Gestão de stress e prevenção de burnout

Código:

OPT170

Sigla:

GESTSTRESS

Áreas Científicas
Classificação	Área Científica
OFICIAL	Medicina

Ocorrência: 2021/2022 - 1S (de 13-09-2021 a 13-02-2022)

Ativa?	Não
Unidade Responsável:	Departamento de Neurociências Clínicas e Saúde Mental
Curso/CE Responsável:	Mestrado Integrado em Medicina

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla	Nº de Estudantes	Plano de Estudos	Anos Curriculares	Créditos UCN	Créditos ECTS	Horas de Contacto	Horas Totais
MIMED	0	Plano Oficial 2021	5	-	2	19	54

Língua de trabalho

Português

Objetivos

Explorar as diferentes formas de experienciar o stress;

Avaliar vulnerabilidade e resiliência ao stress;

Conhecer formas de reduzir o potencial de stress;

Fornecer recursos para lidar com o stress.

Identificar e definir burnout; estratégias de prevenção e mecanismos de coping

Detetar consequências físicas e psicológicas da síndrome de burnout

Conhecer as intervenções psicoterapêuticas e psicossociais na síndrome de burnout

Resultados de aprendizagem e competências

Segundo as conceções atuais o stress não é concebido como um estímulo nem como uma resposta, mas como uma interação. Variáveis psicossociais e biológicas medeiam a relação entre as exigências do meio e os recursos que o individuo tem disponíveis para lhes responder.

O conhecimento dos modelos de stress e da neurofisiologia da resposta ao stress, complementada com as evidências de um envolvimento do sistema imune nesta resposta irão contextualizar a relação entre stress e doença. Hábitos e estilos de vida e outros mecanismos que influenciam a resiliência perante situações stressantes podem formatar modelos de prevenção e intervenção, conferindo consistência às propostas discutidas.

A aprendizagem dos sinais e sintomas de burnout, a perceção do impacto desta entidade no bem estar físico e psicológico vai permitir aos estudantes desenvolver a capacidade de sinalizar e intervir em populações em risco, desenvolvendo mecanismos de coping complementados com estratégias psico e farmacoterapêuticas.

Modo de trabalho

Presencial

Programa

1. Modelos de stress – da resposta “Fight or flight” de Walter Canon ao modelo da diátese cognitiva;

1.a Fisiologia do stress – neuroendocrinologia e neuroimunologia do stress

1.b Consequências da experiência de stress

Programas de intervenção e manejo de stress

1. Burnout, definição, fatores de risco e sinais de alerta

Relação entre burnout e qualidade de vida, perturbações psicossomáticas e doença física

Estratégias de prevenção primária, secundária e terciária; estratégias de intervenção

Bibliografia Obrigatória

Figueiredo-Braga, M & Araújo-Soares, V. (; Manual de intervenção no stress dos profissionais de saúde (Intervention manual on health professional stress). Psiquiatria Clínica, 20, 51-6, 1999
Radley, J. J., Kabbaj, M., Jacobson, L., Heydendael, W., Yehuda, R., & Herman, J. P. ; Stress risk factors and stress-related pathology: neuroplasticity, epigenetics and endophenotypes. Stress (Amsterdam, Netherlands), 14(5), 481–497. http://doi.org/10.3109/10253890.2011.604751, 2011
Alarcon, G., Edwards, J., & Menke, E. (2011). ; Student Burnout and Engagement: A Test of the Conservation of Resources Theory. J Psych, 145:3, 211-227, DOI: 10.1080/00223980.2011.555432
Gonçalves Silva, R., & Figueiredo-Braga, M. ; The roles of empathy, attachment style, and burnout in pharmacy students’ academic satisfaction. Am J Pharma Edu e-View. https://doi.org/10.5688/ajpe6706, 2018
Seaward, B.L. ; Essentials of Managing Stress. 3rd ed. Sudbury, Mass.: Jones & Bartlett Publishers; 2014:208., 2014

Bibliografia Complementar

Zannas, A. S., & West, A. E; Epigenetics and the regulation of stress vulnerability and resilience, 2014
Cheng, C., Lau, H.-P. B., & Chan, M.-P. S. ; Coping flexibility and psychological adjustment to stressful life changes: A meta-analytic review. , 2014
Romero, L. M., Dickens, M. J., Cyr, N. E. ; The Reactive Scope Model - a new model integrating homeostasis, allostasis, and stress., 2009
Korczak, D., Wastian, M., & Schneider, M. ; Therapy of the burnout syndrome. GMS Health Technology Assessment, 8, Doc05. http://doi.org/10.3205/hta000103, 2012

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Seminários e teórico-práticas – 19h total, que incluirão:

Componente Teórica – Exposição introdutória teórica dos conteúdos programáticos, baseada na revisão da literatura científica relevante e atualizada. Consulta e recolha bibliográfica.

Componente Teórico-prática - Apresentação e discussão de casos ilustrada com vídeos didáticos exemplificativos; discussão e identificação pelos estudantes das reações normais e patológicas aos acontecimentos stressantes; Observação de situações reais e simuladas.

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Componentes de Avaliação

Designação	Peso (%)
Participação presencial	20,00
Exame	60,00
Trabalho escrito	20,00
Total:	100,00

Componentes de Ocupação

Designação	Tempo (Horas)
Estudo autónomo	35,00
Frequência das aulas	19,00
Total:	54,00

Obtenção de frequência

Assiduidade - 75% é o número mínimo de presenças

Assiduidade, participação ativa, atitude e comportamento profissional (20%).

Avaliação sumativa objetiva e padronizada – mini testes abrangendo a componente teórica (60%)

Desenvolvimento e integração dos conhecimentos adquiridos – elaboração de um protocolo de sinalização ou intervenção para situações traumáticas com impacto na prática clínica (20%)

Fórmula de cálculo da classificação final

Exame = 16 valores
Assiduidade, participação ativa, atitude e comportamento profissional = 2 valores
Desenvolvimento e integração dos conhecimentos adquiridos = 2 valores

Cálculo: 16+2+2= 20 valores