Psicologia da Motivação
| Áreas Científicas |
| Classificação |
Área Científica |
| OFICIAL |
Psicologia |
Ocorrência: 2012/2013 - 2S
Ciclos de Estudo/Cursos
Língua de trabalho
Inglês
Objetivos
No final desta unidade curricular os estudantes devem ser capazes de:
- Compreender a importância da motivação na orientação do comportamento e na dinâmica da ação humana;
- Compreender a razão da evolução das teorias da motivação ao longo do tempo e das mudanças de perspetiva que as sustentam;
- Demonstrar conhecimentos atualizados no domínio das teorias da motivação, valorizando a complementaridade de várias fontes de informação;
- Analisar os conhecimentos de forma crítica, sistematizá-los e estruturá-los em função dos seus níveis de generalidade e de importância;
- Utilizar os quadros teóricos para analisar problemáticas frequentes em diversos contextos de vida – escolar, profissional, familiar, de lazer e desportivo –, e para apreciar propostas de intervenção no domínio da motivação;
- Integrar nas suas conceções pessoais sobre a dinâmica da ação aspetos relevantes das diversas perspetivas abordadas.
Modo de trabalho
Presencial
Programa
Introdução ao estudo da motivação: definição e evolução do conceito.
1. Quadros teóricos e aplicações práticas
- Teorias homeostáticas (Hull e Lewin).
- Teorias da expectativa x valor:
teoria da motivação para a realização (Atkinson e McClelland);
teoria do medo do sucesso (Horner);
ansiedade em situação de avaliação.
- Teorias cognitivas e sociocognitivas da motivação:
teoria da aprendizagem social (Rotter);
teoria do self-efficacy (Bandura);
teoria da motivação intrínseca vs. extrínseca (Deci e Ryan);
teoria atribucional (Weiner);
teoria das conceções pessoais de inteligência (Dweck).
- Teorias do self: o autoconceito e a autoestima.
2. Impacto dos contextos de socialização escolares e familiares no desenvolvimento da motivação.
3. Conclusões: Avaliação e aplicabilidade dos quadros teóricos referidos a situações concretas nos diversos contextos de vida.
Bibliografia Obrigatória
Dweck, C. S.; Self-theories: their role in motivation, personality, and development., Psychology Press., 1999
Faria, L.; Motivação para a Competência. O papel das concepções pessoais de inteligência no desempenho e no sucesso, Livpsic/Legis Editora, 2008. ISBN: 978-989-8148-17-9
Marsh, H., Craven, R. G., & McInerney, D. M. (Eds.) ; International advances in self research, Information Age Publishing., 2003
Bibliografia Complementar
Ciochină, L. & Faria, L. ; Inteligência e cultura. Do individualismo-colectivismo às concepções pessoais de inteligência, Livpsic/Legis Editora, 2011. ISBN: 978-989-8148-70-4
Fontaine, A. M.; Motivação em contexto escolar, Uniiversidade Aberta, 2005
Métodos de ensino e atividades de aprendizagem
Atividades de contacto: discussão de teorias e investigações e sua utilidade em situações quotidianas, com apresentação de conteúdos pelos grupos constituídos, seguida de relatório da apresentação, também em grupo;
Aulas abertas sobre investigações em curso, com organização prévia e debate;
Trabalho autónomo: leitura de artigos e textos sobre motivação, com preparação das aulas de debate;
Recolha bibliográfica e preparação de questões e reflexões sobre os temas a apresentar pelos convidados das aulas abertas.
Palavras Chave
Ciências Sociais > Ciências psicológicas > Psicologia
Tipo de avaliação
Avaliação distribuída sem exame final
Componentes de Avaliação
| Descrição |
Tipo |
Tempo (Horas) |
Peso (%) |
Data Conclusão |
| Participação presencial (estimativa) |
Participação presencial |
22,00 |
|
|
| Preparação de atividades a realizar nas aulas |
Trabalho escrito |
22,00 |
|
2013-06-07 |
|
Total: |
- |
0,00 |
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Componentes de Ocupação
| Descrição |
Tipo |
Tempo (Horas) |
Data Conclusão |
| Estudo autónomo |
Estudo autónomo |
37 |
2013-06-07 |
|
Total: |
37,00 |
|
Obtenção de frequência
Considerando o caráter teórico-prático das aulas, a frequência das aulas é obrigatória: Os alunos devem estar presentes e ativos nas aulas, assegurando a preparação necessária ao bom funcionamento das mesmas.
Fórmula de cálculo da classificação final
- Avaliação contínua de trabalhos realizados nas aulas: 1 pequeno teste final (individual) que visa avaliar conhecimentos e sua aplicação a situações concretas (50% da nota final, expresso em escala de 0 a 20); tarefas a realizar nas aulas, previamente distribuídas e calendarizadas, com apresentação oral de conteúdos (25% da nota final, expresso em escala de 0 a 20) e relatório escrito sobre a apresentação oral (em pequeno grupo - 25% da nota final, expresso em escala de 0 a 20); e qualidade da participação nas aulas.
- Avaliação final resultante da média ponderada de todos os parâmetros. O estudante realiza a UC se obtiver nota mínima de 10 valores.
Avaliação especial:
- Obedece às normas da FPCEUP.
Provas e trabalhos especiais
Apresentação oral de conteúdos em grupo. Relatório, em grupo, sobre a apresentação oral. Participação na preparação prévia das aulas abertas sobre investigações em curso no domínio da motivação. Pequeno teste final de avaliação de conhecimentos e sua aplicação a situações concretas (individual).
Avaliação especial (TE, DA, ...)
A avaliação dos alunos abrangidos por regimes especiais obedece ao disposto nas normas da FPCEUP. Os alunos devem estar presentes nas aulas em que vão fazer apresentação oral de conteúdos e participar na elaboração do relatório escrito sobre a apresentação oral, bem como nas aulas abertas sobre investigações em curso no domínio da motivação, participando nas atividades de organização prévia das mesmas. Aconselham-se os alunos abrangidos por regimes especiais a virem falar com o docente no início do 2º semestre.
Melhoria de classificação
Não prevista.