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Metodologias de Investigação em Educação e Formação de Adultos

Código: EFA02     Sigla: MIEFA

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
OFICIAL Ciências da Educação

Ocorrência: 2024/2025 - 1S Ícone do Moodle

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Ciências da Educação
Curso/CE Responsável: Mestrado em Educação e Formação de Adultos

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MEFA 18 Plano oficial 1 - 6 49 162
Mais informaçõesA ficha foi alterada no dia 2024-09-24.

Campos alterados: Resultados de aprendizagem e competências, Métodos de ensino e atividades de aprendizagem, Fórmula de cálculo da classificação final, Programa, Avaliação especial, Obtenção de frequência, Provas e trabalhos especiais

Língua de trabalho

Português
Obs.: Metodologias de investigação em Educação e Formação de Adultos

Objetivos









Esta unidade curricular visa:


- Domínio de conhecimentos e aquisição de competências em metodologia de investigação em Educação e Formação de Adultos;


- Domínio de conhecimento sobre o processo de construção de projetos de investigação em Educação e Formação de Adultos.


 -Conhecimentos a nível de paradigmas de investigação nas suas componentes epistemológicas, ontológicas, axiológicas e metodológicas.


- Exposição a várias metodologias de investigação em Educação e Formação de Adultos.


- Promoção de práticas de investigação em Educação e Formação de Adultos.


Resultados de aprendizagem e competências








A preocupação com a capacitação dos estudantes para dominarem várias formas de “como-fazer” investigação em Educação e Formação de Adultos é o fundamento de uma abordagem que articula o conhecimento de metodologias de investigação e dos seus referentes conceptuais com a experiência no terreno e o desenho de um projeto a partir dessa experiência, confrontando a literatura e a prática. Assumimos aqui que a aprendizagem de como-fazer investigação é indissociável da atividade de experimentar, num contexto específico, os desafios que se colocam ao desenho e implementação de projetos: do conhecimento do contexto à identificação de recursos e “problemas” sentidos, da definição dos objetivos à seleção de estratégias, etc. A aprendizagem a partir do confronto com “problemas situados” não só é congruente com a perspetiva ecológica em que esta UC assenta, como tem um elevado potencial para a aprendizagem de conhecimentos e competências que assentam na capacitação para adequar a teoria (sobre a investigação) a uma prática contextualizada – como qualquer projeto na área de Educação e Formação de Adultos a exige.


Modo de trabalho

Presencial

Programa

I - Dinâmicas de Investigação em Educação

  • Questões epistemológicas e metodológicas
  • Émile Durkheim e as Regras do Método Sociológico;
  • Pierre Bourdieu e a pesquisa como relação social e violência simbólica;
  • Michel Foucault e a arqueologia do saber;
  • Boaventura de Sousa Santos, a dupla rutura epistemológica e transição paradigmática;
  • Sandra Harding e a perspetiva 'standpoint'.

II –  Racionalidade e Desenho de Investigação em Educação

  • O debate quantitativo-qualitativo;
  • Fundamentos do paradigma interpretativo;
  • Da construção do objeto e do rigor;
  • As fases do procedimento de investigação.

III. Questões de métodos e técnicas de recolha e análise de dados

  • Métodos Quantitativos;
  • Entrevista;
  • Discussão em Grupo Focalizada;
  • Etnografia/Etnografia Digital;
  • Métodos Biográficos;
  • Análise de Conteúdo.

Bibliografia Obrigatória

Moreira, C. (2007); Teorias e práticas de investigação, Lisboa, Inst. Sup. Ciências Políticas e Sociais.
Creswell, John. (2012). ; Educational Research: Planning, Conducting, and Evaluating Quantitative and Qualitative Research. , Boston: Pearson Education, Inc, 2012
Bardin, L. (2009).; Análise de Conteúdo. , Lisboa: Edições 70, Lda., 2009

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

De atividades de contacto

Exposição. Debates. Preparação de trabalho de campo, desenho de investigação, conceção de instrumentos e análise de dados. Acompanhamento ao trabalho de campo. Escrita de Diário de Investigação. Trabalho colaborativo.

De trabalho autónomo

Pesquisa bibliográfica e leitura de obras indicadas. Trabalho de campo. Escrita de Diário de Investigação. Escrita do poster.

Avaliação:

Estudantes que tenham frequência de 75% das aulas previstas.

1. A avaliação recai sobre a escrita de um Diário de investigação, individual, como suporte de reflexão, mas igualmente como prática de escrita densa em torno das discussões e temas das aulas, fazendo articulações com o problema individual de pesquisa a desenvolver e/ou com o tema do trabalho coletivo de investigação. (60%)

Um Diário de Investigação constitui um instrumento de trabalho de quem faz uma pesquisa e inclui reflexões que podem ser de carácter metodológico, discussões em torno de temas de pesquisa, reflexões concetuais, teóricas e éticas, apreciações sobre livros e textos que se vão analisando e outros que se vão encontrando nos percursos para se chegar a uma questão e um problema de investigação em educação. A escrita do Diário de Investigação é contemporânea das aulas. Esta componente é individual, deverá integrar uma reflexão sobre o que é investigar e sobre como se tomam opções metodológicas em torno de um problema. Pretende-se que os/as estudantes sejam capazes de mobilizar conhecimentos teóricos e práticos em torno de procedimentos metodológicos a adotar relativamente a um problema a escolher. O diário é uma reflexão metodológica sobre como se pode conhecer e desenvolver, de modo mais coerente e paradigmaticamente integrado, um problema de pesquisa ou intervenção.

2. A avaliação recai também sobre um pequeno trabalho de investigação em grupo que inclui trabalho de campo e apresentação em poster do quadro teórico, opções metodológicas e resultados obtidos (40%)

Este trabalho em grupo será focado num tema amplo e transversal a todas as turmas, salvaguardando percursos metodológicos e opções temáticas específicas desenvolvidas por cada grupo. O trabalho será elaborado ao longo do semestre, prevendo apoio tutorial, e culminará com a apresentação oral, em grupo, dos posters, que materializam a pequena investigação exploratória desenvolvida. Decorrente destas apresentações (que serão também objeto de avaliação) e do feedback obtido, os grupos terão oportunidade de integrar sugestões e recomendações numa versão melhorada e final do poster, a ser entregue na época de avaliação.

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída sem exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Apresentação/discussão de um trabalho científico 15,00
Trabalho de campo 25,00
Trabalho escrito 60,00
Total: 100,00

Componentes de Ocupação

Designação Tempo (Horas)
Estudo autónomo 30,00
Frequência das aulas 36,00
Trabalho de campo 10,00
Apresentação/discussão de um trabalho científico 2,00
Trabalho escrito 25,00
Total: 103,00

Obtenção de frequência

O/a estudante obtém a frequência à unidade curricular se, tendo estado regularmente inscrito/a, frequentar 75% das aulas previstas. A frequência de 75% das aulas é o que permite a avaliação acima designada (Diário de Investigação individual + Trabalho final, em formato de poster, desenvolvido em grupo)

Fórmula de cálculo da classificação final

Avaliação para estudantes que tenham 75% de frequência das aulas:

A avaliação recai sobre um trabalho de investigação  em formato de poster e que resulta do trabalho de campo/laboratorial realizado em pequeno grupo e inclui a sua apresentação - tem uma ponderação de 40%.
A escrita de um Diário de Investigação individual, com reflexões sobre as aulas e o trabalho de investigação exploratório realizado - tem uma ponderação de 60%

Provas e trabalhos especiais

Os/as estudantes, em situações e estatutos previstos pela legislação e pelos regulamentos em vigor, que não frequentem as aulas no número mínimo exigido (75% das aulas previstas), deverão contactar o/a docente da disciplina em setembro, preferencialmente na primeira aula, para terem conhecimento da modalidade de avaliação alternativa.
Assim, nestes casos, e para a época normal e de recurso a avaliação será:
1 - Exame final presencial - ponderação de 60%

2 - Reflexão individual escrita em torno de dois textos. Esta reflexão em torno dos textos implica que se relacione com uma futura questão/tema de investigação e que se mobilizem autores e outros textos que considerem pertinentes nessa reflexão - ponderação de 40%


Estudantes que por motivos alheios à sua vontade (necessidade de visto, entradas na 3.ª fase de colocação) não tenham conseguido frequentar as aulas e que tenham contactado presencialmente com a regente da UC durante o mês de novembro, terão a seguinte avaliação:
1 - Exame final presencial escrito - ponderação de 70%
2- Reflexão individual escrita em torno de dois textos. Esta reflexão em torno dos textos implica que se relacione com uma futura questão/tema de investigação e que se mobilizem autores e outros textos que se considerem pertinentes nessa reflexão - ponderação de 30%

Para todas as épocas de avaliação especiais previstas ou a serem determinadas no decorrer do ano letivo pelos órgãos competentes, e para todos os estudantes que estejam ao abrigo de estatutos especiais, a avaliação será:
Exame final, escrito e presencial - ponderação de 100%

Trabalho de estágio/projeto

Não se aplica

Avaliação especial (TE, DA, ...)

Os/as estudantes, em situações previstas pela legislação e pelos regulamentos em vigor, que não frequentem as aulas na sua totalidade ou o mínimo exigido (75% das aulas previstas), deverão contactar o/a docente da disciplina em setembro, preferencialmente na primeira aula, para terem conhecimento da modalidade de avaliação alternativa.

Assim, nestes casos, e para a época normal e de recurso a avaliação será:
1 - Exame final presencial escrito - ponderação de 70%
2- Reflexão individual escrita em torno de dois textos. Esta reflexão em torno dos textos implica que se relacione com uma futura questão/tema de investigação e que se mobilizem autores e outros textos que se considerem pertinentes nessa reflexão - ponderação de 30%

Para estes casos e em todas as épocas de avaliação especiais previstas ou a serem determinadas no decorrer do ano letivo pelos órgãos competentes a avaliação será:
Exame final - ponderação de 100%

Melhoria de classificação

A melhoria da classificação é feita por exame final e tem uma ponderação de 100%.

Observações

Bibliografia Principal

Amado, João (2014) Manual de Investigação Qualitativa em Educação. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra.

Alvesson Mats; Reflexive methodology. ISBN: ISBN 0-8039-7707-7

Bourdieu, Pierre (2001) A Miséria do Mundo. Petrópolis: Vozes, 1993

Correia José Alberto (1998) Para uma teoria crítica em educação. Porto: Porto Editora

Creswell, J. W. (2002) Research Design: Qualitative, quantitative, and mix-method approach. London: Sage.

Clough, Peter & Nutbrown, Cathy (2012) A Student’s Guide to Methodology. London: Sage

Dowling, Paul & Brown (2010) Doing research/Reading Research – re-interrogating education. London: Routledge

Durkheim, Émile (2001) As Regras do Método Sociológico, Porto:Rès Ed., 1895

Foucault, Michel (1978) Vigiar e Punir. Petrópolis: Vozes, 1975

Hadji, Charles & Baillé, Jacques (2001) Investigação e Educação – para uma ‘nova aliança’, Porto: Porto Editora

Harding, Sandra (1986) Whose Science? Whose Knowledge? NY:Cornell Univ Press

Pais, José Machado (2007) Sociologia da vida quotidiana. Lisboa: ICS

Pinto, José Madureira (2007) Indagação Científica, Aprendizagens Escolares. Porto: Afrontamento

Ramazanoglu Caroline; Feminist methodology. ISBN: ISBN 0-7619-5123-7

Santos, Boaventura de Sousa (2000) A Critica da Razão Indolente. Porto: Afrontamento

Saukko Paula; Doing research in cultural studies. ISBN: 0-7619-6505-X

Seale Clive 340; Researching society and culture. ISBN: 0-7619-5277-2

Silva Augusto Santos 570; Metodologia das ciências sociais

Silva, Augusto Santos  (1994) Entre a razão e o sentido. Porto: Afrontamento

Silverman David; Interpreting qualitative data. ISBN: 0-7619-6865-2

Santos Boaventura de Sousa; Um discurso sobre as ciências

Thomas, Gary (2011) How to do your Case Study. London: Sage

Torres, Leonor L. & Palhares, José A. (2014) Metodologia de Investigação em Ciências Sociais de Educação. Famalicão: Humus

Vieira, C. (2022). Temas, contextos e desafios da investigação qualitativa em educação. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra.

Wallerstein, Emmanuel (1996). Para abrir as ciências sociais. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. 



Bibliografia Complementar 



Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo (4a). Edições 70.

Berger, Guy (1992). A investigação em educação: modelos sócio-epistemológicos e inserção institucional. Revista de Psicologia e de Ciências da Educação, 3-4, 23-36.

Menezes, I., Pais, S. C., Malafaia, C., & Ferreira, P. D. (2022). Métodos mistos : Da problematização ao que-fazer na investigação em Ciências Sociais e da Educação. In C. Vieira (Ed.), Temas, Contextos e Desafios da Investigação Qualitativa em Educação (pp. 0–2). Imprensa da Universidade de Coimbra. https://doi.org/https://doi.org/10.14195/978-989-26-2235-4_4

Seidman, I. (2006). Interviewing as qualitative research: A guide for researchers in education and the social sciences (3rd ed.). Teachers College Press.

Creswell, J. W. (1998). Qualitative inquiry & research design: Choosing among five approaches (2nd ed.). Sage Publications.

Gorard, S. (2013) Research Design. Creating a robust approaches for the Social Sciences. London: Sage.

Muijs, D. (2004). Quantitative research. In Doing quantitative research in education with SPSS. Sage Publications. https://doi.org/10.4324/9780203703588-9

Tashakkori, A., & Teddlie, C. (1998). Mixed methodology: combining qualitative and quantitative approaches. Sage.

Turner, S. F., Cardinal, L. B., & Burton, R. M. (2017). Research design for mixed methods: A triangulation-based framework and roadmap. Organizational Research Methods, 20(2), 243–267. https://doi.org/10.1177/1094428115610808

Vaughn, L. M., & Jacquez, F. (2020). Participatory research methods – Choice points in the research process. Journal of Participatory Research Methods, 1(1). https://doi.org/10.35844/001c.13244

White, P. (2009) Developing research questions: a guide for social scientists. London: Palgrave.

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