Introdução à Medicina II: Informação em Saúde
Áreas Científicas |
Classificação |
Área Científica |
OFICIAL |
Medicina |
Ocorrência: 2012/2013 - 2S
Ciclos de Estudo/Cursos
Docência - Responsabilidades
Docência - Horas
Tipo |
Docente |
Turmas |
Horas |
Teórica |
Totais |
1 |
1,71 |
Ricardo João Cruz Correia |
|
0,33 |
Altamiro Manuel Rodrigues da Costa Pereira |
|
0,11 |
Cristina Maria Nogueira da Costa Santos |
|
0,69 |
João de Almeida Lopes da Fonseca |
|
0,06 |
José Alberto da Silva Freitas |
|
0,23 |
Pedro Pereira Rodrigues |
|
0,29 |
Teorico-Prática |
Totais |
22 |
40,92 |
Sérgio Manuel Moreira Sampaio |
|
3,71 |
José Alberto da Silva Freitas |
|
7,43 |
Cristina Maria Nogueira da Costa Santos |
|
7,43 |
Ricardo João Cruz Correia |
|
3,71 |
Pedro Pereira Rodrigues |
|
7,43 |
Ricardo Filipe Sousa Santos |
|
3,71 |
João de Almeida Lopes da Fonseca |
|
3,71 |
Sandra Filipa Canário Almeida |
|
3,71 |
Língua de trabalho
Português
Objetivos
O exercício da Medicina - baseado na prevenção, diagnóstico, terapêutica e prognóstico da doença, exige, cada vez mais, o recurso a métodos científicos e tecnologias de pesquisa, colheita, armazenamento, processamento, análise, transmissão, avaliação e valorização de dados, informação e conhecimento biomédicos. Com as unidades curriculares de Introdução à Medicina I e II, pretende-se que os estudantes de Medicina contactem com estes métodos e tecnologias, acreditando que, como futuros médicos, terão assim maior facilidade (a) em aprender, condição fundamental para a sua formação básica, especializada e contínua, (b) em investigar, crucial para o avanço do conhecimento médico, (c) em avaliar, essencial para a auditoria médica e melhoria continuada da qualidade da prestação de cuidados de saúde, (d) em partilhar, importante para a comunicação e divulgação da informação entre profissionais de saúde e doentes, (e) em decidir, problemática constante num contexto individual e social, do acto médico e (f) em humanizar-se, condição primeira da relação médico-doente e da relação inter-profissional. Em particular, a unidade curricular de Introdução à Medicina I: Teoria da Medicina discutirá princípios e fundamentos teóricos da prática de Medicina, abordando tópicos de História da Medicina, Bioética e Metodologia de Investigação em Saúde. Por outro lado, a unidade curricular de Introdução à Medicina II: Informação em Saúde abordará tópicos que se inserem nas áreas de Bioestatística e Informática Médica.
Os estudantes deverão ser capazes de recolher, processar, analisar e interpretar dados e informação biomédica. Deverão ser também capazes de identificar, descrever e aplicar conceitos e métodos de estatística e informática – aplicados à prática da Medicina e à investigação clínica e em serviços de saúde – e de perceber a sua importância para a melhoria da qualidade e da eficiência da prestação de cuidados de saúde.
Programa
Bioestatística – estatística descritiva: variáveis categóricas e contínuas, distribuição de frequências e medidas de sumário; apresentação de dados: tabelas e gráficos; probabilidades e distribuições estatísticas; princípios de inferência estatística: estimação de parâmetros, teorema do limite central, erro padrão da média, intervalos de confiança e testes de hipótese; comparação de médias: testes t e one-way ANOVA; testes não paramétricos: Mann-Whitney, Wilcoxon e Kruskal-Wallis; testes de Qui-quadrado e McNemar; correlação de Pearson e Spearman; regressão linear simples e múltipla; regressão logística; análise de sobrevivência; reprodutibilidade e concordância; descrição de métodos e apresentação de resultados estatísticos; métodos estatísticos em meta-análises; análise de dados longitudinais; cálculo de tamanho de amostras.
Informática Médica – definições e conceitos básicos; concepção, implementação e gestão de bases de dados: aquisição, armazenamento e utilização de dados; sistemas de informação em saúde; registos clínicos electrónicos; sistemas de codificação e classificação de dados; normalização da comunicação de dados; segurança em sistemas de informação clínica processamento de sinal e de imagem em Medicina; publicação de informação on-line; e-saúde e telemedicina; avaliação de sistemas de informação em saúde; qualidade de dados em saúde; indicadores de qualidade em saúde; modelação baseada na evidência; extracção de conhecimento de dados em medicina.
Bibliografia Obrigatória
Petrie A, Sabin C; Statistics at a Glance , Blackwell Science Inc, 2005 (2nd Edition)
Shortliffe EH, Cimino JJ; Biomedical Informatics: Computer Applications in Health Care and Biomedicine , Springer, 2006 (3th edition)
Observações Bibliográficas
A maior parte do material didáctico, incluindo material de ensino assistido por computador e diversos textos de apoio desenvolvidos pelos docentes da unidade curricular, está disponível na Intranet dos Estudantes, através de uma plataforma de e-learning. Estas páginas Web poderão ser consultadas nos laboratórios de informática da faculdade ou através de computadores, no exterior, desde que tenham ligação à Internet e o estudante possua login e password pessoais.
Métodos de ensino e atividades de aprendizagem
50 horas de contacto; 3 horas de aulas teóricas ou seminários e 2 horas e 30 minutos de aulas teórico-práticas, por semana.
Software
PASW Statistics 19.0
Tipo de avaliação
Avaliação distribuída com exame final
Componentes de Avaliação
Descrição |
Tipo |
Tempo (Horas) |
Peso (%) |
Data Conclusão |
Participação presencial (estimativa) |
Participação presencial |
0,00 |
|
|
|
Total: |
- |
0,00 |
|
Obtenção de frequência
A obtenção de frequência será a definida no regulamento da FMUP.
Fórmula de cálculo da classificação final
Avaliação distribuída (30%) – Incidirá na avaliação da participação dos estudantes no processo de ensino/aprendizagem da unidade curricular ao longo do semestre e será baseada nos resultados de uma ou mais provas práticas, respondida individualmente durante as aulas teórico-práticas (com ponderação de 20% na nota final), e na avaliação contínua pelo(s) docente(s) envolvido(s) no processo de ensino/aprendizagem de cada estudante (com ponderação de 10% na nota final). A nota relativa à avaliação do(s) docente(s) terá em consideração critérios como assiduidade, pontualidade e participação nas aulas, incluindo a realização dos trabalhos propostos e o comportamento interpessoal.
Avaliação final ou exame teórico (70%) – Os estudantes só poderão apresentar-se a exame final se tiverem 9,50 ou mais valores na avaliação distribuída (em 20 valores). O exame versará o conteúdo teórico do programa da unidade curricular sendo constituído por questões de resposta fechada, simples e múltipla, questões abertas de resposta breve, questões de desenvolvimento e/ou exercícios numéricos. O exame terá a duração de 90 minutos. Só serão aprovados os estudantes que obtiverem uma classificação igual ou superior a 9,50 valores (em 20 valores).
Classificação final – Após a aprovação à unidade curricular, a classificação final, com um máximo de 20 valores, será obtida pela seguinte fórmula:
Classificação Final = 0,2*P + 0,1*D + 0,7*T+ 0,15*C
Onde,
P: Avaliação teórico-prática e prática
D: Avaliação do(s) docente(s)
T: Exame teórico
C: Trabalho complementar (opcional)
Provas e trabalhos especiais
Trabalhos de grupo (complementar, 15%) – O trabalho, opcional, será realizado, tipicamente, por um grupo de 3 a 5 estudantes, sob a orientação ou co-orientação de um docente da disciplina, após aprovação do regente. Os temas dos trabalhos serão propostos e apresentados pelos docentes no início do semestre, podendo também ser propostos pelos alunos. Tipicamente, o trabalho incidirá na implementação de um protocolo de investigação – incluindo a recolha e análise de dados e a apresentação e discussão de resultados – que será apresentado, discutido e avaliado em dois seminários ao longo do semestre coordenados pelo regente da disciplina. No final do semestre, cada grupo deverá entregar o trabalho no formato de artigo científico que será então avaliado por dois outros docentes. A classificação do trabalho, expressa até 3 valores, terá em consideração tanto as apresentações como o documento escrito e será atribuída, igualmente a todos os alunos que participarem, ativamente, no trabalho. No final do ano letivo, está ainda prevista a atribuição de um prémio e menções honrosas aos melhores trabalhos.
Avaliação especial (TE, DA, ...)
Não está prevista nenhuma forma de melhoria da classificação final para além da definida no regulamento da FMUP.
Melhoria de classificação
Não está prevista nenhuma forma de avaliação especial para além da definida no regulamento da FMUP.