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Intervenção em Agressores

Código: PJD05     Sigla: IA

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
CNAEF Psicologia

Ocorrência: 2025/2026 - 2S Ícone do Moodle

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Psicologia
Curso/CE Responsável: Mestrado em Psicologia

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MPSI 27 Plano de Estudos 2021 1 - 6 54 162

Docência - Responsabilidades

Docente Responsabilidade
Celina Paula Manita Santos Regente

Docência - Horas

Teórica: 2,00
Teorico-Prática: 1,50
Tipo Docente Turmas Horas
Teórica Totais 1 2,00
Celina Paula Manita Santos 2,00
Teorico-Prática Totais 1 1,50
Celina Paula Manita Santos 1,50

Língua de trabalho

Português - Suitable for English-speaking students
Obs.: Classes will be taught in Portuguese, but many documents will be provided in English and the assignments can be presented in English. Throughout the classes, the teacher will clarify doubts and answer questions in English whenever necessary

Objetivos

São objetivos centrais desta UC promover a compreensão das principais causas, dinâmicas, processos e consequências da agressão e da violência (física, psicológica, sexual, etc.), assim como das principais teorias explicativas e modelos interventivos que nelas assentam. Incluem-se, aqui, os principais modelos de avaliação e gestão do risco de violência e/ou reincidência; os principais modelos, programas e estratégias de intervenção psicológica, psicossocial e psicoeducacional junto de agressores/as / ofensores/as; a necessidade de intervenção em rede, nesta área, assim como reforçar a compreensão das interrelações existentes entre a intervenção com vítimas e a intervenção com agressores e as relações entre prevenção, intervenção, diferentes modelos de justiça, de punição e de reinserção.

Pretende-se, também, promover o domínio de alguns conhecimentos em áreas conexas (e.g., Direito, Criminologia, Medicina Legal),

É objetivo central, ainda, desta UC analisar e discutir com os/as estudantes a importância da prevenção da violência de género e o modo como, na intervenção junto de agressores/as, esta é uma questão central. Do mesmo modo, discutir a responsabilidade social e sua associação à intervenção nesta área. 

Esta UC compromete-se, assim, com a promoção dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 5 - “Alcançar a igualdade de género e empoderar todas as mulheres e raparigas”, ODS16 - “Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas a todos os níveis” e ODS3 – “Garantir o acesso à saúde de qualidade e promover o bem-estar para todos, em todas as idades”.

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Resultados de aprendizagem e competências

No final desta UC os/as estudantes deverão:

1. Identificar e dominar as principais teorias explicativas e modelos de intervenção que permitam a compreensão dos fenómenos da violência e agressão; conhecer as suas causas, processos e dinâmicas; em síntese, deter os conhecimentos teóricos necessários para sustentar o desenvolvimento de adequadas competências de avaliação e intervenção junto de agressores/as (jovens e adultos), seja ao nível da intervenção psicoeducacional e psicossocial, seja ao nível da intervenção psicológica / psicoterapia.



2. Possuir competências básicas para:

a) avaliar e intervir em contextos profissionais diversos (e.g serviços prisionais, instituições de intervenção e/ou de reeducação de menores, serviços de consulta psicológica, instituições policiais, sistema judicial ou projetos comunitários), assim como competências de integração em equipas multidisciplinares.

b) avaliar e intervir em diferentes situações de violência / crime, sejam situações de apoio psicológico pontual ou de intervenção continuada / programas psicoeducacionais / terapia (individual ou grupal); ); promover a igualdade; promover a prevenção da violência, em geral, e da violência de género e a violência contra crianças, em particular, assim como a prevenção da violência sexual, do assédio e do ciberassédio, do bullying e do cyberbullying, entre outras formas de violência/abuso.

c) elaborar relatórios de acompanhamento e intervir em processos judiciais que envolvam ofensores / agressores (incluindo o testemunhar em tribunal e exigências associadas).

d) articular, sempre que necessário, com os/as profissionais que estejam a acompanhar as suas vítimas.

Modo de trabalho

Presencial

Programa

- Violência, agressão e vitimação. Principais correntes teóricas psicológicas, psicossociais e criminológicas explicativas da violência e da agressão.

- Tipos de violência, de crime e de vitimação; contextos e formas de vitimação.

- Violência de género, violência nas relações de intimidade, violência no namoro, violência doméstica e conjugal. 

- Maus-tratos a crianças e jovens (e.g., negligência, maus-tratos físicos e psicológicos, abuso sexual).

- Crimes sexuais, em particular a violação e o abuso sexual. Abuso sexual vs pedofilia.

- Assédio e ciberassédio, bullying e cyberbullying.

- Modelos e estratégias de avaliação e de intervenção psicológica, psicoeducacional e psicossocial em agressores (jovens e adultos) – realidade internacional e nacional.

- Especificidades da intervenção em agressores de violência doméstica/conjugal e em agressores sexuais.

- Especificidades da intervenção junto de jovens que cometeram delitos / atos violentos, designadamente ofensas corporais graves e crimes sexuais.

- Diferentes modelos de intervenção judicial e psicojudicial; Punição, psicoterapia e reinserção social.

Bibliografia Obrigatória

Laws, R. & O'Donohue, W. (Eds, 2018). ; Treatment of Sex Offenders: Strengths and Weaknesses in Assessment and Intervention, Springer., 2018
Sani, A. I. & Caridade, S. (Coord.), ; Práticas de Intervenção na Violência e no Crime. , Lisboa: PACTOR, 2016
Marshall, W. L., Marshall, L. E., G. A. Serran, & Fernandez, Y. M. ; Treating sexual offenders: An integrated approach., New York, NY: Taylor & Francis., 2006
Barbaree, H. & Marshall, W. ; The juvenile sex offender. , New York: Guildford Press (second edition)., 2008
Travaini G, Flutti E, Moretti G, Carabellese F, Catanesi R, Mandarelli G, Buongiorno L, Carabellese F, Ferracuti S, Parmigiani G. ; Efficacy of treatment approaches for stalking offenders: a systematic review. , Int Rev Psychiatry, 36(7), 812-825. doi: 10.1080/09540261.2024.2368796, 2024
L. A. Craig, L. Dixon, & T. A. Gannon (Eds.) ; What works in offender rehabilitation: An evidence-based approach to assessment and treatment. , New York: Wiley., 2013
Lee, M.Y; Sebold, J. & Uken, A.; Solution-focused treatment of domestic violence offenders, New York: Oxford University Press, 2003
Aldarondo, E. & Mederos, F. (Eds.) (2002).; Programs for Men Who Batter. Intervention and prevention strategies in a diverse society. , Kingston: Civic Research Institute., 2002
Lehmann, P., & Simmons, C. (Eds, 2009). ; Strengths-Based Batterer Intervention: New Paradigm in Ending Family Violence., New York: Springer., 2009

Bibliografia Complementar

Manita, C. & Matias, M.; Programas para Agressores: Modificar Comportamentos Abusivos no Âmbito das Relações de Intimidade e Prevenir a Reincidência. , In Sani, A. I. & Caridade, S. (Coord.), Práticas de Intervenção na Violência e no Crime. Lisboa: PACTOR, 2016
Hasselt Vincent B. Van ed. lit.; Handbook of family violence. ISBN: ISBN 0-306-42648-X
Bloomquist Michael L.; Helping children with aggression and conduct problems. ISBN: 1-57230-748-X
Geffner, R.A & Rosenbaum, A. (Eds.); Domestic Violence Offenders. Current Interventions, Research, and Implications for Policies and Standards, New York: The Haworth Press., 2001
Paymar, M.; Violent No More. Helping Men End Domestic Violence, Alameda: Hunter House., 2000
Budrionis Rita; The^sexual abuse victim and sexual offender treatment planner. ISBN: 0-471-21979-7
Briggs David; Managing men who sexuality abuse. ISBN: 1-85302-807-X
Berry, D.B.; The Domestic Violence Sourcebook., Los Angeles: Lowell House (3ª Edição), 2000

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

- Aulas teóricas, de carácter mais expositivo.

- Aulas teórico-práticas com participação ativa dos/das estudantes, individualmente e em grupos.

- Aulas com convidados/as, que virão partilhar com os/as estudantes as suas experiências ao nível da intervenção com agressores / ofensores.

- Discussão de casos práticos.

- Visionamento e discussão de vídeos (ou outros materiais) com conteúdos relativos aos comportamentos violentos e à intervenção em agressores.

- Quando possível (dependerá sempre da obtenção da autorização por parte de agressores em acompanhamento), observação ao vivo de uma consulta com um/a agressor/a em acompanhamento no GEAV - Gabinete de Estudos e de Atendimento a Agressores e Vítimas da UP, através da sala de espelho unidirecional do Serviço de Consulta da FPCEUP.

- Orientação tutorial dos trabalhos a desenvolver pelos/as estudantes.

- Desenvolvimento de um trabalho prático pelos/as estudantes, em pequenos grupos, trabalho que envolve a planificação e descrição de um caso de agressão / violência / crime e a planificação e simulação (role-play) de uma situação de avaliação e intervenção para esse caso. Este tipo de trabalho exige análise e partilha de conteúdos bibliográficos e, sobretudo, reflexão crítica sobre conhecimentos e práticas, além de um exercício de aplicação prática dos conhecimentos e competências adquiridos.

Palavras Chave

Ciências Sociais > Ciências psicológicas > Psicologia

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída sem exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Trabalho escrito 30,00
Trabalho prático ou de projeto 40,00
Trabalho de campo 30,00
Total: 100,00

Componentes de Ocupação

Designação Tempo (Horas)
Estudo autónomo 34,00
Frequência das aulas 46,00
Trabalho de campo 40,00
Trabalho escrito 32,00
Apresentação/discussão de um trabalho científico 10,00
Total: 162,00

Obtenção de frequência

- Através do controlo de assiduidade dos/das estudantes. Será considerada frequência válida a presença em 75% das aulas efetivamente dadas. Em casos excecionais previstos na lei, a frequência tradicional poderá ser substituída pela realização de trabalhos práticos/de investigação. 

- De acordo com o estabelecido no regulamento de avaliação, os/as estudantes terão de ter uma classificação mínima de 10 valores para obterem aprovação (nenhuma das componentes da avaliação poderá ter uma nota inferior a 8 valores). A não obtenção da nota mínima de 10 valores implica a reprovação na época de exame correspondente e obrigação de repetição da avaliação. 

Fórmula de cálculo da classificação final

Nota final numa escala de 0 a 20.

A. 70% da nota final na UC resulta da avaliação do trabalho teórico-prático elaborado em pequeno grupo pelos/as estudantes ao longo do semestre - um trabalho no qual, como já referido, terão de proceder à planificação e descrição de uma intervenção junto de um/a agressor/a ou grupo de agressores/as (incluindo a conceção do caso, a avaliação do/a agressor/a(s) e as etapas e estratégias de intervenção para aquele caso concreto), que será apresentado em formato de role-play. Este role-play em grupo é preparado ao longo do semestre e apresentado no final das aulas, sendo complementado com uma breve síntese escrita / sinopse do caso. 
Este trabalho engloba as componentes de avaliação: "Trabalho de campo" (30%) + "Trabalho prático ou de projeto" (40%).


B. 30% do valor da nota final na UC resulta da elaboração de um trabalho escrito, realizado individualmente, no qual o/a estudante terá de proceder ao preenchimento de 1 ficha avaliativa, disponibilizada pela docente antes do final do semestre. 
Este trabalho corresponde à componente de avaliação "Trabalho escrito" (30%).



Provas e trabalhos especiais

Nas situações legalmente previstas, em que os/as estudantes não possam realizar os trabalhos de avaliação previstos nos mesmos moldes dos colegas, deverão negociar com a docente responsável a entrega de um trabalho alternativo, com os mesmos objetivos e um teor equivalente.

Avaliação especial (TE, DA, ...)

Em casos excecionais, previstos na lei, ou em casos devidamente justificados e aceites como válidos pelos órgãos de gestão da Faculdade competentes para o efeito, poderá ser realizada uma avaliação fora do contexto habitual e do calendário previsto, através da realização de um trabalho escrito de teor similar ao que os restantes estudantes efetuaram para avaliação das componentes prática e teórica.

Nestes casos, o/a estudante deverá contactar a docente responsável pela disciplina no início do semestre para definição das regras e metodologias de avaliação alternativa.

Melhoria de classificação

Possibilidade de realização de um novo trabalho individual, para melhoria de nota, uma única vez, até à época de recurso do ano letivo subsequente àquele em que obtiveram aprovação e em que a UC tenha exame previsto.

Não há possibilidade de repetição, para melhoria da avaliação, do trabalho prático / role-playing em grupo.

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