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FMUP recebe acreditação na área da Genética

«Selo» abrange vários exames, incluindo teste genético pré-implantação

O Serviço de Genética do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) foi acreditado como Laboratório Clínico para a realização de um conjunto de exames genéticos.

“Esta acreditação reveste-se da maior importância porque poderá destacar o Serviço de Genética da FMUP como um prestador privilegiado de serviços na área dos testes genéticos, explica Filipa Carvalho. Para a responsável do Laboratório e docente da FMUP, este “selo” vem reforçar “a constante determinação de fazer mais e melhor”.

A acreditação abrange uma série de exames desenvolvidos pelo Laboratório Clínico acreditado, como testes genéticos pré-implantação, estudos cromossómicos, estudo molecular de fibrose cística, extração de DNA, entre outros.

Entre os testes genéticos realizados pela FMUP, Filipa Carvalho destaca o teste genético pré-implantação. “Somos referência, uma vez que somos o único laboratório público nacional que realiza esse teste”, sublinha.

A FMUP, através do Serviço de Genética integrado no Departamento de Patologia, realiza anualmente mais de seis mil testes genéticos, dos quais mais de dois mil correspondem a testes acreditados.

A acreditação, atribuída pelo Instituto Português de Acreditação (IPAC), representa, em termos formais, o reconhecimento do cumprimento dos requisitos de qualidade e competência previstos pela Norma NP EN ISO 15189:2014 para a prestação de serviços pelos laboratórios clínico, considerados “essenciais para os cuidados prestados aos utentes”.

De acordo com a referida Norma, “esses serviços incluem as indicações para a requisição, preparação do utente e sua identificação, colheita das amostras, transporte, armazenamento, processamento e realização dos exames laboratoriais das amostras clínicas, bem como a subsequente interpretação, o relatório e o aconselhamento, em adição aos considerandos relativos à segurança e à ética no trabalho do laboratório clínico”.

Segundo Filipa Carvalho, “os próximos passos serão alargar o leque de testes genéticos acreditados”.