Questões Aprofundadas de Psicologia II
| Áreas Científicas |
| Classificação |
Área Científica |
| OFICIAL |
Psicologia |
Ocorrência: 2008/2009 - 2S
Ciclos de Estudo/Cursos
| Sigla |
Nº de Estudantes |
Plano de Estudos |
Anos Curriculares |
Créditos UCN |
Créditos ECTS |
Horas de Contacto |
Horas Totais |
| MTP |
3 |
Plano Oficial até 2013 |
1 |
- |
10 |
- |
|
Língua de trabalho
Português
Objetivos
Relativamente aos processos de consulta e de consultoria psicológica centrada em transições vocacionais específicas que ocorrem ao longo da vida, no final do semestre o estudante deve ser capaz de:
- Organizar, a partir da investigação teórica e empírica, uma estrutura de conhecimentos sobre os diversos tipos de transição vocacional, que possa constituir-se como referencial útil para a prática profissional;
- Contextualizar a análise de cada transição vocacional de modo a melhor compreender as condições particulares da sua emergência e a garantir a adequação do projecto de intervenção que para ela venha a ser desenhado;
- Planear, implementar e avaliar intervenções adequadas aos problemas, necessidades e possibilidades concretas de cada consulente, bem como às dimensões estruturantes e às condições situacionais das próprias intervenções, integrando e mobilizando, para o efeito, conhecimentos, competências e atitudes desenvolvidas na UC de "Consulta Psicológica de Orientação Vocacional";
- Reflectir criticamente, individualmente e em cooperação com colegas, sobre a qualidade do seu desempenho de modo a consolidar o saber profissional próprio e contribuir para o desenvolvimento e prestígio social da profissão.
Programa
1. Orientação vocacional ao longo da vida (lifelong e lifewide): transições, populações e contextos; a construção de uma trajectória vocacional num contexto de incerteza;
2. Transições vocacionais ao longo da trajectória de vida: definição, análise e caracterização geral;
3. Consulta Psicológica Vocacional em:
3.1. Transições no itinerário de educação e formação ao longo da vida;
3.2. Transições entre papéis/contextos: escola/trabalho; emprego/desemprego;emprego/reforma; trabalho/família.
3.3. Transições vocacionais de grupos populacionais específicos: mulheres, portadores de deficiência (física ou psicológica; congénita ou adquirida), ex-reclusos, ex-toxicodependentes,etc..
4. Consultoria Psicológica Vocacional a actores significativos dos diversos contextos sociais de desenvolvimento vocacional (família, escola, centro de formação, empresa, meios de comunicação social…) como estratégia indirecta de apoio aos indivíduos no confronto com transições particulares ao longo da vida e forma de promoção da sua competência vocacional;
5. Avaliação de qualidade da prática da consulta psicológica de orientação vocacional: Qualidade dos profissionais; Qualidade das intervenções; Qualidade dos serviços e políticas públicas; Sistemas de garantia da qualidade.
Métodos de ensino e atividades de aprendizagem
Será adoptada uma metodologia activa, centrada no estudante, e fortemente orientada para o "aprender a aprender" na lógica do "aprender fazendo". Desta forma, o processo de ensino-aprendizagem organizar-se-á em torno das seguintes actividades:
Actividade de Aprendizagem I- Participação em exposições orais sobre os temas estruturantes do programa da Unidade Curricular.
Actividade de Aprendizagem II- Participação tutelada por um psicólogo numa intervenção directa de Consulta Psicológica de Orientação Vocacional, individual ou em grupo, ou num processo de Consultoria Psicológica, individual ou em grupo, para a Promoção do Desenvolvimento Vocacional; elaboração de materiais e do relatório analítico e reflexivo sobre a intervenção em causa (trabalho a desenvolver individualmente ou em grupo).
Actividade de Aprendizagem III- Exploração e caracterização teórica e empírica de uma transição vocacional à escolha do estudante e exposição oral do trabalho realizado, nas horas de contacto presencial (trabalho de grupo);
Actividade de Aprendizagem IV- Apresentação do processo de intervenção referido na actividade de Aprendizagem II e sua análise/discussão com os pares e a docente nas horas de contacto presencial (trabalho individual);
Actividade de Aprendizagem V- Elaboração de um projecto de intervenção em consulta ou consultoria psicológica focado nas questões vocacionais exploradas na Actividade de Aprendizagem III (trabalho individual).
Actividade de Aprendizagem VI - Pesquisa autónoma de informação e estudo independente, nomeadamente em língua estrangeira (requerida pelas actividades precedentes).
Palavras Chave
Ciências Sociais > Ciências psicológicas
Tipo de avaliação
Avaliação distribuída sem exame final
Componentes de Avaliação
| Descrição |
Tipo |
Tempo (Horas) |
Peso (%) |
Data Conclusão |
| Participação presencial (estimativa) |
Participação presencial |
56,00 |
|
|
| Actividade de Aprendizagem III |
Trabalho escrito |
16,00 |
|
|
| Actividade de Aprendizagem IV |
Trabalho escrito |
12,00 |
|
|
| Actividade de Aprendizagem V |
Defesa pública de dissertação, de relatório de projeto ou estágio, ou de tese |
22,00 |
|
|
|
Total: |
- |
0,00 |
|
Componentes de Ocupação
| Descrição |
Tipo |
Tempo (Horas) |
Data Conclusão |
| Actividade de Aprendizagem II |
Realização de Estágio |
28 |
|
| Actividade de Aprendizagem VI |
Estudo autónomo |
52 |
|
|
Total: |
80,00 |
|
Obtenção de frequência
A obtenção de frequência (e aprovação) pressupõe que o estudante (1) satisfaça os requisitos mínimos ao nível da assiduidade, (2) demonstre, através do seu desempenho nas várias oportunidades de aprendizagem e da qualidade dos produtos tangíveis das actividades desenvolvidas, um nível aceitável de competência.
O estudante deverá alcançar, em cada Actividade de Aprendizagem (à excepção da Actividade de Aprendizagem VI que não será objecto de avaliação directa), uma classificação nunca inferior a oito valores.
Fórmula de cálculo da classificação final
A classificação final resultará do somatório das classificações ponderadas de cada uma das componentes de avaliação, conforme se segue:
Actividade de Aprendizagem II- 40% de ponderação
(Nota: Nos casos em que se trate de um trabalho de grupo, a docente reserva-se o direito de diferenciar a classificação a atribuir a cada estudante do grupo sempre que o desempenho individual observado assim o justifique.)
Actividade de Aprendizagem III- 20% de ponderação
(Nota: Embora se trate de um trabalho de grupo, a docente reserva-se o direito de diferenciar a classificação a atribuir a cada estudante do grupo sempre que o desempenho individual observado assim o justifique.)
Actividade de Aprendizagem IV- 15% de ponderação
Actividade de Aprendizagem V- 25% de ponderação
Provas e trabalhos especiais
Não aplicável
Avaliação especial (TE, DA, ...)
Os estudantes nesta condição (i.e., que beneficiam de dispensa das aulas), estão sujeitos ao mesmo plano de actividades, regime de avaliação e sistema de recurso/melhoria de nota dos restantes estudantes.
Melhoria de classificação
Apenas será possível efectuar recurso/melhoria relativamente à classificação final já que a melhoria da classificação distribuída pressuporia a reinscrição na Unidade Curricular num outro ano lectivo para a repetição das actividades lectivas.
Sempre que se justifique o recurso ou a melhoria de nota, o estudante será solicitado a realizar uma prova oral centrada na discussão do produto das diferentes actividades de aprendizagem realizadas.