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Modalidades Diretas e Indiretas de Intervenção Psicológica Vocacional

Código: P841     Sigla: MDIIPV

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
OFICIAL Psicologia

Ocorrência: 2018/2019 - 2S

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Psicologia
Curso/CE Responsável: Mestrado Integrado em Psicologia

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MIPSI 30 Plano Oficial 4 - 6 54 162

Língua de trabalho

Português - Suitable for English-speaking students

Objetivos

6.2.1. Fichas das unidades curriculares / Curricular unit’s file
6.2.1.1. Unidade curricular / Curricular unit
Modalidades Diretas e Indiretas de Intervenção Psicológica Vocacional
6.2.1.2. Docente responsável e respectiva carga lectiva na unidade curricular (preencher o nome completo) / Staff member 
 
 José Manuel Almeida de Castro
 
 
 

6.2.1.4. Objectivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes)
máximo 1000, MIL, caracteres incluindo espaços


Os principais resultados de aprendizagem desta disciplina (que correspondem aos objetivos) são os seguintes capacidades para
(a) fazer aprendizagens relevantes do papel de psicólogo em situações de role-taking
(b) elaborar, implementar e avaliar projetos de intervenção psicológica vocacional
(c) analisar e tomar decisões sobre o processo de intervenção
Além disso, e especificamente, procura desenvolver as capacidades para
(a) fundamentar teoricamente o discurso sobre o agir em situações e contextos de intervenção
(b) diferenciar as várias modalidades, nomeadamente diretas e indiretas de consulta psicológica vocacional e a sua articulação com a diversidade de objetivos, alvos, estratégias e contextos
(c) adaptar estratégias, metodologias, técnicas, meios, recursos e competências aos objetivos, situação, contexto e modalidade de intervenção
(d) elaborar relatórios, descritivos e interpretativos, das sessões/consultas/unidades de trabalho realizadas e para planear as sessões/consultas/unidades de trabalho seguintes

Resultados de aprendizagem e competências

A metodologia geral utilizada é isomorfa da que os estudantes são supostos adquirir e utilizar em intervenções que visam o desenv. vocacional
Assim,além da componente que faz a maiêutica do típico trabalho académico de aprendizagem,baseada em exposições da responsabilidade do docente,em discussões alargadas e em oportunidades de reflexão que a leitura proporciona,destinada ao reconhecimento teórico deste campo,à revisão da literatura e à aquisição de conceitos,noções,relações e esquemas explicativos,a met. central desta uc é assimilável à ação-reflexão,com base empírica de investigação
As suas componentes são:experiências de ação desafiantes,de desempenho de papéis reais em contextos reais/role taking;oportunidades de expressão,discussão guiada e reflexão com vista à integração dessas experiências(de que a escrita constitui uma forma suprema);relações interpessoais onde se combinam o apoio e o desafio;equilíbrio entre os ingredientes e continuidade temporal

Modo de trabalho

Presencial

Programa

6.2.1.5. Conteúdos programáticos


Elaboração, implementação e avaliação de projetos de intervenção psicológica vocacional
A filosofia de programa versus de projeto.
Avaliação de necessidades (para a elaboração do projeto),de processo (para a sua monitorização)e dos resultados (eficácia, eficiência, diretos, indiretos, intencionais, não-intencionais, desejáveis, não-desejáveis, imediatos, de médio e longo prazo).
A profissionalidade do psicólogo: funcionário, técnico ou profissional.
Modalidades da consulta psicológica, incluindo a que se centra nas questões vocacionais: aconselhamento psicológico, psicoterapia, grupos de desenvolvimento, educação psicológica deliberada, consultorias psicológicas (triádica, de processo, organizacional/institucional), intervenção em redes de relações, intervenção preventiva, social e comunitária.
Objetivos da intervenção psicológica vocacional: remediação, prevenção e promoção do desenvolvimento vocacional.
Justificação da opção de promoção do desenvolvimento em intervenções remediativas e preventivas.

6.2.1.6. Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objectivos da unidade curricular

Os objetivos que se relacionam com aprendizagens teóricas funcionam como preparação e enquadramento da experiência de aprendizagem em contexto real de actuação do psicólogo. Esta última proporciona ocasiões privilegiadas de aprendizagem do desempenho do papel de psicólogo interessado nas questões vocacionais, as quais ocorrem em diferentes settings institucionais (escolas, centros de formação profissional, centros novas oportunidades, instituições de ensino superior…). Aí os estudantes participam, em diferentes graus, em intervenções da responsabilidade de um psicólogo/orientador as quais são acompanhadas pelo docente, que funciona como supervisor. Por fim, o momento de reflexão crítica visa promover a integração pessoal que cada estudante faz do projecto que acompanhou, confrontando-se com a diversidade de objectivos, alvos e estratégias, centrada numa multiplicidade de modalidades de intervenção possíveis em face de diferentes temáticas e populações-alvo, num enfoque desenvolvimental ao longo da vida.

Bibliografia Obrigatória

Campos Bártolo Paiva; A^dimensão social da educação psicológica deliberada (A dimensão social da educação psicológica deliberada)
Campos Bártolo Paiva; A^orientação vocacional numa perspectiva de intervenção no desenvolvimento psicológico
Campos Bártolo Paiva; Consulta psicológica e projectos de desenvolvimento humano
Campos Bártolo Paiva; Orientação escolar e profissional
Campos Bártolo Paiva; A^informação na orientação profissional
Coimbra Joaquim Luís; O^psicólogo face aos outros profissionais da educação
Coimbra Joaquim Luís Braga dos Santos; Estratégias cognitivo-desenvolvimentais em consulta psicológica interpessoal
Coimbra Joaquim Luís; Formação ao longo da vida e gestão da carreira. ISBN: 972-8312-47-4
Imaginário Luís; Consulta psicológica vocacional em contexto escolar
Imaginário Luís; Questões de orientação
Imaginário Luís; Psicologia da formação profissional e da educação de adultos. ISBN: 978-989-8148-74-2
Castro José Manuel; A^carreira já não é o que era...

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem


Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objectivos de aprendizagem da uc

A organização das oportunidades de aprendizagem privilegia uma metodologia isomorfa da que deve enquadrar a intervenção psicológica que visa objetivos desenvolvimentais,nomeadamente a promoção do desenv. psicologico-vocacional.Efetivamente,os objetivos, gerais e específicos,da uc dirigem-se para aprendizagens da ordem do saber-fazer,institucionalmente contextualizadas,em situação de intervenção vocacional.No entanto,tais aprendizagens só se tornam pertinentes se devidamente assentes numa formação teórica que fundamente o raciocínio do estudante sobre o processo,produto(e suas articulações)da intervenção,i.e.,fundamentados na produção concetual e investigação empírica
Essa é a razão por que esta uc não descarta,desde logo,a componente mais associada a aprendizagens académicas,no sentido habitual do termo,fazendo apelo a exposições magistrais,da responsabilidade do docente,mas participadas pelos alunos através de discussões alargadas da iniciativa daquele ou destes,mas também da reflexão originada pelas leituras por eles realizadas.Tais metodologias de ensino concretizam o pilar teórico das aquisições,condição para a compreensão e discussão do processo de interv. psicológica,dos seus resultados e das caraterísticas distintivas da interv. vocacional.Funcionam,enfim,como preparação e suporte das aprendizagens enunciadas em todas as alíneas dos objetivos da disciplina
No entanto,os resultados de aprendizagem só encontram condições de concretização se aos estudantes forem oferecidas oportunidades de imersão,observação,participação e reflexão em situações e contextos reais de intervenção psic. vocacional.Para que os resultados das aprendizagens saiam enriquecidos no plano do grupo de estudantes e,portanto, das aprendizagens interpares,os contextos de intervenção psic. vocacional em que os alunos são colocados,são diversificados(eg,instituições de educação,centros de formação profissional,centros de reconhecimento, validação e certificação dos adquiridos experienciais,instituições de ensino superior,empresas,centros comunitários,universidades seniores)
Tanto a orientação em contexto(da responsabilidade de um psicólogo)como a supervisão pelo docente da uc dirigem a reflexão dos estudantes para análises e discriminações entre aspectos do processo de intervenção e resultados(intermédios e finais),contribuindo para a apropriação da lógica subjacente ao processo,da sua intencionalidade e sistematicidade e das ‘regras’ de produção autónoma necessárias para o planeamento, implementação e avaliação de projetos de intervenção psicológica vocacional. O requisito da escrita dos relatórios das sessões de intervenção realizadas e dos planeamentos das futuras – os quais são objeto de discussões e de reformulações - constitui, pela suas exigências intrínsecas, um momento alto deste processo de integração psicológica do vivido experiencial e das suas aquisições

Palavras Chave

Ciências Sociais > Ciências da educação > Educação > Orientação profissional
Ciências Sociais > Ciências da educação > Educação > Orientação escolar
Ciências Sociais > Ciências psicológicas > Psicologia > Psicologia da orientação

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída sem exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Apresentação/discussão de um trabalho científico 40,00
Trabalho escrito 60,00
Total: 100,00

Componentes de Ocupação

Designação Tempo (Horas)
Elaboração de relatório/dissertação/tese 21,00
Estudo autónomo 39,00
Frequência das aulas 54,00
Trabalho de campo 27,00
Trabalho escrito 21,00
Total: 162,00

Obtenção de frequência

A obtenção de frequência (e aprovação) pressupõe que o estudante satisfaça os requisitos mínimos ao nível da
assiduidade, da qualidade de participação nas aulas e de sucesso na totalidade das actividades de prendizagem previstas.

O sistema de aprendizagem/avaliação adoptado contempla três componentes:
1. Assiduidade
2. Apresentação e discussão oral integrativa da experiência de acompanhamento de um intervenção psicológica vocacional.
3. Elaboração de relatório descritivo e integrativo da experiência

Contextos de intervenção: (Provisório)
Faculdade de Direito da UP - Gabinete de Inserção na Vida Activa (GIVA): Dra Marianela Oliveira Santos Silva.
Faculdade de Economia da UP. Serviço de Relações Externas e Integração Académica (SEREIA): Dra Sofia Veiga;  
Escola Secundária José Régio: Drª Ana Cristina Nunes 
Centro de Dia de Lordelo: Dra Joana Roncón
Centro de Reabilitação Profissional de Gaia (CRPG)- Dra Bárbara Veloso
Cidade Das Profissões: Dra Carolina Ferreira
Centro Comunitário de Vila D’Este: Dra Sofia Rodrigues
Escola Secundária Rocha Peixoto – Póvoa de Varzim: Dra Manuela Prisco.
CDLS Paços de Ferreira: Drª Daniela Vieira.
ADEIMA: Dra Catarina Pires
Escola Superior de Enfermagem Santa Maria: Dra Tânia Martins

Apresentação oral integrativa da experiência de acompanhamento de um intervenção psicológica vocacional.

Fórmula de cálculo da classificação final

A classificação final resultará do somatório das classificações ponderadas de cada uma das componentes de
avaliação, como se segue:
NOTA: O cumprimento da assiduidade é um pré-requisito para a aprovação na disciplina (apenas são admissíveis 25% de faltas)
1. Apresentação oral integrativa da experiência de acompanhamento de intervenção psicológica vocacional (40% expressos numa escala de 0 a 20 valores)
3. Relatório integrativo final (60% expressos numa escala de 0 a 20 valores)

Avaliação especial (TE, DA, ...)

A avaliação dos estudantes abrangidos por regimes especiais obedece ao disposto nas normas da FPCEUP.
No inicio do semestre estes estudantes deverão articular com o docente a realização de diversos momentos conjuntos de estudo e discussão dos temas das aulas (num horário de disponibilidade do docente).
Os estudantes deverão realizar um trabalho escrito (sob a forma de ensaio ou projecto de intervenção) acerca de um tema ou problema específico relacionado com os conteúdos programáticos da UC  através do qual deverá demonstrar as aprendizagens realizadas (com uma ponderação de 100% expressa numa escala de 0 a 20 valores).

Melhoria de classificação

Apenas será possível efectuar recurso/melhoria relativamente à classificação final já que a melhoria da
classificação distribuída pressuporia a reinscrição na disciplina num outro ano lectivo para a repetição das
actividades lectivas.
Sempre que se justifique o recurso ou a melhoria de nota o estudante será solicitado a realizar um trabalho escrito (sob a forma de ensaio ou projecto de intervenção) acerca de um tema ou problema específico relacionado com os conteúdos programáticos da disciplina através do qual deverá demonstrar as aprendizagens realizadas na disciplina (com uma ponderação de 100% expressa numa escala de 0 a 20 valores)


 

Observações

Todos os documentos de apoio às actividades lectivas serão disponibilizados na página da disciplina existente no Sigarra.

6.2.1.9. Bibliografia principal / Main Bibliography
máx. 1000 caracteres inc. espaços

Campos, B.P. (1985). Consulta psicológica e projectos de desenvolvimento humano. Cadernos de Consulta Psicológica,1, 5-8.

Campos, B.P. (2002). Políticas de formação de profissionais de ensino em escolas autónomas. Porto: Edições Afrontamento.

Coimbra, J.L. (1991). Estratégias cognitivo-desenvolvimentais em consulta psicológica interpessoal. Prova Complementar de Doutoramento em Psicologia. Porto: Instituto de Consulta Psicológica, Formação e Desenvolvimento da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto.


Coimbra, J.L., Campos, B.P., & Imaginário,L. (1994). Career Intervention from a Psychological Perspective: Definition of the Main Ingredients of an Ecological-developmental Methodology. Paper presented at the 23rd International Congress of Applied Psychology, Madrid (17-22 July , l994) in the Symposium on "Recent Evolutions and Contributions of/for the Practices of Career Psychological Intervention".


Trickett, E. J. (2009). Community psychology: Individuals and interventions in community contexts. Annual Review of Psychology, 60, 395-419.
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