Modelos Construtivistas e Sistémicos

Código:

P502

Sigla:

MCS

Áreas Científicas
Classificação	Área Científica
OFICIAL	Psicologia

Ocorrência: 2008/2009 - 1S

Ativa?	Sim
Unidade Responsável:	Psicologia
Curso/CE Responsável:	Mestrado Integrado em Psicologia

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla	Nº de Estudantes	Plano de Estudos	Anos Curriculares	Créditos UCN	Créditos ECTS	Horas de Contacto	Horas Totais
MIPSI	124	Plano Oficial 2007/2008	3	-	4	36	108

Língua de trabalho

Português

Objetivos

A partir do confronto com a pluralidade de discursos e de propostas de estratégias de intervenção psicológica no âmbito das perspectivas construtivistas e sistémicas, é esperado que o estudante:

. conheça e analise criticamente diferentes conceptualizações: (a) do funcionamento e desenvolvimento psicológicos; (b) da teoria da disfuncionalidade; (c) e de estratégias de mudança psicológica das perspectivas construtivistas e sistémicas;
. adquira conceitos relativamente aos procedimentos de intervenção psicológica nos contextos teóricos considerados;
.seja capaz de aplicar estas estratégias relativamente a uma diversidade de problemas, de populações e de contextos de intervenção típicos do exercício profissional dos psicólogos;

Programa

I- As perspectivas construtivistas
. O cognitivismo construtivista: Introdução
. Asserções básicas comuns aos vários construtivismos.
. Perspectiva construtivista do Centro de Terapia Cognitiva de Roma (Guidano & Liotti);
. Perspectiva construtivista dos constructos pessoais da escola Catalã: Villegas &
Feixas;
. Metateoria construtivista de M. Mahoney;
. Perspectivas narrativas (White & Epston);
. Construcionismo social (Gergen & Gergen).

II. As perspectivas sistémicas
. Pressupostos teóricos da teoria sistémica como paradigma científico;
. A família conceptualizada como sistema aberto;
. Desenvolvimento do sistema familiar ao longo do ciclo vital;
. Principais abordagens sistémicas em terapia familiar.

Bibliografia Obrigatória

Abreu, C. N & Roso, Miréia ; Psicoterapias Cognitiva e Construtivistas: Novas fronteiras da Prática Clínica, Coimbra: Editora Quarteto, 2003
Guidano, Vitorio; The self process: toward a post racionalist cognitive therapy, New York: Tile Guilford Press, 1991
Mahoney, M. J.; Psicoterapias cognitivas y constructivistas. Teoria, investigación y práctica, Bilbau: Desclée De Brouwer, 1997
Mahoney, M. J. ; Human Change Process , New York: Basic Books, 1991
Relvas, A. P. ; O ciclo vital da família. Perspectiva sistémica, Porto: Afrontamento, 1996
Sampaio, D,; Terapia familiar, Porto: Afrontamento, 1985

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

. Métodos de exposição oral dos temas programáticos em situação de aula (grande grupo);
. Criação de oportunidades de discussão alargada a partir dos contributos dos docentes e dos estudantes;
. Recurso à experiência clínica dos docentes para exemplificação de conteúdos, processos e dilemas da intervenção psicológica;
. Leitura e sistematização dos conhecimentos a partir de literatura aconselhada e de pesquisa autónoma;

Palavras Chave

Ciências Sociais > Ciências psicológicas

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Componentes de Avaliação

Descrição	Tipo	Tempo (Horas)	Peso (%)	Data Conclusão
Aulas da disciplina (estimativa)	Participação presencial	36,00
Exame com questões de desenvolvimento	Exame	2,00
reflexão critica sobre uma obra	Trabalho escrito	30,00
	Total:	-	0,00

Componentes de Ocupação

Descrição	Tipo	Tempo (Horas)	Data Conclusão
Preparação para exame	Estudo autónomo	40
	Total:	40,00

Obtenção de frequência

· Para a obtenção da frequência na unidade curricular o aluno deverá observar o cumprimento da assiduidade (nº 4 do artigo 8º) que se traduz na presença em 75% dos momentos presenciais semanais (nº2 do artigo 8º) salvaguardando os casos previstos na lei (nº 3 do artigo 8).

Fórmula de cálculo da classificação final

1. O cálculo da classificação final para a forma de avaliação distribuída com exame final é o resultado da média aritmética de uma escala de 0 a 20 valores das duas componentes da avaliação distribuída com as respectivas ponderações, a saber:
· A leitura, exploração e análise, a partir dos modelos teóricos abordados, do livro “Budapeste” de Chico Buarque (Buarque, C, (2003). Budapeste. Dom Quixote, Lisboara, exploração e análise, a partir dos modelos teóricos abordados, do livro “Budapeste” de Chico Buarque, a entregar no último dia de aulas do semestre, em documento escrito (máximo de 5 páginas) – (20% - 4 valores)
· Exame final (80% - 16 valores)
2. O cálculo da classificação final para a forma de exame final é o resultado do exame expresso numa escala numérica de 0 a 20 valores, em que o aluno deve obter uma classificação final mínima de 9,5 valores para a aprovação (nº2 do artigo 5). Os estudantes que obtiverem uma classificação de 8 e de 9 valores no exame final, terão a possibilidade de recorrer a um exame oral.

Provas e trabalhos especiais

· Leitura, exploração e análise, a partir dos modelos teóricos abordados, do livro “Budapeste” de Chico Buarque - Buarque, C, (2003). Budapeste. Dom Quixote, Lisboa -, para os alunos que optarem pela modalidade de avaliação distribuída com exame final.
. Para os alunos que optarem pela modalidade de exame final, não têm qualquer prova ou trabalhos especiais,

Avaliação especial (TE, DA, ...)

Todos os alunos abrangidos por regimes especiais definidos pelo artigo 13 da RAD da FPCE-UP e os que estiverem numa situação de conclusão do curso poderão ter acesso à época especial de exame.

Melhoria de classificação

Todos os alunos, independentemente da sua opção de avaliação, poderão realizar melhoria de classificação na época de recurso, imediatamente subsequente àquela em que obtiveram aprovação (art.11, nº1 do RAD da FPCEU, 2008).