Código Oficial: | 9555 |
Sigla: | MIPSI |
Esta disciplina pretende que os alunos adquiram:
- conhecimento dos principais acontecimentos e teorias ao longo da História da Psicologia;
- conhecimento das principais teorias epistemológicas;
- capacidade de aplicação das teorias epistemológicas às ciências psicológicas;
- desenvolvimento das capacidades de aprendizagem autónoma e de análise crítica.
No final desta unidade curricular os estudantes devem ser capazes de: - Valorizar a leitura e a escrita como práticas privilegiadas da comunicação em ciência. - Pensar criticamente sobre temas das ciências sociais e humanas. - Compreender a escrita enquanto utensílio do pensamento. - Usar a escrita como meio de expressão e auxiliar do pensamento. - Conhecer os principais formatos da comunicação científica. - Utilizar eficientemente algumas ferramentas de apoio à produção escrita. - Conhecer e desenvolver estratégias pessoais de escrita. - Monitorizar e regular a escrita de acordo com os princípios da escrita científica.
1. Compreender e aplicar de forma apropriada procedimentos da estatística univariada descritiva e inferencial, recorrendo à utilização de um software estatístico como o SPSS (Statistical Package for Social Sciences). 2. Seleccionar e aplicar, de forma crítica e fundamentada, o procedimento estatístico mais apropriado. 3. Apresentar os resultados utilizando tabelas e gráficos e de interpretar os resultados de forma correcta. 4. Realizar estudos simples onde aplicam estes procedimentos. 5. Utilizar a linguagem estatística ao nível da compreensão e da escrita de relatórios de investigação.
Tornar os estudantes capazes de:
1. Identificar, reconhecer e refletir criticamente sobre as dimensões política, axiológica, ética e deontológica da psicologia, como ciência e profissão, com destaque para as práticas profissionais da psicologia.
2. Diferenciar ética e deontologia enquanto dimensões reguladoras das práticas profissionais em Psicologia.
3. Integrar os elementos estruturantes das dimensões ética e deontológica da cultura profissional dos psicólogos considerando estruturas (princípios) e processos (normas/regras).
4. Compreender e apreciar criticamente documentos normativos da profissão de psicólogo, nomeadamente códigos deontológicos gerais e setorais (americanos, europeus e português) e padrões de qualidade do exercício profissional.
5. Mobilizar princípios e valores éticos e regras e normas deontológicas em situações e contextos específicos do exercício profissional do papel do psicólogo.
6. Reconhecer a importância das aprendizagens realizadas sobre ética e deontologia aplicando-as ao/no contexto imediato da sua formação académica enquanto estudantes de psicologia.
Habilitar os alunos com conceitos básicos e metodologias de análise em Genética Formal, Populacional, Citogenética e Genética Molecular Humanas, e suas aplicações no campo da Psicologia. Espera-se que o quadro conceptual e as ferramentas adquiridas possam ser úteis nas áreas da psicologia aplicada, ensino, investigação ou noutras de vertente mais aplicada.
• Sensibilização para os aspectos biológicos do comportamento social humano. Capacidade de análise das culturas humanas quando comparadas com as culturas primatas não-humanas. • Familiarização com a evolução do pensamento sobre a sociedade e as relações sociais tendo em conta as condições sociais, económicas, políticas e religiosas.
1. corte epistemológico entre o senso-comum e a abordagem científica enquanto formas de conhecimento;
2. análise do posicionamento do investigador face ao objecto de estudo, quer enquanto perito quer enquanto actor social;
3. "know-how" relativo às metodologias descritivas e inferenciais de abordagem de fenómenos psicológicos, e à sua articulação na realização de um programa de investigação.
Os principais objectivos desta unidade curricular são: (1) Obter conhecimentos básicos sobre os mecanismos de aquisição de comportamentos e conhecimentos; (2) Saber os principais tipos de aprendizagem e teorias explicativas; (3) Conhecer e compreender parte da literatura científica mais relevante desta área; (4) Proporcionar a oportunidade dos estudantes participarem em estudos e investigações de alguns tipos representativos de aprendizagem humana.
· Permitir aos alunos a experiência de integrarem um grupo de desenvolvimento.
· Sensibilizar e desenvolver aprendizagens e reflexões em torno da necessidade do desenvolvimento de competências sócio-emocionais paralelamente à aquisição de competências técnico-científicas na Psicologia.
· Desenvolver competências pessoais e relacionais de modo construtivo e integrado, que permitam aos alunos uma melhor adaptação a nível académico e um melhor desempenho pessoal e profissional enquanto psicólogos.
· Estimular a continuidade do desenvolvimento dos alunos ao longo da vida nos percursos pessoais e interpessoais.
1. Compreender o racional associado aos procedimentos estatísticos recorrendo ao software estatístico IBM SPSS Statistics; 2. Selecionar e aplicar, de forma crítica e fundamentada, os procedimentos estatísticos mais apropriados aos problemas de investigação apresentados; 3. Interpretar de forma crítica os resultados da investigação; 4. Detetar diferenças entre grupos e entre diferentes medições no tempo; 5. Analisar a relação entre variáveis, bem como identificar os preditores relevantes de um determinado fenómeno; 6. Apresentar os resultados, relevantes para a comunidade científica, utilizando tabelas e gráficos; 7. Realizar estudos simples onde aplicam procedimentos estatísticos; 8. Dominar a linguagem estatística ao nível da compreensão e da escrita de relatórios de investigação; 9. Desenvolver o pensamento crítico sobre a aplicação dos procedimentos estatísticos em publicações científicas.
O principal objectivo da unidade curricular é que o estudante tome contacto com uma óptica filo-ontogenética, estrutural e funcional, do Sistema Nervoso. Com este propósito, o programa está concebido partindo do modelo filo-ontogenético como organizador estrutural e funcional do SNC, sendo que os diferentes componentes programáticos se estruturam em torno do modelo de cérebro triuno de Paul MacLean.
Com esta organização do programa, pretende-se que os estudantes apreendam os principais componentes do SN partindo das interacções desenvolvimentais com as influências contextuais, em cada período do desenvolvimento.
As aulas têm por objectivo expor e discutir os modelos e teorias actuais da percepção e atenção. Além do enquadramento teórico serão também abordadas as metodologias de investigação empírica da percepção e atenção no domínio da psicologia cognitiva experimental bem como as respectivas implicações e as aplicações em múltiplos domínios (ergonomia cognitiva, desenvolvimento de interfaces homem-máquina, marketing, design, pintura, cinema e outras formas de arte).
(1) Expor os grandes temas de investigação na área da memória humana, nomeadamente os modelos e processos de memória e os vários tipos considerados; (2) Conhecer e compreender parte da literatura científica mais relevante desta área; (3) Apresentar e discutir casos neurológicos de défices e excessos de memória e o modo como a análise destes casos contribuiu para o aperfeiçoamento dos modelos de memória mais recentes; (4) Proporcionar aos alunos a oportunidade de participarem em tarefas e experiências de avaliação de alguns dos tipos mais representativos da memória humana.
- Adquirir conhecimentos acerca das principais perspetivas teóricas da inteligência e da personalidade e dos principais resultados empíricos relativos às diferenças intraindiviuais, interindividuais e intergrupais (género, nível socioeconómico NSE, geração, …) e sua origem. - Organizar, sistematizar e estruturar os conhecimentos adquiridos, hierarquizando-os em função do seu nível de importância e generalidade; - Utilizar os conhecimentos para recolher e analisar criticamente novos dados científicos (teóricos e empíricos) e não científicos, com recurso a diferentes fontes de informação e métodos. - Reflectir acerca das implicações éticas, sociais e políticas dos conhecimentos adquiridos; - Argumentar fundamentadamente sobre várias problemáticas relativas às diferenças intelectuais e da personalidade em função do grupo de pertença. - Aplicar os conhecimentos adquiridos na elaboração ou avaliação de propostas de intervenção e investigação em diferentes domínios de especialização da Psicologia.
O primeiro ponto programático do curso pretende promover a aquisição de conhecimentos básicos relativos à compreensão dos processos de desenvolvimento da criança. Daí a ênfase na problematização de temas como a noção de desenvolvimento e na apresentação das grandes perspetivas conceptuais de abordagem do desenvolvimento humano sem esquecer as discussões teóricas acerca da continuidade e descontinuidade dos fenómenos desenvolvimentais. Os três pontos seguintes visam a aquisição de conhecimento acerca dos padrões do funcionamento psicológico em cada grande etapa do desenvolvimento infantil. Finalmente, o quinto ponto, assegurado no âmbito de aulas práticas, está diretamente relacionado com a consecução dos propósitos de promover competências de observação e de investigação em Psicologia do Desenvolvimento.
Reconhecer, analisar e discutir criticamente modelos e teorias sobre o desenvolvimento do pensamento matemático infantll, e conhecer investigação relevante no domínio.
Obter conhecimentos aplicáveis ao ensino e avaliação da matemática com crianças.
Conhecer estratégias e programas de intervenção no domínio da matemática infantil.
• Conhecer, no quadro das perturbações desenvolvimentais, as dificuldades na leitura, escrita e cálculo. • Conhecer a investigação cognitiva sobre a dislexia e a discalculia. • Ser capaz de interpretar, analisar e sintetizar conhecimentos específicos no domínio, de nível de especialização intermédia e/ou avançada, e em particular ser capaz de avaliar criticamente a investigação nos domínios analisados. • Ser capaz de comunicar os avanços da investigação usando normas de escrita científica, e de comunicar com rigor e clareza para um público leigo. • No plano da intervenção psicológica, o estudante deve ser capaz de delinear e conduzir procedimentos de avaliação da dislexia e da discalculia; comunicar as conclusões da avaliação respeitando os princípios éticos e deontológicos; colaborar com outros profissionais para planear e levar a cabo intervenção em quadros de dislexia e discalculia; e avaliar criteriosamente os resultados da intervenção.
1. OBJETIVOS GERAIS
- Aprofundar conhecimentos adquiridos em UCs precedentes (Estatística I e II)
- Compreender a relação entre metodologias de investigação e procedimentos de análise de dados
2. ORIENTAÇÃO CONCEPTUAL DA UC
- É explicitado em cada módulo a medida na qual os conteúdos das Estatísticas I e II estão articulados e são necessários para as aquisições propostas nesta UC.
- Em termos de orientação conceptual, remete-se sistematicamente para o carácter “subsidiário” da análise estatística dos dados relativamente às metodologias de investigação que os sustentam. Remete-se, portanto, para a relação com outras UCs centradas nas metodologias de investigação.
- Na orientação conceptual do “raciocínio estatístico” subjacente aos vários procedimentos abordados, o tónico é colocado no princípio do contraste variância sistemática vs. variância erro nos dados. Este princípio é evidente nos modelos ANOVA ou na ACP, mas demonstra-se como está presente em modelos de complexidade crescente desde a Estatística I (testes t, ANOVAs simples e medidas repetidas, r, RM, etc.).
- Forte ênfase e valorização das competências de interpretação e apresentação de resultados estatísticos, sempre sustentados por análises adequadas ao objetivo da investigação.
Objectivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes)
Reconhecer, identificar e situar-se perante uma síntese das principais características teorico-metodológicos dos modelos de intervenção psicológica psicanalíticos e humanistas nos contextos culturais, políticos, epistemológicos e cientifico-psicológicos da sua emergência Identificar os seus principais pressupostos ontológicos, epistemológicos e metateóricos Diferenciar, para cada grupo de modelos, as respectivas concepções sobre: o funcionamento psicológico humano a génese da disfuncionalidade psicológica as estratégias, metodologias, recursos e instrumentos de intervenção psicológica os processos de mudança psicológica activados Mobilizar as aquisições teorico-metodológicas no sentido de iniciar uma tentativa de conceptualização de problemas de consulta psicológica a partir de leituras de Freud e Rogers Compreender e integrar conhecimentos, competências e instrumentos destes modelos de intervenção psicológica, com especial incidência nas competências de atendimento inspiradas em Rogers
O principal objectivo é que o estudante consiga pensar o comportamento em termos de regulações psicofisiológicas, organizadas numa estrutura tripartida:
1.regulação primária do comportamento;
2.regulação da interacção com o meio;
3.regulação dos processos autopoiéticos.
Para tal, os conteúdos programáticos estão organizados segundo o modelo do Cérebro Triuno, de MacLean, expondo-se da seguinte forma:
1.cérebro reptiliano como modelo da regulação primária do comportamento;
2.cérebro de mamífero inferior como modelo de interacção com o meio;
3.cérebro de mamífero superior como modelo de regulação autopoiética.
Adicionalmente, ao longo do programa está sempre presente a preocupação em enquadrar esta leitura do comportamento no plano de estudos do mestrado.
Esta unidade curricular pretende abordar os conceitos básicos da Psicologia do Desenvolvimento do Adolescente e sensibilizar os estudantes para a consideração da adolescência enquanto etapa do ciclo vital.
1. Conhecer, a nível introdutório, os principais conceitos, descobertas e questões em aberto da psicologia dos processos cognitivos ligados ao pensamento, em particular a resolução de problemas, a tomada de decisão, o julgamento em condições de incerteza, a intuição e o raciocínio.
2. Familiarizar-se com a utilização do método experimental na investigação psicológica e apreciar o alcance, bem como os limites, da metodologia comportamental, usada solo ou em combinação com metodologias de imagem cerebral e electroencefalográficas.
3. Ser capaz de interpretar, analisar e sintetizar textos específicos no domínio, de nível de especialização inicial ou intermédia, e de estabelecer relações entre os conhecimentos adquiridos e situações da vida corrente em que a sua aplicação possa ser relevante.
Espera-se que as/os estudantes: descrevam conceitos chave para compreensão da diversidade humana; identifiquem tipos de opressão e discriminação; discutam estratégias de opressão e discriminação subtil e internalizada; desenvolvam a consciência cultural que lhes permita compreender e respeitar diferenças; desenvolvam auto-reflexão e auto-crítica acerca dos seus valores pessoais e como eles afectam as suas vidas e as suas relações com os outros. No final do curso, os/as alunos/as deverão ser capazes de pensar criticamente sobre o modo como a categorização, e as classificações na base de estereótipos como podem conduzir a julgamentos indevidos e ou injustos.
Esta disciplina pretende que os estudantes fiquem aptos a situar historicamente, caracterizar e compreender a importância das emoções no âmbito da Psicologia e do estudo do comportamento. Para tal, pretende:
- Descrever e compreender as diferentes teorias das emoções.
- Descrever e compreender as diferentes áreas de aplicação das emoções no estudo do comportamento.
- Conhecer e compreender a literatura científica mais relevante sobre a emoções.
- Ler, reflectir, escrever e comunicar conhecimentos desta área de saber.
- Desenvolver a capacidade de aprendizagem autónoma.
- Enquadrar num racional ecológico-sistémico o processo de desenvolvimento e de aprendizagem; - Conhecer modelos de avaliação da qualidade de contextos educativos; - Identificar dimensões críticas dos contextos educativos na promoção do desenvolvimento e da aprendizagem; - Conhecer estratégias de intervenção para promover o desenvolvimento e a aprendizagem em contexto educativo.
Esta unidade curricular (UC) assume-se como uma introdução à Psicoterapia de Grupos. Os estudantes têm a experiência de integrar um grupo de desenvolvimento enquanto membros participantes, permitindo que as noções teóricas necessárias sejam assimiladas pela prática. Genericamente pretende-se que os estudantes desenvolvam competências ao nível da intervenção psicológica em grupos. Para tal, são abordados os critérios subjacentes à formação de um grupo, bem como os principais fenómenos grupais decorrentes do seu funcionamento, interligando a exposição teórica com a análise de situações práticas que se geram na sala de aula.
No final desta unidade curricular o estudante deve:
1 - Conhecer a pluralidade de discursos e de propostas de técnicas de intervenção psicológica no âmbito das perspectivas comportamentalistas e cognitivistas.
2 - Saber analisar criticamente as diferentes conceptualizações de: (a) funcionamento e desenvolvimento psicológicos; (b) teoria da disfuncionalidade e (c) estratégias de mudança psicológica no âmbito do behaviorismo e cognitivismo clássico;
3 - Ter adquirido conceitos referentes aos procedimentos de intervenção psicológica nos modelos teóricos considerados;
4 - Ser capaz de reflectir sobre os diferentes modelos de intervenção apresentados, tendo em consideração o seu racional e as técnicas que dele derivam.
Pretende-se que os alunos: - Sejam capazes de aplicar conhecimentos de metodologia experimental; - Conheçam e saibam manipular os instrumentos mais importantes do laboratório; - Consigam proceder a uma replicação empírica de alguns dos efeitos ou leis psicológicas mais importantes. - Consigam adquirir, através da participação nas experiências e dos resultados pessoais obtidos, a consciência e melhor compreensão de alguns efeitos importantes da cognição humana - Saibam obter dados, sintetizar, analisar e redigir um relatório, comunicando os conhecimentos desta área de saber segundo as normas em vigor; - Participem na realização de pequenos estudos experimentais nesta área de saber, integrando os conhecimentos de metodologia e de estatística.
Conhecer o âmbito da disciplina e o seu contributo para o estudo e compreensão do comportamento e desenvolvimento do ser humano em contextos educativos. Desenvolver uma perspectiva integrada sobre a Psicologia da Educação e as suas relações com outros domínios e áreas da psicologia, ao nível teórico e aplicado. Adquirir conhecimentos sobre o processo de ensino e aprendizagem, nos diferentes contextos educativos e em diferentes períodos do desenvolvimento, e identificar teorias e modelos relevantes para a sua compreensão. Relacionar a psicologia da educação com outras áreas do saber e com áreas de intervenção. Saber procurar autonomamente informação relevante no domínio da Psicologia da Educação Conhecer aplicações práticas da Psicologia da Educação a nivel de contextos educativos, formais e informais, na parentalidade e na intervenção com crianças.
1. Conhecer, a nível introdutório, os principais conceitos, problemas e métodos da psicologia da linguagem, enquanto pilar de formação básica em psicologia cognitiva.
2. Conhecer as principais fases da realização de um estudo experimental em resultado de participar enquanto sujeito em investigações em curso no Laboratório de Fala, e ser capaz de sobre essa participação exercer reflexão avaliativa.
3. Conhecer e ser capaz de produzir demonstrações de efeitos psicológicos selecionados relativos à linguagem (e.g., integracão audio visual, perceção categorial, os problemas da segmentação e falta de invariância).
4. Ser capaz de interpretar, analisar e sintetizar textos específicos no domínio, de nível de especialização inicial ou intermédia, e de estabelecer relações entre os conhecimentos adquiridos e situações da vida corrente em que a sua aplicação possa ser relevante.
5. Conhecer as principais convenções da escrita científica em psicologia e ser capaz de as utilizar, no todo ou em parte.
No final desta unidade curricular os estudantes devem ser capazes de:
- Compreender a importância da motivação na orientação do comportamento e na dinâmica da ação humana;
- Compreender a razão da evolução das teorias da motivação ao longo do tempo e das mudanças de perspetiva que as sustentam;
- Demonstrar conhecimentos atualizados no domínio das teorias da motivação, valorizando a complementaridade de várias fontes de informação;
- Analisar os conhecimentos de forma crítica, sistematizá-los e estruturá-los em função dos seus níveis de generalidade e de importância;
- Utilizar os quadros teóricos para analisar problemáticas frequentes em diversos contextos de vida – escolar, profissional, familiar, de lazer e desportivo –, e para apreciar propostas de intervenção no domínio da motivação;
- Integrar nas suas conceções pessoais sobre a dinâmica da ação, aspetos relevantes das diversas perspetivas abordadas.
São objetivos da UC: . promover a reflexão sobre o desenvolvimento na idade adulta e no idoso, à luz das perspetivas e dos conceitos abordados na unidade curricular; . capacitar os estudantes para a identificação dos contextos de vida mais significativos do adulto e do idoso, os processos que aí que decorrem e as principais mudanças que aí se operam, bem como o impacto na reorganização desenvolvimental do indivíduo e /ou dos sistemas em que participa; . consciencializar os estudantes para importância dos sentidos psicológicos, sociais e culturais da noção de envelhecimento; . conhecer e enquadrar numa perspetiva multissistémica o papel do psicólogo na promoção do desenvolvimento psicológico do adulto e do idoso.
A unidade curricular Psicologia Positiva propõe-se a introduzir uma área científica vocacionada para o desenvolvimento e optimização do funcionamento humano. Pretende-se com esta unidade uma apresentação e revisão crítica da história e suporte empírico da Psicologia Positiva.
A uc Qualificações e Competências ns Organizações e no Trabalho tem como objetivo geral caraterizar a problemática do desenvolvimento de competências ao longo da vida profissional. O quadro teórico de referência apoia-se nas contribuições de diferentes disciplinas de forma a fornecer uma compreensão alargada desta problemática. Os principais objetivos são:
- caraterizar suncintamente o contexto social e económico presente na emergência da abordagem das qualificações competências nas Organizações
- clarificar conceitos e noções associados à competência através das contribuições da Psicologia, Ergonomia e Sociologia
- caracterizar algumas abordagens teóricas sobre o desenvolvimento de competências
No final desta unidade curricular os estudantes devem ser capazes de: - Distinguir as noções de sexo e género; - Compreender como a diferenciação em função do sexo influência múltiplos aspectos da vida em sociedade; - Tomar consciência dos processos de construção social do género, do impacto de estereótipos e atitudes sobre o desenvolvimento e o bem-estar; - Contactar com diversos quadros teóricos que permitem analisar de modo crítico certas formas de diferenciação ou discriminações sociais em função do género; - Analisar criticamente algumas questões específicas ligadas à diferenciação em função do género na sociedade actual.
A Unidade curricular de Introdução à Sexologia visa promover o conhecimento na área da sexologia enquanto ciência multidisciplinar da sexualidade.
Daremos a conhecer alguns dos mais proeminentes autores da história da sexologia e suas teorias, bem como os diversos paradigmas científicos mais globais que lhes serviram de contexto: O paradigma médico-biológico, o paradigma psicanalítico, o paradigma empírico-comportamentalista, o paradigma médico-farmacológico e o paradigma cognitivista.
Abordaremos ainda a resposta sexual, seus princípios psicofisiológicos e principais modelos de resposta sexual: Modelos clássicos (e.g., Ellis, Reich, Masters & Johnson e Helen Kaplan); Modelos contemporâneos (Basson, 2000;Bancroft e Janssen, 2000).
Faremos também uma revisão da investigação sobre o papel de diferentes variáveis psicológicas na resposta e funcionamento sexual (e . g., personalidade, crenças, esquemas cognitivos, atribuições causais, expectativas, foco da atenção, emoções, etc.).
Por último abordaremos alguns temas relevantes em psicologia da sexualidade (e.g., orientação sexual, identidade de género, disfunções sexuais, agressão e compulsividade sexual).
Através da confrontação com a pluralidade de discursos e de propostas de estratégias de intervenção no âmbito das perspetivas sistémicas, construtivistas e construcionistas espera-se que o/a estudante: (a) adquira e analise criticamente diferentes conceptualizações (i) do funcionamento e desenvolvimento psicológicos, (ii) da teoria da disfuncionalidade psicológica, (iii) de estratégias de intervenção psicológica e (iv) dos processos de mudança psicológica; (b) adquira conceitos relativamente aos procedimentos e estratégias de intervenção psicológica nestes contextos teóricos; (c) apresente e discuta a pluralidade de discursos e de propostas de intervenção destas perspetivas; (d) analise criticamente as diferentes perspetivas, identificando as suas principais potencialidades e limitações; (e) se situar perante a diversidade de modelos de intervenção psicológica explorados ao longo da sua formação no primeiro ciclo (e.g., behavioristas, cognitivistas, psicanalíticos, humanistas, construtivistas, sistémicos)
Conhecer constructos teóricos orientadores de práticas no domínio de abordagens sistémicas Compreender a mudança de paradigma em trajectórias desenvolvimentais alteradas - de abordagens diagnósticas à perspectiva biopsicossocial Adoptar uma visão integradora aplicando princípios do contínuo diagnóstico-funcionalidade positiva Compreender o contributo do modelo biopsicossocial na adopção de um pensamento sistémico Conhecer procedimentos conducentes à co-construção de narrativas transdisciplinares em processos de avaliação-intervenção Analisar situações reais de avaliação-intervenção com base em princípios da avaliação autêntica e de intervenções com validade eco-cultural Compreender a estrutura e a utilidade da Classificação Internacional da Funcionalidade Incapacidade e Saúde (CIF; WHO, 2001) Compreender as implicações da abordagem das capacidades na compreensão do desenvolvimento atípico Identificar questões de investigação e metodologias numa perspectiva biopsicossocial
Esta UC tem como objectivos dotar os estudantes da capacidade para: 1. demonstrar noções chave da investigação psicofisiológica e neuropsicofisiológica 2. descrever as características gerais dos estudos psicofisiológicos e neuropsicofisiológicos, bem como as fases de recolha dos respectivos indices; 3. definir as noções de técnica psicofisiológica e neurofisiológica, índice psicofisiológico e neuropsicofisiológico, captação, amplificação, modulação, filtragem, registo e análise; 4. reconhecer as variáveis investigáveis a partir das respostas e níveis de actividade fisiológica e neurofisiológica, assim como as bases (neuro)fisiológicas dos sinais em questão; 5. conhecer e exercitar os procedimentos de registo poligráfico, de EEG, PE e BEAM, manipulando VIs, procedendo a registos, à sua análise e respectiva interpretação segundo modelos próprios das neurociências.
1. Conhecimento dos fundamentos históricos do quadro teórico e do projeto de intervenção da psicologia do trabalho contemporânea: premissas e desenvolvimento da sociedade industrial; sociedade industrial, ciências sociais, psicologia e psicologia do trabalho; evolução das formas e processos de trabalho;
2. Conhecimento e compreensão de um projeto específico de desenvolvimento da psicologia do trabalho; dos seus fundamentos epistemológicos; das suas relações com a ergonomia;
3. Compreensão dos conceitos fundamentais ao nível da intervenção em psicologia do trabalho; 4. Capacidade de compreender e situar teórica e epistemologicamente diferentes pontos de vista sobre a “mesma realidade”, enquanto elemento essencial à comunicação eficaz e à ação coerente no seio de equipas multidisciplinares.
Esta UC pretende sensibilizar e consolidar conhecimentos por parte dos estudantes numa área relativamente recente da psicologia, atendendo especialmente à sua articulação com outros domínios do saber. Referimo-nos a questões referentes ao ambiente edificado e construído pelo homem, às questões do urbanismo e suas influências/consequências na promoção ou não do desenvolvimento humano e no seu bem estar psicológico. A possibilidade de observar, refletir e discutir situações reais, quer sejam acerca de situações de vivências em espaço unifamiliares, espaços institucionais, ou a participação e vivência na construção e usufruto de espaços públicos (rejuvenescimento urbano) permite ao estudante capacitar-se para a sensibilização (e eventual intervenção futura) neste domínio específico, aprofundando uma temática central na vida dos indivíduos – os seus espaços íntimos, sociais, públicos e comunitários – em que necessária e obrigatoriamente, habita, convive, vivencia ao longo da vida.
Introduzir a Psicologia Social Aplicada pelo contacto e reflexão sobre estudos realizados e sobre as estratégias de intervenção decorrentes dos mesmos, em contextos específicos. Contactar com áreas e contextos de aplicação da psicologia social. Conhecer os conceitos teóricos de base para a compreensão do impacto da psicologia social aplicada nos contextos abordados. Analisar e reflectir sobre estratégias sociais de intervenção acerca dos problemas apresentados e processos estudados.
1-Conhecimento das características das perturbações psicológicas mais frequentes das crianças e dos adolescentes
2-Domínio da diferenciaçãop entre elas
3-Conhecimento da dinâmica biopsicosocial envolvida em cada uma delas
4-Aquisição de competências gerais de avaliação da psicopatologia incluindo o contacto com alguns instrumentos de avaliação da psicopatologia especificamente utilizados com crianças e adolescentes e familiarização com o sistema de classificação do DSM
5-Reflexão sobre as implicações éticas e deontológicas da identificação e classificação das perturbações psicológicas
Compreender a especificidade conceptual e metodológica do teste de Rorschach. Competências de aplicação do teste, incluindo a preparação do sujeito e a técnica de registo de respostas. Codificação das respostas com a centena de variáveis de codificação do sistema integrativo de Rorschach.
• Conhecer as tradições epistemológicas, as características fundamentais e as diferentes fases da investigação qualitativa • Desenvolver competências de planeamento de investigação qualitativa em ciências sociais • Conhecer e manipular métodos e técnicas de investigação qualitativa a diferentes níveis: na recolha, na análise e na interpretação dos dados • Ser capaz de realizar um trabalho de investigação qualitativa, implementando as suas diferentes fases: definição do problema, planificação, desenho da investigação, elaboração das questões de investigação, selecção do (s) método (s) de recolha de dados, recolha de dados, análise e interpretação de dados. • Adquirir competências para escrever um artigo científico sobre uma investigação qualitativa • Adquirir conhecimentos básicos para desenho de uma investigação utilizando métodos mistos • Dominar procedimentos para garantir a qualidade e a validade dos dados e das interpretações em investigação qualitativa e na utilização de métodos mistos
Dominar conceitos das perspectivas bioecológica e transacional do desenvolvimento humano como enquadramento de práticas pluridisciplinares
Compreender a mudança de paradigma em desenvolvimento atípico - de abordagens diagnósticas ao modelo biopsicossocial
Dominar metodologias de avaliação-intervenção com validade ecológica na caracterização do funcionamento e a participação da pessoa numa perspectiva inclusiva
Dominar a linguagem, taxonomia e codificação da Classificação Internacional da Funcionalidade Incapacidade e Saúde (CIF; OMS, 2001) bem como da versão para Crianças e Jovens (CIF-CJ; WHO, 2007) e sua aplicação na análise e documentação de processos de avaliação-intervenção
Aplicar a metodologia de resolução de problemas baseada na perspectiva biopsicossocial na planificação de intervenções
Conhecer as ‘linking rules’ como procedimento de correspondência entre o conteúdo de instrumentos de avaliação e os domínios da CIF-CJ
Dominar os conceitos de ‘core-sets’ e de ‘code sets’
Aprofundamento das competências sobre o processo de avaliação psicológica, adquiridas na UC Avaliação Psicológica I. Compreensão das relações existentes entre as teorias de personalidade e as metodologias de avaliação psicológica, as suas difernças, complementaridades e integração gradual. O racional teórico dos inventários de personalidade, escalas de auto-relato e técnicas projectivas. As polémicas sobre as diferenças entre conceptualização e metodologia. Competências de aplicação, cotação e interpretação de testes de avaliação da personalidade, nomeadamente inventários e técnicas projectivas. Desenvolver competências de relacionamento com os clientes, domínio das técnicas operacionais e conceptualização integrativa dos diferentes resultados permitindo a compreensão do caso e apontar as caracteristicas susceptiveis de mudança.
No final do semestre os estudantes devem ser capazes de: Dominar os conceitos chave do desenvolvimento e da comunicação e aplicá-los à prática psicológica com crianças. Aplicar técnicas de comunicação para o estabelecimento de uma relação empática e não avaliativa com crianças. Aplicar técnicas de comunicação facilitadoras da autoexpressão das crianças no contexto de uma entrevista. Elaborar questões abertas, precisas, simples e com linguagem adequada ao nível de desenvolvimento das crianças. Realizar entrevistas semiestruturadas com crianças visando a recolha de informação. Aplicar estratégias de distanciamento adequadas em função do nível de desenvolvimento proximal das crianças. Refletir sobre a informação recolhida e as competências de interação utilizadas durante as interações com as crianças, tomando como pano de fundo perspetivas teóricas acerca do desenvolvimento da criança e do processo comunicacional.
Esta UC tem como objectivos dotar os estudantes da capacidade para: 1. demonstrar noções chave da investigação psicofisiológica e neuropsicofisiológica 2. descrever as características gerais dos estudos psicofisiológicos e neuropsicofisiológicos, bem como as fases de recolha dos respectivos indices; 3. definir as noções de técnica psicofisiológica e neurofisiológica, índice psicofisiológico e neuropsicofisiológico, captação, amplificação, modulação, filtragem, registo e análise; 4. reconhecer as variáveis investigáveis a partir das respostas e níveis de actividade fisiológica e neurofisiológica, assim como as bases (neuro)fisiológicas dos sinais em questão; 5. conhecer e exercitar os procedimentos de registo poligráfico, de EEG, PE e BEAM, manipulando VIs, procedendo a registos, à sua análise e respectiva interpretação segundo modelos próprios das neurociências.
Objetivo geral da UC é promover a construção de quadros concetuais no domínio da intervenção psicológica social e comunitária, analisando e questionando estratégias de intervenção nos sistemas pessoais e contextuais.
Especificamente, visa promover nos estudantes:
No final desta Unidade Curricular (UC) pretende-se que os estudantes possuam conhecimentos gerais sobre a Psicologia das Organizações enquanto disciplina e campo profissional, o seu objecto de estudo, tipo de problemas a que se dirige; possuam conhecimento sobre os fenómenos psicológicos relacionados com o funcionamento das organizações, e teorias que lhes permitem compreender e explicar tais fenómenos; demonstrem meta-conhecimento das diferentes abordagens, das relações entre teorias e do seu enquadramento.
- Conhecer e compreender o que é um comportamento desviante, designadamente ser capaz de distinguir esta noção de outras e compreender a sua relativização sócio-cultural e temporal; - Conhecer os grandes temas do comportamento desviante, compreender a sua complexidade e ser capaz de os explicar, compreender ou interpretar tendo em conta os contributos das diferentes áreas disciplinares; - Conhecer as principais explicações e teorias da Psicologia do Comportamento desviante e desenvolver competências para as aplicar a contextos e comportamentos específicos; - Conhecer especificidades e contextos de intervenção do psicólogo nesta área
Dominar a técnica de interpretação e análise dos resultados obtidos através de protocolos do Teste de Rorschach – Sistema Integrativo.
Demonstrar o dominio das metodologias de aplicação e codificação de respostas e análise dos resultados.
Integrar os resultados do Rorschach com os de outros testes no âmbito do processo de avaliação psicológica.
Avaliar criticamente os conhecimentos produzidos em Psicologia, como resultado da experiência de participação numa pesquisa em meio natural; Compreender a articulação das fases do processo que conduz à construção de conhecimento em Psicologia, aplicando de uma forma integrada as competências de metodologia e estatística adquiridas previamente. Melhorar aptidões de pesquisa e revisão bibliográfica e de comunicação oral e escrita de conceitos teóricos e resultados empíricos revistos que permitam a formulação e fundamentação de hipóteses viáveis. Aprofundar competências de recolha de dados através de administração de instrumentos de medida, avaliação das as suas qualidades psicométricas, tratamento de dados estatístico e interpretação e discussão de resultados. Avaliar vantagens e limitações dos estudos, em particular as ilações para interpretação e generalização de resultados de estudos correlacionais; Desenvolver competências de trabalho de grupo e de resolução de problemas.
O objetivo essencial desta UC é a aprender a conduzir uma avaliação clínica de crianças e adolescentes. Os estudantes deverão ser capazes de: - Conhecer os quadros teóricos de referência a um conjunto de instrumentos e técnicas de avaliação usadas na avaliação clínica de crianças e adolescentes; - Selecionar a ou as medidas de avaliação a usar numa situação e contexto específicos de avaliação clínica de crianças ou adolescentes; - Proceder à administração, cotação e interpretação dos resultados de instrumentos formais utilizados na avaliação clínica de crianças e adolescentes; - Recorrer a estratégias não-formais de avaliação clínica, dominando a técnica de aplicação e de atribuição de significado aos resultados obtidos; - Elaborar um relatório de avaliação, tendo em conta o interlocutor a que se destina e dominar competências de transmissão oral dos resultados da avaliação; - Tomar consciência dos princípios éticos e deontológicos que regem a avaliação psicológica.
Esta unidade curricular pretende contribuir para a formação dos futuros psicólogos, permitindo-lhes contactar com perspectivas teóricas e estudos empíricos no âmbito da família e da parentalidade.
Os objectivos desta unidade curricular são de dois tipos. Por um lado os estudantes devem apropriar-se das perspectivas teóricas e dos conceitos e, por outro, devem ser capazes de ler e interpretar artigos que relatem investigações na área da parentalidade e das interações familiares.
Para cumprir o primeiro tipo de objectivo são apresentados e discutidos os modelos teóricos, bem como as sínteses da investigação organizadas pela docente. A análise aprofundada de artigos teóricos e empíricos contribui também para esta finalidade.
O segundo tipo de objectivo, relativo à organização de um artigo empírico, é trabalhado recorrendo-se ao guia editado por Sternberg (2000). Os estudantes devem perceber: (1) as variadas opções que subjazem à escrita científica (2) a existência de uma linha argumentativa consistente e orientadora da redação científica e (3) a articulação coerente entre as diferentes partes componentes de um artigo.
Esta unidade curricular pretende contribuir para a formação dos psicólogos na área de intervenção na parentalidade.
Esta UC pretende dotar os estudantes de conhecimentos e competências que lhes permitam intervir com jovens e adultos, atendendo não só à especificidade das problemáticas em causa, mas também à natureza das tarefas e transições desenvolvimentais em curso e à singularidade dos percursos e trajetórias de vida. Tendo por base a teoria da vinculação como paradigma integrador do desenvolvimento humano, pretende-se discutir as implicações e aplicações para (a) o conhecimento das condições e dos processos desenvolvimentais que deram origem e/ou mantêm determinadas perturbações clínicas; e (b) a problematização das condições envolvidas na construção da relação terapêutica e na potenciação dos processos de mudança.
A intervenção psicológica nos sistemas familiares não é só o aconselhamento psicológico, a psicoterapia e a educação psicológica, mas também a formação e consultoria junto de pessoas, grupos, instituições e comunidades que constituem o ambiente psicossocial dos indivíduos. Trata-se da aquisição de competências de intervenção em situação de crise (ou não), contribuindo para que os indivíduos possam lidar, construtivamente, com as tarefas com que se vão confrontando ao longo da vida ou para melhorar a qualidade da sua vida psicológica. Os conteúdos programáticos mostram a continuidade entre a psicologia individual, familiar e contextual. Isto é, formam os estudantes para uma capacidade de análise do individuo na sua singularidade numa analise multissitémica nos seus diferentes níveis. Não é objetivo desta UC formar terapeutas familiares, mas sensibilizar os estudantes para a necessidade de desenvolver uma perspetiva desenvolvimental, dialética, circular e contextual de intervenção.
O principal objetivo desta disciplina é dar competências aos estudantes para serem capazes de estruturar e implementar uma intervenção psicológica devidamente fundamentada quer dirigida à prevenção primária e promotora de saúde, quer à prevenção secundária e terciária no caso da doença instalada. Este resultado final pressupõe que os estudantes compreendam o enquadramento teórico da Psicologia da Saúde, numa perspectiva crítica sobre a história das “Revoluções da Saúde” desde o modelo biomédico aos dias de hoje, e domínio dos principais modelos teóricos especialmente desenvolvidos no âmbito da Psicologia da Saúde. Terão ainda que adquirir conhecimentos e competências interventivas em temas centrais transversais à doença (e.g. dor, adesão terapêutica). Numa perspectiva de integração serão adquiridos conhecimentos sobre as especificidades de algumas doenças com maior prevalência em Portugal com o domínio de estratégias para a intervenção psicológica dirigida aos seus problemas específicos.
Conhecer as principais áreas de intervenção, objectivos e metodologias, dirigidos às diferentes fases da infância e adolescência, na gestão dos problemas de saúde comuns e na adaptação à doença e reabilitação. Relacionar e distinguir os principais paradigmas de intervenção da psicologia pediátrica. Compreender os principais problemas de saúde e desenvolvimento na infância e adolescência e apreender as implicações psicológicas dos mesmos Aplicar os princípios desenvolvimentistas à análise dos problemas psicológicos associados à doença e disfunção, e aos programas de intervenção Conhecer, seleccionar e delinear metodologias de avaliação-intervenção dirigidas aos diferentes problemas de adaptação, vivência e tratamento, em situações de doença aguda e crónica. Compreender a importância das intervenções parentais em psicologia pediátrica e saber aplicar as metodologias de intervenção a este contexto Analisar criticamente a investigação neste domínio
A Unidade Curricular visa aprofundar o estudo de modalidades de intervenção no trabalho social, designadamente, a abordagem multifacetada de que se podem revestir as dinâmicas da mediação social e da (re)valorização do local enquanto modalidades alternativas de definição política e cognitiva do social e dos problemas sociais.
Neste sentido são objetivos da uc:
- Contextualizar política e historicamente a valorização do local e da problemática da mediação social na transição de uma organização societária centrada no Estado para uma centrada no Mercado
- Compreender a centralidade do conflito nas diversas abordagens da mediação enquanto tradutor de diferentes concepções do papel social do sujeito;
- Distinguir na intervenção suscitada pela mediação as diferentes perspectivas que orientam esta mesma intervenção enquanto reveladoras de uma realidade multifacetada.
• Gerir o processo de comunicação com a criança/adolescentes e subsistemas envolvidos no atendimento a crianças e adolescentes • Elaborar entrevistas clínicas para os diversos intervenientes no processo de consulta • Mediar a comunicação com a criança no contexto da consulta, nomeadamente através de estratégias lúdicas, de modo a garantir a optimização do envolvimento da criança no processo de consulta. • Conhecer aprofundadamente o modelo avaliação compreensiva com crianças e adolescentes • Conhecer a Classificação Internacional da Funcionalidade, Incapacidade e Saúde para crianças e jovens - estudo de casos • Conhecer os objectivos e técnicas de intervenção do modelo cognitivo comportamental na análise de problemáticas de crianças e adolescentes.
Nesta UC pretende-se essencialmente que os estudantes adquiram conhecimentos teórico-praticos sobre a dinamização de grupos em problemáticas de prevenção e adaptação à doença física e mental. De acordo com os conteúdos abordados nas aulas os estudantes deverão aprofundar os seus conhecimentos em relação aos diferentes modelos teóricos com aplicabilidade na intervenção grupal. Pretende-se ainda que os estudantes adquiram competências de liderança, estabeleçam objetivos e programem estratégias de intervenção adequadas às fases de desenvolvimento do grupo.
É esperado que o estudante seja capaz de:
- integrar diversos conceitos e diferentes modelos teóricos que contribuem para a análise das relações conjugais;
- perceber a relação do subsistema conjugal com os restantes subsistemas familiares;
- integrar os diversos fatores (individuais, relacionais e contextuais) na analise de situações especificas, numa perspectiva desenvolvimental, ecológica e sistémica;
- conhecer diferentes técnicas de avaliação e estratégias de intervenção, inserindo-as em processos de intervenção psicoterapêutica coerentes e justificados face à diversidade de problemáticas emergentes no domínio da conjugalidade;
- refletir criticamente acerca de diferentes propostas de intervenção;
- reconhecer a relevância do trabalho multidisciplinar e de equipa, atendendo às questões éticas, legais e sociais que atravessam a ação do trabalho psicoterapêutico.
- reconhecer, no exercício da pratica clínica, a necessidade continua de questionamento, busca e partilha de conhecimento.
1. Contactar com aspectos práticos e específicos nos processos de consulta psicológica com crianças 2. Aprofundar o conhecimentos sobre modelos específicos de intervenção com crianças 3. Obter alguma experiência em intervenção psicológica com crianças: análise e leitura do caso e desenho uma intervenção apropriada 4. Treinar a redação de relatórios das sessões 5. Planear sessões de trabalho com crianças e com pais das crianças e, eventualmente, professores 6. Reflectir criticamente sobre processos de consulta psicológica com crianças
1. Ser capaz de reconhecer a abordagem neuropsicológica ao estudo do funcionamento do sistema mente-cérebro e comportamento humanos, e de identificar as suas principais características.
2. Conhecer síndromes neuropsicológicas selecionadas, e saber interpretá-las através da análise cognitiva e da observação comportamental.
3. Compreender as formas e o impacto da lesão cerebral no indivíduo, na família e meio social, numa perspectiva de ciclo vital.
4. Ser capaz de interpretar, analisar, e sintetizar literatura especializada (artigos científicos) no domínio da neuropsicologia.
5. Ser capaz de estabelecer relações entre os conhecimentos adquiridos e o exercício profissional da neuropsicologia.
No final desta unidade curricular os estudantes devem ser capazes de: Compreender e explicar os princípios da dinâmica neuronal que justificam a intervenção reabilitativa e justificá-la com base na evidência clínica. Descrever os princípios fundamentais da reabilitação neuropsicológica. Conceber e implementar programas de reabilitação neuropsicológica, seleccionando e aplicando uma diversidade de estratégias e técnicas, ajustadas aos quadros clínicos e especificidades individuais Intervir de forma holística no indivíduo, tendo em conta o contexto. Monitorizar e ajustar os programas reabilitativos com base na avaliação dos seus resultados. Conhecer e aplicar os princípios da gestão de casos.
1- Relacionar as orientações e as práticas dominantes no âmbito da avaliação da criança e dos seus contextos de desenvolvimento com os grandes constructos teóricos acerca do desenvolvimento infantil.
2- Valorizar o entendimento das práticas de avaliação como componente crucial dos processos de habilitação e inclusão das crianças com limitações da actividade e restrições ao nível da participação.
3- Adquirir competências de participação em equipas de avaliação transdisciplinares.
4- Desenvolver capacidades de utilização de estratégias de resolução de problemas relacionados com o planeamento e implementação das melhores práticas de avaliação do desenvolvimento infantil.
1 Descrever as dimensões académicas, pessoais e sociais da (des)adaptação escolar 2 Compreender as interseções entre a escola e o desenvolvimento normal e perturbado 3 Conhecer a expressão das principais problemáticas de crianças e adolescentes em contexto escolar 4 Conhecer objetivos e técnicas de avaliação-intervenção, formulação de casos, relação terapêutica e intervenção nas principais problemáticas dos estudantes, aplicar princípios de avaliação-intervenção empiricamente baseados e compreender a investigação de que derivam 5 Planear os objetivos e estratégias de intervenção nas problemáticas comportamentais, emocionais, sociais e motivacionais dos estudantes 6 Identificar e utilizar competências de comunicação e de relação de apoio directo aos alunos, de apoio à gestão do clima de escola e de sala de aula e de apoio à gestão parental das necessidades das crianças e dos adolescentes 7 Reconhecer as implicações éticas e deontológicas da consulta psicológica em diferentes idades
Esta unidade curricular pretende contribuir para a formação dos futuros psicólogos, permitindo-lhes contactar com perspectivas teóricas e estudos empíricos no âmbito da família e da parentalidade.
Os objectivos desta unidade curricular são de dois tipos. Por um lado os estudantes devem apropriar-se das perspectivas teóricas e dos conceitos e, por outro, devem ser capazes de ler e interpretar artigos que relatem investigações na área da parentalidade e das interações familiares.
Para cumprir o primeiro tipo de objectivo são apresentados e discutidos os modelos teóricos, bem como as sínteses da investigação organizadas pela docente. A análise aprofundada de artigos teóricos e empíricos contribui também para esta finalidade.
O segundo tipo de objectivo, relativo à organização de um artigo empírico, é trabalhado recorrendo-se ao guia editado por Sternberg (2000). Os estudantes devem perceber: (1) as variadas opções que subjazem à escrita científica (2) a existência de uma linha argumentativa consistente e orientadora da redação científica e (3) a articulação coerente entre as diferentes partes componentes de um artigo.
1. Definir e caracterizar as dificuldades de aprendizagem (DA ) 2. Conhecer modelos teóricos explicativos do processo de aprendizagem da leitura e da escrita 3. Identificar dimensões críticas do processo de ensino na promoção da aprendizagem e na prevenção das DA 4. Ser capaz de planear e implementar estratégias de intervenção nas DA, junto de alunos do ensino básico 5. Ser capaz de colaborar com profissionais de educação e outros na organização de estratégias de intervenção integradas. 6. Identificar outros problemas associados às DA
Esta unidade curricular pretende contribuir para a formação dos psicólogos na área de intervenção na parentalidade.
Esta UC pretende dotar os estudantes de conhecimentos e competências que lhes permitam intervir com jovens e adultos, atendendo não só à especificidade das problemáticas em causa, mas também à natureza das tarefas e transições desenvolvimentais em curso e à singularidade dos percursos e trajetórias de vida. Tendo por base a teoria da vinculação como paradigma integrador do desenvolvimento humano, pretende-se discutir as implicações e aplicações para (a) o conhecimento das condições e dos processos desenvolvimentais que deram origem e/ou mantêm determinadas perturbações clínicas; e (b) a problematização das condições envolvidas na construção da relação terapêutica e na potenciação dos processos de mudança.
Conhecer e analisar criticamente conceitos e modelos teóricos que enquadram a intervenção psicológica nos contextos educativos. Conhecer investigação relevante no domínio. Identificar dimensões de qualidade dos contextos educativos. Conhecer e utilizar instrumentos de avaliação psicológica em contextos educativos com o fim de recolher informação relevante em termos psico-educacionais, respeitando os princípios éticos subjacentes. Identificar diferentes alvos e propósitos da intervenção psico-educacional. Conhecer e utilizar estratégias de intervenção psicológica em contextos educacionais. Apreciar criticamente o sistema educativo e sua organização, nos diferentes níveis de ensino. Planear intervenções psico-educacionais ao nível do indivíduo, escola e família adequadas às necessidades identificadas
A Unidade Curricular visa aprofundar o estudo de modalidades de intervenção no trabalho social, designadamente, a abordagem multifacetada de que se podem revestir as dinâmicas da mediação social e da (re)valorização do local enquanto modalidades alternativas de definição política e cognitiva do social e dos problemas sociais.
Neste sentido são objetivos da uc:
- Contextualizar política e historicamente a valorização do local e da problemática da mediação social na transição de uma organização societária centrada no Estado para uma centrada no Mercado
- Compreender a centralidade do conflito nas diversas abordagens da mediação enquanto tradutor de diferentes concepções do papel social do sujeito;
- Distinguir na intervenção suscitada pela mediação as diferentes perspectivas que orientam esta mesma intervenção enquanto reveladoras de uma realidade multifacetada.
Os estudantes devem ser capazes de:
- Enquadrar os maltratos a crianças e adolescentes numa transgressão aos direitos da criança;
- Conhecer a tipologia de maus tratos e as suas consequências em termos desenvolvimentais;
- Conhecer o sistema de proteção de crianças e jovens em Portugal;
- Conhecer o sistema de acolhimento e questões que levanta.
- Implementar estratégias de intervenção psicológica com objetivo de promover o desenvolvimento e ajustamento psicológico de crianças e jovens acolhidos.
- Identificar os indicadores de qualidade do acolhimento residencial em resposta às necessidades das crianças e jovens acolhidos;
- Conhecer o quadro legal que regula a adoção e o acolhimento institucional, compreender o impacto dos fatores culturais e históricos e reconhecer os princípios éticos;
- Identificar os fatores que convertem a adoção numa “intervenção natural de sucesso”;
- Fazer uma leitura da investigação atual na área da adoção e da institucionalização, encaradas como “experiências naturais” com impacto nas trajetórias desenvolvimentais das crianças e adolescentes que as vivem;
- Desenvolver conhecimento útil para o domínio da adoção e acolhimento, reconhecendo o impacto das atitudes e ideias da população em geral no processo de inclusão destas crianças, adolescentes e das famílias com filhos que foram adoptados;
- Conhecer objetivos e estratégias de intervenção nos diferentes momentos do processo de adoção, desde a avaliação de capacidades e preparação à parentalidade adotiva até ao acompanhamento e intervenção especializada em pré e pós-adoção.
Unidade curricular Consulta Psicológica de Orientação Vocacional Docente responsável e respectiva carga lectiva na unidade curricular Joaquim Luís Coimbra/ 4 horas semanais Objectivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes) Capacidade de questionamento de concepções de senso comum sobre orientação vocacional Fazer a leitura interpretativa e crítica da produção teórica e empírica para o planeamento de intervenções psicológicas neste domínio Caracterizar e fundamentar uma perspectiva desenvolvimentista, ecológica e construtivista da orientação Idem para uma metodologia de intervenção de exploração reconstrutiva, por recurso à estratégia de ação-reflexão,comparando-a criticamente com outras Seleccionar,adaptar ou desenvolver instrumentos e actividades estrategicamente articulados com os problemas vocacionais identificados e com as mudanças a promover,tendo em conta as respectivas vantagens, limitações e eficácia diferencial Ter adquirido competências de elaboração,implementação e avaliação de projectos de intervenção vocacional Construir uma síntese pessoal integradora das aprendizagens,organizando-as numa estrutura que possa constituir,no futuro,referencial, em permanente reconstrução,para a prática profissional
1- Apresentar os principais constructos teóricos que orientam as práticas atuais em Intervenção Precoce (IP).
2- Clarificar a importância de se inscreverem as práticas de IP numa lógica inclusiva segundo abordagens centradas na família e restantes cenários de participação da criança.
3- Conhecer as linhas de orientação fundamentais adotadas na elaboração e implementação dos planos de intervenção.
4- Conhecer os princípios de funcionamento e as competências de participação necessárias ao desenvolvimento de atividades em equipas transdisciplinares de intervenção em IP.
1. Conhecer modelos teóricos explicativos da incapacidade em crianças e jovens 2. Identificar e caracterizar as Necessidades Educativas Especiais (NEE) 3. Identificar dimensões criticas dos contextos na promoção da inclusão de crianças e jovens com NEE 4. Planear e implementar estratégias de intervenção integradas que dêem resposta às NEE de crianças e jovens 5. Ser capaz de colaborar com crianças e jovens com NEE, com as suas famílias, com outros profissionais de educação e de reabilitação e com a comunidade em geral na organização de medidas de apoio às NEE
Conhecer o modo como se organiza a formação profissional e a educação e formação de adultos que se realiza em Portugal, compreendendo como funciona, saber descrevê-la, inseri-la no conjunto do sistema social e analisá-la criticamente;
Aprofundar as temáticas da psicologia da formação profissional e educação de adultos no quadro conceptual mais amplo das dimensões da intervenção psicológica no domínio da aprendizagem ao longo da vida.
Conhecer as diversas dimensões da intervenção dos profissionais de psicologia nos domínios da formação profissional e educação de adultos
1. Compreender a importância do conhecimento da evolução dos sistemas de educação e formação de adultos na UE e em Portugal para a intervenção do psicólogo do trabalho, nomeadamente enquanto promotor de desenvolvimento humano e de intervenção nas condições de trabalho;
2. Conhecimento e compreensão de diferentes formas de articular a análise do trabalho com a formação profissional, demonstrando capacidade de integração dos diferentes contributos teóricos e metodológicos explanados nas aulas teóricas, nos trabalhos de campo e nos exercícios teórico práticos, bem como nos momentos formais de avaliação.
3. Capacidade de produzir reflexões e processos originais de abordagem às questões em análise.
4. Capacidade de auto-crítica e de compreensão do ponto de vista dos seus interlocutores (clientes, parceiros, alvos da intervenção).
Esta unidade curricular pretende contribuir para a formação dos futuros psicólogos, permitindo-lhes contactar com perspectivas teóricas e estudos empíricos no âmbito da família e da parentalidade.
Os objectivos desta unidade curricular são de dois tipos. Por um lado os estudantes devem apropriar-se das perspectivas teóricas e dos conceitos e, por outro, devem ser capazes de ler e interpretar artigos que relatem investigações na área da parentalidade e das interações familiares.
Para cumprir o primeiro tipo de objectivo são apresentados e discutidos os modelos teóricos, bem como as sínteses da investigação organizadas pela docente. A análise aprofundada de artigos teóricos e empíricos contribui também para esta finalidade.
O segundo tipo de objectivo, relativo à organização de um artigo empírico, é trabalhado recorrendo-se ao guia editado por Sternberg (2000). Os estudantes devem perceber: (1) as variadas opções que subjazem à escrita científica (2) a existência de uma linha argumentativa consistente e orientadora da redação científica e (3) a articulação coerente entre as diferentes partes componentes de um artigo.
Esta unidade curricular pretende contribuir para a formação dos psicólogos na área de intervenção na parentalidade.
Pretende-se que os estudantes adquiram competências a nível dos principais sistemas de recursos humanos nos quais o Psicólogo trabalha em contexto organizacional.
A unidade curricular tem como principal objetivo desenvolver nos estudantes as competências necessárias à intervenção do psicólogo do trabalho. Neste sentido, procura-se que os estudantes sejam capazes de: 1. Compreender e integrar numa abordagem a uma situação concreta conceitos fundamentais para a intervenção em Psicologia do Trabalho. 2. Compreender o carácter desenvolvimental e o potencial transformador da ação do psicólogo do trabalho, integrado numa abordagem interdisciplinar do trabalho real. 3. Desenvolver competências de análise crítica e tomada de decisão sobre os recursos técnicos e metodológicos adequados às diferentes necessidades de intervenção; suas virtudes e limitações; responsabilidades éticas e sociais em jogo.
A Unidade Curricular visa aprofundar o estudo de modalidades de intervenção no trabalho social, designadamente, a abordagem multifacetada de que se podem revestir as dinâmicas da mediação social e da (re)valorização do local enquanto modalidades alternativas de definição política e cognitiva do social e dos problemas sociais.
Neste sentido são objetivos da uc:
- Contextualizar política e historicamente a valorização do local e da problemática da mediação social na transição de uma organização societária centrada no Estado para uma centrada no Mercado
- Compreender a centralidade do conflito nas diversas abordagens da mediação enquanto tradutor de diferentes concepções do papel social do sujeito;
- Distinguir na intervenção suscitada pela mediação as diferentes perspectivas que orientam esta mesma intervenção enquanto reveladoras de uma realidade multifacetada.
Pretende-se que os estudantes adquiram competências necessárias à compreensão, explicação e previsão do comportamento humano em contexto organizacional.
No final desta unidade curricular os estudantes devem ser capazes de:
- Conhecer e compreender as inter-relações dinâmicas entre saúde, idade e emprego, demonstrando capacidade de integração dos diferentes contributos teóricos e metodológicos explanados nos momentos de exposição teórica e nos exercícios teórico-práticos, bem como nos momentos formais de avaliação. - Compreender a importância do conhecimento da evolução dos sistemas e subsistemas de emprego para a intervenção do psicólogo do trabalho, nomeadamente em matéria de envelhecimento no e pelo trabalho, enquanto promotor de desenvolvimento local e regional, demonstrando capacidade de integração dos diferentes contributos teóricos e metodológicos explanados nas aulas teóricas, nos trabalhos de campo e nos exercícios teórico-práticos, bem como nos momentos formais de avaliação. – Organizar com clareza, precisão e coerência a sua argumentação e a justificação das opções teóricas e metodológicas assumidas em diferentes situações. - Produzir reflexões e processos originais de abordagem às questões em análise. - Salvaguardar a capacidade de auto-crítica e a compreensão do ponto de vista dos seus interlocutores.
Pretende-se que os estudantes adquiram competências a nível da Intervenção e desenvolvimento Organizacional planeado e compreendam como esse processo promove o desenvolvimento dos indivíduos, dos grupos e das organizações.
Pretende-se com esta unidade curricular fornecer aos estudantes instrumentos conceptuais e operacionais relativos aos diferentes tipos e objetos de investigação nos domínios da psicologia das organizações, da psicologia social e da psicologia do trabalho, assim como nos das suas interfaces, partindo dos conhecimentos anteriores no âmbito das metodologias de investigação qualitativas e quantitativas. No imediato, estes instrumentos deverão facilitar a planificação e a realização efetiva dos projetos dos estudantes no quadro da realização das suas teses e/ou dos relatórios de estágio.
Apresentar as principais teorias desenvolvidas sobre as atitudes, as normas sociais e as representações sociais assim como as diferentes perspectivas sobre a persuasão e a influência social. Discutir as diferentes estratégias de persuasão e influência social susceptíveis de conduzir a uma mudança de atitudes e de comportamentos em vários contextos, nomeadamente na publicidade, no marketing, nas campanhas de comunicação ou nas campanhas políticas.
Esta unidade curricular pretende contribuir para a formação dos futuros psicólogos, permitindo-lhes contactar com perspectivas teóricas e estudos empíricos no âmbito da família e da parentalidade.
Os objectivos desta unidade curricular são de dois tipos. Por um lado os estudantes devem apropriar-se das perspectivas teóricas e dos conceitos e, por outro, devem ser capazes de ler e interpretar artigos que relatem investigações na área da parentalidade e das interações familiares.
Para cumprir o primeiro tipo de objectivo são apresentados e discutidos os modelos teóricos, bem como as sínteses da investigação organizadas pela docente. A análise aprofundada de artigos teóricos e empíricos contribui também para esta finalidade.
O segundo tipo de objectivo, relativo à organização de um artigo empírico, é trabalhado recorrendo-se ao guia editado por Sternberg (2000). Os estudantes devem perceber: (1) as variadas opções que subjazem à escrita científica (2) a existência de uma linha argumentativa consistente e orientadora da redação científica e (3) a articulação coerente entre as diferentes partes componentes de um artigo.
Esta unidade curricular pretende contribuir para a formação dos psicólogos na área de intervenção na parentalidade.
No final do semestre, o/a estudante deverá:
- Conhecer as principais teorias explicativas, as dimensões interacionais, as causas, dinâmicas e consequências da violência e da vitimação que lhe permitam compreender, avaliar e intervir junto de vítimas (crianças, jovens e adultos).
- Compreender as dinâmicas específicas da violência intrafamiliar.
- Dominar alguns conhecimentos em áreas conexas (e.g., Direito, Criminologia, Medicina Legal).
- Dominar os conhecimentos e estratégias mínimos necessários à avaliação e à intervenção psicológica e psicossocial junto de vítimas de violência e/ou crime.
- Compreender a inter-relação entre a intervenção em vítimas e a intervenção em agressores.
- Efetuar uma avaliação compreensiva dos problemas relacionados com o álcool e drogas
- Caraterizar os principais modelos de prevenção do abuso de drogas
- Planear e desenvolver estratégias de prevenção do abuso de drogas e outros comportamentos adictivos
- Evidenciar conhecimento sobre os princípios básicos e estratégias do modelo de redução de danos
- Identificar especificidades da intervenção terapêutica nos comportamentos adictivos
- Planear e aplicar intervenções motivacionais adequadas ao estádio de mudança do indivíduo
- Planear e desenvolver intervenções breves
- Planear e aplicar estratégias de intervenção orientadas para a prevenção da recaída
1. Conhecer e compreender o que é a redução de riscos (RR) e a sua importância. 2. Distinguir a intervenção social e a RR em relação a formas de intervenção próximas (intervenção comunitária, educação para a saúde, …). 3. Conhecer as áreas de intervenção e os métodos e as estratégias da redução de riscos associada ao consumo de drogas e ao trabalho sexual. 4. A partir de alguns exemplos de boas práticas identificar, caracterizar e discutir criticamente outros programas e projectos. 5. Aplicar os conhecimentos adquiridos a situações e contextos concretos.
No final desta unidade curricular pretende-se que os estudantes sejam capazes de:
1.identificar os principais factores psicobiológicos do comportamento desviante e compreender as suas interacções com factores da mesma e de outra natureza;
2.pesquisar, rever e demonstrar compreensão crítica relativamente à principal literatura sobre comportamento desviante no domínio das neurociências;
3.seleccionar, aplicar, interpretar e comunicar os resultados decorrentes dos dispositivos avaliativos de factores psicobiológicos envolvidos no comportamento desviante.
-Ter uma compreensão aprofundada dos desenvolvimentos teóricos e empíricos sobre a natureza e o significado de comportamentos desviantes.
-Evidenciar conhecimento sobre as teorias aplicadas à compreensão e intervenção em diferentes tipos de comportamentos desviantes, nomeadamente a violência e a criminalidade, a delinquência juvenil e os comportamentos anti-sociais, crimes de colarinho branco e crimes corporativos, bem como o consumo de drogas e a toxicodependência.
-Desenvolver competências ao nível das leituras e intervenções multidisciplinares, sobretudo das que dizem respeito às aplicações da psicologia nos campos da justiça, psicologia forense, vitimologia, criminologia, direito penal.
A Unidade Curricular visa aprofundar o estudo de modalidades de intervenção no trabalho social, designadamente, a abordagem multifacetada de que se podem revestir as dinâmicas da mediação social e da (re)valorização do local enquanto modalidades alternativas de definição política e cognitiva do social e dos problemas sociais.
Neste sentido são objetivos da uc:
- Contextualizar política e historicamente a valorização do local e da problemática da mediação social na transição de uma organização societária centrada no Estado para uma centrada no Mercado
- Compreender a centralidade do conflito nas diversas abordagens da mediação enquanto tradutor de diferentes concepções do papel social do sujeito;
- Distinguir na intervenção suscitada pela mediação as diferentes perspectivas que orientam esta mesma intervenção enquanto reveladoras de uma realidade multifacetada.
No final do semestre, o/a estudante deverá:
- Conhecer as principais teorias explicativas, as dimensões interacionais, as causas, dinâmicas e consequências da violência e da vitimação que lhe permitam compreender, avaliar e intervir junto de agressores (jovens e adultos), seja ao nível da intervenção psicoeducacional e psicossocial, seja ao nível da psicoterapia.
- Compreender as dinâmicas específicas da violência intra-familiar.
- Dominar alguns conhecimentos em áreas conexas (e.g., Direito, Medicina Legal).
- Dominar os conhecimentos e estratégias básicos necessários à intervenção psicológica e psicossocial junto de agressores de violência física, psicológica e sexual. Aplicá-los quer em casos de violência intra-familiar quer em casos de violência extra-familiar.
- Compreender a inter-relação entre a intervenção em agressores e a intervenção em vítimas.
No final do semestre os estudantes deverão:
- Evidenciar conhecimento sobre os fatores de risco e de proteção da delinquência juvenil
- Caracterizar os diferentes indicadores da criminalidade
- Relacionar a evolução registada no sistema jurídico-penal com diferentes filosofias de intervenção na delinquência juvenil
- Evidenciar conhecimento sobre as práticas de intervenção na delinquência juvenil e o seu enquadramento jurídico-legal na sociedade portuguesa
-Identificar as principais características dos programas eficazes de prevenção da delinquência
Compreensão das determinantes sociais do desvio;
Conhecimento das principais linhas teóricas, traçadas no cruzamento da psicologia social, da sociologia, da antropologia e da etnografia, que propõem grelhas explicativas da desviância e do crime;
Capacidade de relacionar dinâmicas socio-culturais em curso com manifestações de desordem e com comportamentos desviantes
ter uma visão geral do processo sócio-histórico de desenvolvimento da individualidade e do controle social na modernidade;
identificar os principais dispositivos de controle e o trabalho que exercem sobre o indivíduo;
reconhecer os sinais de crise actual na eficácia das estratégias de controle social;
ter desenvolvido capacidade de leitura do campo institucional enquanto resultado da articulação de estratégias de poder e formas de saber.