizações; 5. Construção de um portfolium sobre a atividade de um grupo dessas associações, disponibilização uma grelha de análise sobre as mesmas; 6. O tráfico de crianças e a experiência da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género – Norte; 7.Apresentação da situação nacional ao nível dos refugiados e do tráfico das crianças, e a experiência da casa para acolhimento a crianças refugiadas em Portugal- CPR; 8.Preparação de uma casa de acolhimento para o acolhimento de crianças refugiadas, modelo de formação; 9.Intervenções com famílias em risco; Programa de Intervenção na Vinculação (VIPP) em díades mãe-bebé; 10.Intervenção narrativa e aplicações com jovens em contextos de promoção e proteçãoCarlos Chimpén López, Universidade da Extremadura, Espanha;11.Intervenção com jovens que que se encontram a cumprir pena no Centro Educativo, a experiência do Centro Educativo de Santo António (Porto), da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais; 12.Modelo de intervenção na pós-adoção, desenvolvido por Margarida R. Henriques; 13. Casos reais para ilustração de intervenções focadas nas crianças/jovens; 14.Desenvolvimento de uma experiência de sensibilização a famílias e crianças no domínio dos direitos da criança.
Bibliografia Obrigatória
Costa, Maria Conceição O., & Bigras, Marc; Mecanismos pessoais e coletivos de proteção e promoção da qualidade de vida para a infância e adolescência, Ciência & Saúde Coletiva, 12(5):1101-1109, 2007
Fraser, M.W., Richman, J.M., & Galinsky, M.J. ; Risk, protection, and resilience: Toward a conceptual framework for social work practice, Social Work Research; Sep 1999; 23, 3; Social Science Module pg. 131-143.
Moysés, S. J., Moysés, S. T., & Krempel, M. C.; Avaliando o processo de construção de políticas públicas de promoção de saúde: a experiência de Curitiba. , Avaliando o processo de construção de políticas públicas de promoção de saúde: a experiência de Curitiba. Ciência & Saúde Coletiva, 9, 627-641, 2004
Murta, S. G. ; Programas de prevenção a problemas emocionais e comportamentais em crianças e adolescentes: lições de três décadas de pesquisa. , Psicologia: Reflexão e Crítica, 20(1), 1-8.
Sapienza, G., & Pedromônico, M. R. M. ; Risco, proteção e resiliência no desenvolvimento da criança e do adolescente. , Psicologia em estudo., 2005
Bibliografia Complementar
Costa, C. R., & Gonçalves de Assis, S. ; Fatores protetivos a adolescentes em conflito com a lei no contexto socioeducativo., Psicologia & Sociedade, 18(3)., 2006
Métodos de ensino e atividades de aprendizagem
Os métodos de ensino/aprendizagem privilegiam a exploração conjunta de informação, a identificação de questões e temáticas chave na área em estudo, proporcionando aos estudantes papel ativo da definição dos temas a aprofundar e trabalho de intervenção em campo a desenvolver. Especificamente, serão utilizados como estratégias:
- Trabalho em grupo;
- Brainstorming e esquemas síntese das ideias produzidas;
- Apresentações por profissionais especializados nas diversas áreas de intervenção em contextos de proteção de crianças e jovens;
- Debate sobre as temáticas, identificando para exposição temática, dúvidas, reflexões acerca do que foi apresentado e ideias-chave sobre a temática.
- Exercícios experienciais.
Tipo de avaliação
Avaliação distribuída sem exame final
Componentes de Avaliação
Designação |
Peso (%) |
Participação presencial |
15,00 |
Trabalho de campo |
35,00 |
Trabalho escrito |
20,00 |
Trabalho prático ou de projeto |
30,00 |
Total: |
100,00 |
Componentes de Ocupação
Designação |
Tempo (Horas) |
Elaboração de projeto |
20,00 |
Estudo autónomo |
50,00 |
Frequência das aulas |
54,00 |
Trabalho de campo |
8,00 |
Trabalho escrito |
30,00 |
Total: |
162,00 |
Obtenção de frequência
A obtenção de frequência envolve um participação em 75% das aulas e realização de exercícios práticos durante as mesmas, bem como, a realização das quatro actividades integradas na avaliação:
- Participação nas aulas, atrav és de questões e debate reflexivo, com uma ponderação de 15%;
- Trabalho escrito que consistirá na construção de ficha de informação sobre organizações de proteção aos direitos de crianças e jovens, com uma ponderação de 20%;
- Trabalho prático, referente ao projeto escrito de proposta de umorkshop destinado a pais e filhos de famílias em risco sobre os direitos da criança, a relaizar em grupo e ocm uma ponderação de de 30%.
- Trabalho de campo que incidirá na realização de uma sessão de intervenção com crianças e famílias, terá uma ponderação de 35%;
- Trabalho de campo que incidirá na realização de uma sessão de 3h de intervenção com crianças e famílias, terá uma ponderação de 35%.
Fórmula de cálculo da classificação final
A nota final será obtida através da média ponderada das notas obtidas nas quatro componentes de avaliação:
- Participação nas aulas com uma ponderação de 15%;
- Trabalho de campo com uma ponderação de 35%;
- Trabalho escrito de construção de ficha de informação com uma ponderação de 20%;
- Trabalho prático com uma ponderção de 30%.
Avaliação especial (TE, DA, ...)
Nos casos em que o estatuto do estudante lhe permita não frequentar as aulas (TE, AAC...), o estudante poderá usufruir desse direito em relação à participação presencial nas aulas. Contudo, tendo em consideração as características das componentes de avaliação desta unidade curricular, o estudante terá de realizar individualmente as actividades e tarefas que estão sujeitas a avaliação e para além disso submeter-se à realização de um exame prático, que contemple os conteúdos das aulas que não presenciou. Os prazos definidos para entrega dos trabalhos serão comuns a todos os estudantes inscritos na unidade curricular. Qualquer situação que implique uma avaliação especial será apresentada pelo estudante e analisada pelos docentes no início do semestre.
Melhoria de classificação
Não está prevista, dado que o trabalho é desenvolvido ao longo do semestre e articculado entre os vários estudantes.