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Prática Psicológica II

Código: P504     Sigla: PPII

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
OFICIAL Psicologia

Ocorrência: 2008/2009 - 1S

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Psicologia
Curso/CE Responsável: Mestrado Integrado em Psicologia

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MIPSI 121 Plano Oficial 2007/2008 3 - 3 33 81

Língua de trabalho

Português

Objetivos

1.Possibilitar a confrontação do estudante com a pluralidade de discursos e de propostas de técnicas de intervenção psicológica no âmbito das perspectivas behavioristas, cognitivistas e sistémicas.
2. Proporcionar o contacto e a exploração das principais formas de pôr (conceptualização do funcionamento psicológico: teoria da funcionalidade versus disfuncionalidade) e resolver (que propostas/estratégias de mudança) a questão fundamental da mudança humana, ao longo do percurso dos diferentes modelos teóricos.
3.Permitir o conhecimento, exploração, crítica e aplicação (em situação de role-playing) de um conjunto de modelos teóricos e propostas de intervenção.

Programa

I. Perspectivas Behavioristas

1. O modelo do condicionamento clássico
(a) Estratégias de exposição gradual ou mediatizada – a dessensibilização sistemática –, conceptualizada por Joseph Wolpe; Relaxamento muscular progressivo de Jacobson
- Avaliação crítica das técnicas: a sua eficácia.

2. 0 modelo do condicionamento operante.

(a) Caracterização global do segundo momento de evolução do behaviorismo.
(b) Técnicas com o objectivo de diminuição da frequência, intensidade e duração de um comportamento.
(c) Técnicas com o objectivo de aumento da frequência, intensidade e duração de um comportamento.
(d) Gestão de contingências e Técnica de Economia de fichas
- Avaliação das técnicas operantes: vantagens e limites.

II. Abordagens cognitivistas

A. Perspectivas cognitivistas clássicas:

3. Modelo de competências para lidar com situações problemáticas (coping skills)

(a) Pressupostos teóricos dos "coping skills": descentração num problema específico para o treino/aquisição de competências gerais para lidar com as situações problemáticas – a proposta de Goldfried e D’Zurilla: a intervenção como treino de "coping skills".
(b) Grupos de competências: (i) resolução de problemas; (ii) de relaxamento; (iii) competências de pensamento realista; (iv)competências de comunicação (treino assertivo).

4. O modelo da reestruturação cognitiva: Terapia racional emotiva (TRE) de Ellis:
(a) Pressupostos teóricos da TRE
(b) Estratégias de intervenção da TRE:
- Persuasão (disputa racional), raciocínio, fornecimento de conceptualizações de alternativas e "insight" da irracionalidade;
-Técnicas emotivas: imaginação racional emotiva;
-Técnicas comportamentais: trabalhos de casa; reforços e punições e dessensibilização ao vivo.
- Discussão critica da metodologia.

5. O modelo da reestruturação cognitiva: Terapia cognitiva de Beck.

(a) Pressupostos teóricos: interpretações inadequadas, negativas e generalizadas da experiência; a tríade cognitiva negativa. Três níveis: Pensamento explícito (pensamento automático); processos cognitivos e esquemas cognitivos.
(b) Estratégias de intervenção:
- Técnicas da fase comportamental: horário das actividades; técnicas de mestria e prazer; prescrições de tarefas graduais; ensaio cognitivo; role-reversal.
-Técnicas da fase cognitiva: identificar pensamentos automáticos; modificar pensamentos automáticos; identificar e modificar processos cognitivos disfuncionais; identificar e modificar esquemas cognitivos disfuncionais.
- Discussão critica da metodologia.

B. Perspectivas cognitivo- construtivistas:

6. O Modelo cognitivo-construtivista
(a) Breve apresentação dos pressupostos teóricos das abordagens construtivistas.
(b) Estratégias construtivistas;
- (i) narrativa escrita; (ii) diário pessoal; (iii) life-review; (iv) corrente de consciência; (v) tempo de espelho; (vi) biblioterapia e arte; (vii) técnicas experiênciais; (viii) “os nossos companheiros íntimos”; (ix) exercícios de clarificação da identidade; (x) rituais de resolução e finalização.
- Avaliação crítica do construtivismo.

III. O Modelo Sistémico

7. A intervenção Sistémica Familiar: a terapia familiar
(a) A Perspectiva Estrutural: a terapia estrutural de S. Minuchin e a perspectiva da Escola de Roma (Mauricio Andolfi).
(b) A Perspectiva Estratégica: a Escola de Milão de M. Selvini Palazzoli
- Avaliação crítica da Terapia sistémica.

Bibliografia Obrigatória

Guidano Vittorio F.; The self in process. ISBN: ISBN 0-89862-447-9
Joyce-Moniz Luís; A modificação do comportamento. ISBN: ISBN 972-24-0380-8
Masters John C. 070; Behavior therapy. ISBN: 0-15-505376-0
Cormier Sherry; Counseling strategies and interventions. ISBN: 0-205-37052-7
Andolfi Maurizio; A terapia familiar
Sampaio Daniel; Terapia familiar
White Michael; Narrative means to therapeutic ends. ISBN: ISBN 0-393-70098-4
Neimeyer R.; Construtivismo em psicoterapia
Beck Aaron T. 070; Cognitive therapy of depression. ISBN: 0-47127-727-4
Relvas Ana Paula; O ciclo vital da família. ISBN: ISBN 972-36-0413-2
Abreu Cristiano Nabuco de; Psicoterapias cognitiva e construtivistas. ISBN: ISBN 85-363-0107-4
Mahoney Michael J. ed.; Psicoterapias cognitivas y constructivistas. ISBN: ISBN 84-330-1225-8
Mahoney Michael J.; Processos humanos de mudança. ISBN: ISBN 0-465-03118-8
Dobson Keith S. ed. lit.; Handbook of cognitive-behavioural therapies. ISBN: ISBN 0-09-173195-X
Gabalda Isabel Caro; Manual de psicoterapias cognitivas. ISBN: ISBN 84-493-0411-3
Gameiro José; O sintoma em terapia familiar
Gonçalves Oscar Filipe; Terapia comportamental
Gonçalves Óscar F.; Terapias cognitivas. ISBN: 975-36-0285-7
Edwards Jonh T.; Tools and techniques for family therapy. ISBN: 1-60124-017-1

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

a) Aprofundamento e concretização, em contexto de simulação, das técnicas e estratégias/metodologias de intervenção provenientes de diferentes modelos/perspectivas teóricas.
b) Aprendizagem e o treino de competências de intervenção em consulta psicológica apresentando-se como espaço de reflexão e discussão das condições de aplicabilidade dos procedimentos de intervenção e da sua eficácia em termos da produção da mudança psicológica.

Palavras Chave

Ciências Sociais > Ciências psicológicas > Ciências do comportamento
Ciências Sociais > Ciências psicológicas > Psicologia > Psicoterapia
Ciências Sociais > Ciências psicológicas > Ciências cognitivas
Ciências Sociais > Ciências psicológicas > Psicologia > Psicologia clínica

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída sem exame final

Componentes de Avaliação

Descrição Tipo Tempo (Horas) Peso (%) Data Conclusão
Aulas da disciplina (estimativa) Participação presencial 28,00
Apresentação e simulação de técnicas de intervenção no contexto de aula Participação presencial 2,00
Planeamento de uma intervenção psicológica (integração das técnicas dadas nas aulas) Trabalho escrito 31,00 2009-01-05
Total: - 0,00

Componentes de Ocupação

Descrição Tipo Tempo (Horas) Data Conclusão
Preparação do trabalho a apresentar na aula Estudo autónomo 20
Total: 20,00

Obtenção de frequência

Para obtenção da frequência da unidade curricular os estudantes terão que realizar todas as componentes de avaliação com um mínimo de 8 valores e terem assiduidade nas horas de contacto (mínimo de 20h de contacto presencial, isto é, deverão assistir a pelo menos 10 aulas), salvo aqueles alunos que estão abrangidos por regimes especiais (que poderão realizar um exame prático).

Fórmula de cálculo da classificação final

Avaliação final da unidade curricular:

- 45% dizem respeito à exploração e apresentação de uma técnica de intervenção psicológica nas horas de contacto;
- 45% à visualização, exploração e análise de um personagem de um filme (trabalho de campo);
- 10% à assiduidade e participação nas horas de contacto.

Nota: Em cada uma das componentes de avaliação, o estudante deve obter um mínimo de 8 valores e todas serão avaliadas numa escala de 20 valores.

Provas e trabalhos especiais

Não estão contemplados

Avaliação especial (TE, DA, ...)

Os estudantes abrangidos por regimes especiais de avaliação, podem recorrer às dispensas presenciais legalmente previstas (que podem beneficiar no que diz respeito à componente assiduidade), mas terão que realizar um exame prático que englobará toda a matéria leccionada nas aulas e serão igualmente avaliados nas outras componentes de avaliação mencionadas (apresentação da técnica na aula e trabalho escrito).

Melhoria de classificação

Uma vez que a avaliação é contínua, não existirá época de recurso, portanto não haverá possibilidade de melhoria.

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