Saltar para:
Logótipo
Comuta visibilidade da coluna esquerda
Logótipo
Você está em: Início > P712

Intervenção em Agressores

Código: P712     Sigla: IA

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
OFICIAL Psicologia

Ocorrência: 2011/2012 - 2S

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Psicologia
Curso/CE Responsável: Mestrado Integrado em Psicologia

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MIPSI 23 Plano Oficial 2007/2008 4 - 3 33 81

Língua de trabalho

Português

Objetivos

No final do semestre, o/a estudante deverá:
- Conhecer as principais teorias explicativas, as dimensões interacionais, as causas, dinâmicas e consequências da violência e da vitimação.
- Compreender as dinâmicas específicas da violência intra-familiar.
- Dominar alguns conhecimentos em áreas conexas (e.g., Direito, Medicina Legal).
- Dominar os conhecimentos e estratégias básicos para avaliar e intervir junto de perpetradores (jovens e adultos) de violência física, psicológica e sexual, entre outras, seja ao nível da intervenção psicoeducacional, seja ao nível da intervenção psicossocial, seja ao nível da psicoterapia. Aplicá-los quer em casos de violência intra-familiar quer em casos de violência extra-familiar.
- Ter desenvolvido as competências básicas de intervenção em contextos profissionais diversos, como os serviços prisionais, as instituições de reeducação de menores, serviços de consulta psicológica, instituições policiais ou projetos comunitários, assim como competências de integração em equipas multidisciplinares.
- Saber elaborar relatórios periciais e intervir em processos judiciais que envolvam perpetradores de violência/agressão.
Compreender a inter-relação entre a intervenção em agressores e a intervenção em vítimas.

Programa

- Violência, agressão e vitimação.
- A violência criminalizada; processos de criminalização primária e secundária.
- Principais correntes teóricas psicológicas, psicossociais e criminológicas explicativas da violência e da agressão.
- Tipos de violência, de crime e de vitimação; contextos e formas de vitimação.
- Violência doméstica e conjugal.
- Maus tratos a crianças e jovens (e.g., negligência, maus tratos físicos e psicológicos, abuso sexual).
- Crimes sexuais - violação e abuso sexual. Abuso sexual vs pedofilia.
- Modelos e estratégias de avaliação e de intervenção psicológica, psicoeducacional e psicossocial em agressores (jovens e adultos) – realidade internacional e nacional.
- Especificidades da intervenção em agressores de violência doméstica/conjugal e em agressores sexuais.
- Especificidades da intervenção junto de jovens que cometeram crimes sexuais.
- Punição, psicoterapia e reinserção social.

Bibliografia Obrigatória

Berry, D.B.; The Domestic Violence Sourcebook., Los Angeles: Lowell House (3ª Edição), 2000
Budrionis Rita; The^sexual abuse victim and sexual offender treatment planner. ISBN: 0-471-21979-7
Geffner, R.A & Rosenbaum, A. (Eds.); Domestic Violence Offenders. Current Interventions, Research, and Implications for Policies and Standards, New York: The Haworth Press., 2001
Hasselt Vincent B. Van ed. lit.; Handbook of family violence. ISBN: ISBN 0-306-42648-X
Furniss, T. ; The Multiprofessional Handbook of Child Sexual Abuse: Integrated Management, Therapy and Legal Intervention., London: Routledge., 1991
Manita, Celina; A intervenção em agressores no contexto da violência doméstica em Portugal : estudo preliminar de caracterização, Lisboa : Comissão para a Igualdade e para os Direitos das Mulheres, 2005. ISBN: 972-597-269-4
Hampton Robert L. ed. lit.; Substance abuse family violence and child welfare. ISBN: ISBN 0-7619-1458-7
Wolfe David A.; Child abuse. ISBN: ISBN 0-8039-2833-5
Hersov L.A.; Aggression and anti-social behaviour in childhood and adolescence. ISBN: ISBN 0-08-021810-5
Pryor, D.W.; Unspeakable acts. Why men sexually abuse children, New York: New York University Press., 1996
Lee, M.Y; Sebold, J. & Uken, A.; Solution-focused treatment of domestic violence offenders, New York: Oxford University Press, 2003
Paymar, M.; Violent No More. Helping Men End Domestic Violence, Alameda: Hunter House., 2000
Sousela, L.; Machado, C. & Manita, C.; Violência íntima no feminino: contextos, motivos e significados., Revista do CEJ, 7, 165-190., 2007
Finkelman Byrgen ed.; Child abuse. ISBN: ISBN 0-8153-1818-9

Bibliografia Complementar

Bloomquist Michael L.; Helping children with aggression and conduct problems. ISBN: 1-57230-748-X
Salter, A.C.; Pedofilia e outras agressões sexuais, Lisboa: Ed. Presença, 2003
Lee-Chai Annette Y.; The use and abuse of power. ISBN: ISBN 1-84169-023-6
Briggs David; Managing men who sexuality abuse. ISBN: 1-85302-807-X
Cicchetti Dante ed. lit.; Child maltreatment. ISBN: ISBN 0-521-37969-5
Knutson John F.; The control of aggression. ISBN: ISBN 0-202-25077-6
Wiehe Vernon R.; Understanding family violence. ISBN: ISBN 0-7619-1645-8
Pallone, N.J.; Young Victims, Young Offenders. Current Issues in Policy and Treatment, New York: The Haworth Press., 1994
Salter, Anna C; Treating child sex offenders and victims : a practical guide., London : Sage Publications, 1988. ISBN: 0-8039-3182-4

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

- Aulas teóricas, de caráter expositivo.
- Aulas teórico-práticas com participação ativa dos/das estudantes, individualmente e em grupos.
- Discussão de casos práticos.
- Visionamento e discussão de vídeos (ou outros materiais) com conteúdos relativos aos comportamentos violentos e à intervenção em agressores.
- Elaboração de um trabalho pelos/as estudantes que envolve a simulação de uma situação de intervenção junto de um/a agressor/a (incluindo uma proposta de avaliação e intervenção nesse caso prático), o que exige análise e partilha de conteúdos bibliográficos e reflexão crítica sobre conhecimentos e práticas – esta componente vale 50% da nota final. Os restantes 50% resultam da nota obtida num exame teórico.
- Orientação tutorial dos trabalhos teórico-práticos a desenvolver pelos/as estudantes e criação das condições para que estes realizem estudo/trabalho autónomo, incluindo pesquisa e revisões de literatura e assimilação de conhecimentos.

Palavras Chave

Ciências Sociais > Criminologia
Ciências Sociais > Ciências psicológicas > Psicologia

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Componentes de Avaliação

Descrição Tipo Tempo (Horas) Peso (%) Data Conclusão
Participação presencial (estimativa) Participação presencial 26,00
Avaliação através de exame escrito Exame 2,00
Trabalho prático (individual ou em pequeno grupo) Trabalho escrito 18,00
Total: - 0,00

Componentes de Ocupação

Descrição Tipo Tempo (Horas) Data Conclusão
Estudo autónomo Estudo autónomo 20
Estudo supervisionado Estudo autónomo 15
Total: 35,00

Obtenção de frequência

Através do controlo de assiduidade dos/das estudantes, mediante assinatura de registo de presença nas aulas. Será considerada frequência válida a presença em 75% das aulas efetivamente dadas.
Em casos excecionais previstos na lei, a frequência tradicional poderá ser substituída pela realização de trabalhos práticos/de investigação.
De acordo com o estabelecido no regulamento de avaliação (cf. art.º 9), os/as estudantes terão de ter uma classificação mínima de 8 valores no trabalho prático a realizar, assim como no exame final. A não obtenção da nota mínima de 8 valores implica a reprovação na época de exame correspondente e obrigação de repetição da avaliação.
No caso de não apresentação do trabalho prático até à data limite estabelecida com os/as estudantes no início do semestre, não poderá o/a estudante ser admitido a exame final, não podendo, por consequência, obter aprovação final na disciplina.

Fórmula de cálculo da classificação final

Nota final numa escala de 0 a 20.
50% do valor da nota final resulta do exame final, incluindo questões de resposta mais direta a determinados conteúdos teórico-práticos e questões de desenvolvimento, estas últimas implicando a reflexão e integração de conhecimentos teóricos e práticos. Os outros 50% resultam da avaliação do trabalho teórico-prático elaborado pelos/as estudantes ao longo do semestre - um trabalho no qual terão de proceder à simulação de uma avaliação e intervenção junto de um agressor.
Será feita a apresentação pública/defesa do caso e da proposta de intervenção, a complementar com uma síntese escrita, sendo a avaliação o produto das duas dimensões.

Provas e trabalhos especiais

Nas situações legalmente previstas em que os/as estudantes não possam participar nas aulas práticas de simulação do caso e da intervenção, deverão, em substituição, proceder à apresentação escrita de um caso por eles/as criado e propor um plano de avaliação e de intervenção psicológica para esse caso prático. Da mesma forma, nas situações legalmente previstas em que os/as estudantes não possam realizar o exame escrito, deverão substituí-lo por um trabalho escrito temático, a combinar com a docente no início do semestre.

Avaliação especial (TE, DA, ...)

Em casos excecionais, previstos na lei, ou em casos devidamente justificados e aceites como válidos pelos órgãos de gestão da Faculdade competentes para o efeito, poderá ser realizada uma avaliação fora do contexto habitual e do calendário previsto, através da realização de um trabalho escrito de teor similar ao que os restantes estudantes efetuaram para avaliação da componente prática (valendo 50% da nota final) e da realização de uma prova oral ou escrita, versando sobre conteúdos lecionados na disciplina ao longo do semestre (valendo 50% da nota final). Nestes casos, o/a estudante deverá contactar o docente responsável pela disciplina no início do semestre para definição das regras e metodologias de avaliação alternativa.

Melhoria de classificação

Possibilidade de realização de um novo exame final escrito, para melhoria de nota, na época de exame seguinte oficialmente válida, não havendo lugar a repetição da avaliação da componente prática/melhoria do trabalho prático.

"Os estudantes podem requerer uma prova de melhoria de classificação uma única vez por disciplina, numa das duas épocas, normal ou de recurso, imediatamente subsequentes àquela em que obtiveram aprovação e em que a disciplina tenha prova de avaliação prevista" (Artigo 11.°, ponto 1. do “Regulamento dos princípios a observar na avaliação dos discentes da Universidade do Porto e normas específicas a aplicar nos cursos da FPCE”).
Recomendar Página Voltar ao Topo
Copyright 1996-2025 © Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto  I Termos e Condições  I Acessibilidade  I Índice A-Z
Página gerada em: 2025-12-09 às 19:04:05 | Política de Privacidade | Política de Proteção de Dados Pessoais | Denúncias | Livro Amarelo Eletrónico