Introdução à Epidemiologia
Áreas Científicas |
Classificação |
Área Científica |
OFICIAL |
Medicina |
Ocorrência: 2020/2021 - 1S (de 14-09-2020 a 07-02-2021)
Ciclos de Estudo/Cursos
Docência - Responsabilidades
Docência - Horas
Tipo |
Docente |
Turmas |
Horas |
Teórica |
Totais |
1 |
0,71 |
Nuno Miguel Sousa Lunet |
|
0,71 |
Teorico-Prática |
Totais |
20 |
28,60 |
Teresa Maria Alves Rodrigues |
|
2,857 |
Raquel de Almeida Ferreira Duarte Bessa de Melo |
|
2,857 |
Samantha Ferreira Morais |
|
1,429 |
Elisabete Conceição Pereira Ramos |
|
4,286 |
Filipa Ferreira Maia Fontes |
|
0,714 |
Carla Maria de Moura Lopes |
|
4,286 |
João Firmino Domingues Barbosa Machado |
|
1,429 |
Nuno Miguel Sousa Lunet |
|
5,714 |
Ana Cristina Correia dos Santos |
|
2,857 |
Língua de trabalho
Português - Suitable for English-speaking students
Objetivos
O objetivo desta unidade curricular é permitir aos estudantes a aquisição de conhecimentos sobre conceitos e métodos específicos da área da Epidemiologia, e a sua aplicação na análise crítica e planeamento de estudos epidemiológicos.
No fim da unidade curricular os estudantes deverão estar familiarizados com a linguagem própria da área científica, sendo capazes de reconhecer, descrever e relacionar diferentes medidas de frequência, associação e impacto, os conceitos de erro aleatório, viés, confundimento e interação, assim como os principais desenhos de estudo utilizados em epidemiologia. Os estudantes deverão ser capazes de realizar, de forma autónoma: tarefas epidemiológicas simples como tabular dados e calcular medidas de frequência, associação e impacto; a análise crítica de artigos científicos; tarefas essenciais para o planeamento de uma investigação epidemiológica, incluindo a revisão da literatura e o desenho do estudo.
Resultados de aprendizagem e competências
No fim da unidade curricular os estudantes deverão estar familiarizados com a linguagem própria da área científica, sendo capazes de reconhecer, descrever e relacionar diferentes medidas de frequência, associação e impacto, os conceitos de erro aleatório, viés, confundimento e interação, assim como os principais desenhos de estudo utilizados em epidemiologia. Os estudantes deverão ser capazes de realizar, de forma autónoma: tarefas epidemiológicas simples como tabular dados e calcular medidas de frequência, associação e impacto; a análise crítica de artigos científicos; tarefas essenciais para o planeamento de uma investigação epidemiológica, incluindo a revisão da literatura e o desenho do estudo.
Modo de trabalho
Presencial
Programa
Evolução do pensamento epidemiológico.
Medir saúde e doença.
Técnicas de padronização.
Medidas de associação e impacto.
Estudos experimentais.
Estudos observacionais – ecológicos, transversais, de coorte e de caso-controlo.
Revisão sistemática e meta-análise.
Erros aleatórios e erros sistemáticos.
Tipos e avaliação de viéses.
Confundimento e interacção.
Inferência causal.
Planeamento de uma investigação epidemiológica – elaboração da questão científica a testar, seleção dos participantes, estratégias e instrumentos para colheita de dados.
Bibliografia Obrigatória
Leon Gordis; Epidemiology, 5th ed., Philadelphia, PA: Elsevier Sauders, 2014
Observações Bibliográficas
Na bibliografia serão ainda incluídos artigos científicos, outros capítulos de livros ou recursos multimedia de interesse relativamente aos diferentes tópicos em estudo.
Métodos de ensino e atividades de aprendizagem
Tendo a unidade curricular 3ECTs, estima-se um total de 81 horas de trabalho do estudante, das quais 30 são de contacto, distribuídas da seguinte forma:
Uma sessão teórica semanal de 50 min (total: 12 sessões - 10h)
Uma sessão teórico-prática semanal de 120 min, para grupos de não mais de 15 estudantes (total: 10 sessões - 20h)
As metodologias de ensino a utilizar terão como propósito primeiro apresentar a dimensão teórica de conceitos e metodologias essenciais em Epidemiologia. Por outro lado a maior parte das horas de contacto serão distribuídas por sessões teórico-práticas em grupos de não mais de 15 estudantes, de modo a permitir a discussão de grupo, a propósito da resolução de exercícios, incluindo o desenho de uma investigação epidemiológica; a discussão entre pares, com orientação presencial por um docente, será parte essencial do processo de aprendizagem.
A verificação da aquisição de conhecimentos e capacidades contempla a avaliação contínua através de duas provas escritas (uma prova de interpretação e resolução de problemas e outra de análise crítica de um artigo científico com 15 perguntas de resposta por escolha múltipla, sendo o artigo disponibilizado com uma semana de antecedência) e uma prova escrita final de resposta por escolha múltipla a 50 perguntas, que avalia sobretudo conhecimentos factuais mas também se dirige à aptidão para resolver problemas e indagar ainda alguma capacidade de interpretação.
Os vários materiais apresentados como bibliografia/leitura recomendada constituem matéria sobre a qual podem ser avaliados os estudantes, independentemente de esses tópicos terem sido explicitamente tratados durante as aulas.
Os estudantes com estatuto de trabalhador estudante serão avaliados através das mesmas componentes de avaliação.
Nenhuma das componentes da avaliação é eliminatória por si só.
Tipo de avaliação
Avaliação distribuída com exame final
Componentes de Avaliação
Designação |
Peso (%) |
Exame |
80,00 |
Teste |
20,00 |
Total: |
100,00 |
Componentes de Ocupação
Designação |
Tempo (Horas) |
Estudo autónomo |
51,00 |
Frequência das aulas |
30,00 |
Total: |
81,00 |
Obtenção de frequência
Assistência a pelo menos 75% das aulas teórico-práticas.
Fórmula de cálculo da classificação final
A avaliação consistirá de um exame final escrito, correspondendo a 80% da classificação final (16 valores), e de avaliação teórico-prática correspondendo a 20% da classificação final, através duas provas intercalares de avaliação contínua (cada uma correspondendo a 2 valores).
Apenas o exame final, que corresponde a 80% da classificação final, pode ser objeto de avaliação de recurso.
As duas provas intercalares contribuirão para a classificação final independentemente da classificação obtida em cada uma delas, não podendo ser objeto de avaliação de recurso.
Para cada uma das componentes de avaliação contínua a que o estudante falte será considerada a classificação de zero valores no cálculo da classificação final.
Classificação final (0/20) = 1ª prova intercalar (0/2) + 2ª prova intercalar (0/2) + exame final (0/16)
Melhoria de classificação
Realização de novo exame final numa das duas épocas subsequentes à obtenção de aprovação.